_ Logo você vai se acostumar. _ Disse Katrine dirigindo. _ Depois que você se acostuma as coisas não ficam tão ruim.
_ O que vocês fazem ? Digo vocês não são normais.
_ Não, não somos, mas ninguém realmente é normal. _ Ela respondeu divertida. _ Bem, Córius é o que chamamos divertidamente de baú, ele se infiltra nas mentes das pessoas e rouba sua lembranças, Karmos tem o dom da compulsão. Através do toque ele consegue controlar as pessoas como se fossem marionetes.
_ Então foi isso que ele usou comigo?
_ É ela confirmou. _ Kaia pode se transformar em qualquer animal, Daniel é o nosso vidente e eu posso trocar de corpo.
_ Trocar de corpo?_ Perguntei curiosa.
_ Sim, quando chegamos em casa te mostro, se eu usar aqui vou revelar minha presença.
Katrine estava sendo ótima comigo, pelo menos eu teria alguém para conversar.
Enquanto eles conversavam na grande sala oval da casa abandonada, eu estava em um quarto na parte de cima da casa sentada em uma cadeira vendo o pôr do sol. Não dava para ver bem, as arvores e os grandes rochedos atrapalhavam. Apenas os raios dourados escapavam.
Talvez fosse a ultima vez que eu visse algo assim, eu não sabia se no outro lado haveria algo assim já que as trevas dominavam.
_ Já vamos. _ Disse Katrine aparecendo atrás de mim.
Ela carregou minhas malas para a sala, onde estavam todos e uma coisa estranha e brilhante bem no centro.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
_ Sinto, mas eles fizeram patê do seu bichinho de estimação.
Mais uma morte, ainda bem que eu e Lira não éramos muito apegadas.
_ Meu quarto é lá em cima. _ avisei.
Lá em cima as coisas estavam normais, peguei minhas malas e comecei a colocar minhas roupas, Katrine estava me ajudando.
_ Vamos? _Ela disse pegando minhas malas.
_ Ainda não, tenho que fazer uma coisa antes.
Liguei para o Gômer para me demitir, Leandro não aceitou de primeira, tive que dizer que ia para a Romênia dá um tempo ficar com a minha tia. Fingir que estava traumatizada, em estado de choque.
O pessoal da faculdade se sensibilizou muito com a minha voz frágil e entenderão a minha situação.
_ Podemos ir agora? _ Perguntou Katrine se jogando no sofá.
_ Ainda não, tenho que ligar para uma pessoa importante.
Eu tinha salvado na bina do telefone o numero da onde minha tia havia me ligado pela ultima vez. Era um hotel e ela não estava, havia acabado de sair para a convenção, eles mandaram minha ligação para o telefone do quarto dela, para que deixasse o recado.
_ Oi tia é a Angélica. Espero que esteja tudo bem, liguei para avisar que não estou mais na sua casa. Aconteceram algumas coisas e estou partindo, não se preocupe estou bem. Assim que eu puder ligo para dizer onde estou. Beijos te – amo.
_ Eu vou poder voltar? _ Perguntei quando desliguei.
_ Quando você aprender a esconder sua presença, poderá voltar, mas apenas para visitar.
_ E isso demora?
_ Vai depender de você.
_ Você demorou muito?
_ Três meses, se você tiver sorte consegue em um mês.
Era aí que estava à questão, sorte.
_ Vamos. _ Ela pegou as malas e colocou no carro.
Tranquei a casa e guardei a chave, eu iria sentir falta dali, do lugar que me adotou.
Mais uma morte, ainda bem que eu e Lira não éramos muito apegadas.
_ Meu quarto é lá em cima. _ avisei.
Lá em cima as coisas estavam normais, peguei minhas malas e comecei a colocar minhas roupas, Katrine estava me ajudando.
_ Vamos? _Ela disse pegando minhas malas.
_ Ainda não, tenho que fazer uma coisa antes.
Liguei para o Gômer para me demitir, Leandro não aceitou de primeira, tive que dizer que ia para a Romênia dá um tempo ficar com a minha tia. Fingir que estava traumatizada, em estado de choque.
O pessoal da faculdade se sensibilizou muito com a minha voz frágil e entenderão a minha situação.
_ Podemos ir agora? _ Perguntou Katrine se jogando no sofá.
_ Ainda não, tenho que ligar para uma pessoa importante.
Eu tinha salvado na bina do telefone o numero da onde minha tia havia me ligado pela ultima vez. Era um hotel e ela não estava, havia acabado de sair para a convenção, eles mandaram minha ligação para o telefone do quarto dela, para que deixasse o recado.
_ Oi tia é a Angélica. Espero que esteja tudo bem, liguei para avisar que não estou mais na sua casa. Aconteceram algumas coisas e estou partindo, não se preocupe estou bem. Assim que eu puder ligo para dizer onde estou. Beijos te – amo.
_ Eu vou poder voltar? _ Perguntei quando desliguei.
_ Quando você aprender a esconder sua presença, poderá voltar, mas apenas para visitar.
_ E isso demora?
_ Vai depender de você.
_ Você demorou muito?
_ Três meses, se você tiver sorte consegue em um mês.
Era aí que estava à questão, sorte.
_ Vamos. _ Ela pegou as malas e colocou no carro.
Tranquei a casa e guardei a chave, eu iria sentir falta dali, do lugar que me adotou.
Me vi colocando pesos em uma balança. Em um lado, meu lado egoísta com os meus desejos, as vidas das pessoas que seriam sacrificadas por ele. Em outro lado o que eu podia chamar de “destino” e a vida das pessoas que eu poderia ajudar a salvar.
Eu queria ser medica para salvar vidas, não iria ser tão diferente no outro lado, eu estaria salvando. A diferença era que eu estaria arriscando a minha também.
_ Qual é a sua escolha?
_ Eu vou ir com vocês. Respondi um pouco incerta.
_ Fez a melhor escolha. _ Ele disse contente.
Eu esperava que sim, tenho certeza que não haveria mais volta.
_ Vamos voltar à noite. Você pode voltar a sua casa para se trocar e pegar suas coisas. Katrine irá com você.
Katrine Mcgold era bem diferente dos demais, enquanto os outros me ignoravam e não respondiam as minhas perguntas, ela era bem comunicativa e simpática.
Do trajeto da casa abandonada até a minha ela me interrogou. Minha idade, preferências, desejos, signo, namorados, emprego, filhos, família, faculdade.
_ Você mora com seus pais? _ Ela perguntou.
_ Não, moro sozinha. Minha mãe morreu quando nasci e meu pai quando fiz oito anos.
_Sinto muito. _ ela sorriu delicadamente.
_ Não sinta, não foi sua culpa.
O clima ficou um pouco tenso, era normal depois das pessoas saberem o motivo da minha independência, a minha “sorte” espantava.
_ Nossa! _Ela disse quando parou em frente da casa. _ Essa casa é sua?
_ Na verdade não. Ela é da minha tia, ela mora na Romênia e eu cuido pra ela.
_ É linda. _ Ela declarou.
A porta estava encostada, na correria de fugir eu me esqueci completamente da casa.
_ Vou na frente para ter certeza que está tudo bem. _Ela disse abrindo a porta.
Ela entrou e saiu rápido com algo escondido atrás das costas.
_ O que é
Ela tirou a mão que estava escondida revelando um cadáver pequeno esmagado, branco com manchas vermelhas. Era o corpo de Lira.
Eu queria ser medica para salvar vidas, não iria ser tão diferente no outro lado, eu estaria salvando. A diferença era que eu estaria arriscando a minha também.
_ Qual é a sua escolha?
_ Eu vou ir com vocês. Respondi um pouco incerta.
_ Fez a melhor escolha. _ Ele disse contente.
Eu esperava que sim, tenho certeza que não haveria mais volta.
_ Vamos voltar à noite. Você pode voltar a sua casa para se trocar e pegar suas coisas. Katrine irá com você.
Katrine Mcgold era bem diferente dos demais, enquanto os outros me ignoravam e não respondiam as minhas perguntas, ela era bem comunicativa e simpática.
Do trajeto da casa abandonada até a minha ela me interrogou. Minha idade, preferências, desejos, signo, namorados, emprego, filhos, família, faculdade.
_ Você mora com seus pais? _ Ela perguntou.
_ Não, moro sozinha. Minha mãe morreu quando nasci e meu pai quando fiz oito anos.
_Sinto muito. _ ela sorriu delicadamente.
_ Não sinta, não foi sua culpa.
O clima ficou um pouco tenso, era normal depois das pessoas saberem o motivo da minha independência, a minha “sorte” espantava.
_ Nossa! _Ela disse quando parou em frente da casa. _ Essa casa é sua?
_ Na verdade não. Ela é da minha tia, ela mora na Romênia e eu cuido pra ela.
_ É linda. _ Ela declarou.
A porta estava encostada, na correria de fugir eu me esqueci completamente da casa.
_ Vou na frente para ter certeza que está tudo bem. _Ela disse abrindo a porta.
Ela entrou e saiu rápido com algo escondido atrás das costas.
_ O que é
Ela tirou a mão que estava escondida revelando um cadáver pequeno esmagado, branco com manchas vermelhas. Era o corpo de Lira.
_ Isso. _ Ele disse simplesmente com um sorriso.
Vozes começaram a sussurrar na minha cabeça.
“As asas de um anjo, o céu. A calda de um demônio, o inferno.”
_ Ela está bem? _ Perguntou Katrine.
_ O quebra-cabeça está se encaixando. _ Respondeu Karmos.
_ Eu sou Zafiriel?_ Perguntei ainda meio confusa.
Era quem o demônio estava procurando e meus amigos haviam morrido por isso.
_ Ficou bem claro que sim. _ Daniel respondeu.
_ Você não pertence á essa dimensão, não sei como veio parar nesse lado._ Disse Karmos.
_ Como assim, não sou daqui? Eu nasci aqui. _ Protestei.
_ Sabemos disso, mas esse lado não é o certo. Nosso mundo tem duas dimensões. Essa onde as pessoas normais vivem suas vidas pacatas e monótonas e a outra onde os demônios atacam, onde as trevas estão dominando.
Eu estava tendo certa dificuldade para entender agora com essa coisa de dimensões. Vivo onde ele descreveu se pacato e monótono, eu tenho uma vida aqui, objetivos e família apesar de só ter a tia Danna. Ele não estava esperando que eu embarcasse nessa história e que fosse com ele para essa tal dimensão.
Então era por isso que os Monte Negro só apareciam de vez em quando, eles caçavam monstros no outro lado.
_ Isso tudo significa que terei que ir com vocês, para essa dimensão?
_ Claro, ao menos que você queira morrer ou ser culpada por mais mortes. _ Disse a morena.
_ Kaia! _ Karmos chamou a atenção dela. _ Pode escolher Angélica. Se vai conosco e aceita seu destino, ou se fica aqui vendo pessoas inocentes sendo mortas. Enquanto um do outro lado estiver aqui, eles estarão também.
Minha consciência pesou, as pessoas iriam morrer por minha culpa. Mesmo podendo escolher entre ir e ficar ele colocou bem destacadamente o que aconteceria, o que era meio chantagem emocional.
Eu não queria que mais pessoas morressem duas já foram mais que suficientes e desnecessárias, mas também eu não queria desistir da minha vida. Ela não era lá maravilhosa, mas eu tinha planos, objetivos, sonhos e desejos.
Vozes começaram a sussurrar na minha cabeça.
“As asas de um anjo, o céu. A calda de um demônio, o inferno.”
_ Ela está bem? _ Perguntou Katrine.
_ O quebra-cabeça está se encaixando. _ Respondeu Karmos.
_ Eu sou Zafiriel?_ Perguntei ainda meio confusa.
Era quem o demônio estava procurando e meus amigos haviam morrido por isso.
_ Ficou bem claro que sim. _ Daniel respondeu.
_ Você não pertence á essa dimensão, não sei como veio parar nesse lado._ Disse Karmos.
_ Como assim, não sou daqui? Eu nasci aqui. _ Protestei.
_ Sabemos disso, mas esse lado não é o certo. Nosso mundo tem duas dimensões. Essa onde as pessoas normais vivem suas vidas pacatas e monótonas e a outra onde os demônios atacam, onde as trevas estão dominando.
Eu estava tendo certa dificuldade para entender agora com essa coisa de dimensões. Vivo onde ele descreveu se pacato e monótono, eu tenho uma vida aqui, objetivos e família apesar de só ter a tia Danna. Ele não estava esperando que eu embarcasse nessa história e que fosse com ele para essa tal dimensão.
Então era por isso que os Monte Negro só apareciam de vez em quando, eles caçavam monstros no outro lado.
_ Isso tudo significa que terei que ir com vocês, para essa dimensão?
_ Claro, ao menos que você queira morrer ou ser culpada por mais mortes. _ Disse a morena.
_ Kaia! _ Karmos chamou a atenção dela. _ Pode escolher Angélica. Se vai conosco e aceita seu destino, ou se fica aqui vendo pessoas inocentes sendo mortas. Enquanto um do outro lado estiver aqui, eles estarão também.
Minha consciência pesou, as pessoas iriam morrer por minha culpa. Mesmo podendo escolher entre ir e ficar ele colocou bem destacadamente o que aconteceria, o que era meio chantagem emocional.
Eu não queria que mais pessoas morressem duas já foram mais que suficientes e desnecessárias, mas também eu não queria desistir da minha vida. Ela não era lá maravilhosa, mas eu tinha planos, objetivos, sonhos e desejos.
Demônios, eu nunca havia pensando neles.
_ Aquilo eram demônios? _ Eu estava incrédula.
_ Eram. _ Ele confirmou como se estivesse feliz.
_ Por que eles estão atrás de mim?
Eu não era uma pessoa ruim e nem boa demais, não era possível que eu estivesse os perturbando e nem sendo admirada por eles.
Os outros me olhavam, dava pra ver que eles também queriam saber o motivo dos demônios deles do nada começarem a me atacar. Karmos saiu de onde ele estava e veio até mim.
_ Fique calma. _ Ele disse colocando a mão sobre meu ombro. _ Com licença. _ Ele disse abaixando a alça da minha camisola.
Minha respiração parou, a alça era fina e fria, sua mão pousou quente sobre minha pele. O seu olhar se encheu de surpresa e alegria.
_ É esse o motivo. _ Ele contornou minha marca de nascença com o dedo.
Pude sentir meu ombro formigar, como naquela vez no restaurante quando ele pegou em meu braço e de novo eu senti uma sensação estranha.
_ Isso pode ser uma tatuagem. _ Disse Córius.
_ Tenho certeza de que quando tentou fuçar a mente dela, não conseguiu. _ Respondeu Karmos colocando a alça da camisola no lugar.
“Fuçar minha mente”, aquilo não me pareceu legal.
_ Aquelas coisas estão atrás de mim, por isso? _ Massageie meu ombro, ele ainda formigava.
_ Sabe Angélica, isso não é uma marca de nascença comum. Há uma historia para essa marca.
Que não era comum eu sabia, qual é o numero de bebês que nascem com uma asa e uma calda tatuadas no ombro. No começo meu pai disse que era apenas um borrão, mas com o tempo foi tomando forma.
_ A historia diz que um ser celestial, desistiu de algo importante para si para ajudar as pessoas e que esse ser foi marcado pelos dois mundos.
_ O céu e o inferno. _ As palavras saíram espontâneas da minha boca.
_ Aquilo eram demônios? _ Eu estava incrédula.
_ Eram. _ Ele confirmou como se estivesse feliz.
_ Por que eles estão atrás de mim?
Eu não era uma pessoa ruim e nem boa demais, não era possível que eu estivesse os perturbando e nem sendo admirada por eles.
Os outros me olhavam, dava pra ver que eles também queriam saber o motivo dos demônios deles do nada começarem a me atacar. Karmos saiu de onde ele estava e veio até mim.
_ Fique calma. _ Ele disse colocando a mão sobre meu ombro. _ Com licença. _ Ele disse abaixando a alça da minha camisola.
Minha respiração parou, a alça era fina e fria, sua mão pousou quente sobre minha pele. O seu olhar se encheu de surpresa e alegria.
_ É esse o motivo. _ Ele contornou minha marca de nascença com o dedo.
Pude sentir meu ombro formigar, como naquela vez no restaurante quando ele pegou em meu braço e de novo eu senti uma sensação estranha.
_ Isso pode ser uma tatuagem. _ Disse Córius.
_ Tenho certeza de que quando tentou fuçar a mente dela, não conseguiu. _ Respondeu Karmos colocando a alça da camisola no lugar.
“Fuçar minha mente”, aquilo não me pareceu legal.
_ Aquelas coisas estão atrás de mim, por isso? _ Massageie meu ombro, ele ainda formigava.
_ Sabe Angélica, isso não é uma marca de nascença comum. Há uma historia para essa marca.
Que não era comum eu sabia, qual é o numero de bebês que nascem com uma asa e uma calda tatuadas no ombro. No começo meu pai disse que era apenas um borrão, mas com o tempo foi tomando forma.
_ A historia diz que um ser celestial, desistiu de algo importante para si para ajudar as pessoas e que esse ser foi marcado pelos dois mundos.
_ O céu e o inferno. _ As palavras saíram espontâneas da minha boca.
7. A escolha
A minha vontade de saber o que era aquilo tudo fugiu primeiro que minhas perguntas.
Sinceramente eu pensei na possibilidade de correr, o que era impossível. Antes que eu desse o segundo passo eles já haveriam me imobilizado. Minha boca havia ficado seca e minha mente num branco total.
Medo? Talvez.
_ Nós somos um tipo de guardas e protegemos as pessoas de coisas como aquelas que te perseguiram. _ Disse Karmos devagar.
_ O que são aquelas coisas? _ Conseguir falar.
_ Você acredita em Deus? _ Ele respondeu com outra pergunta
Minhas visitas á igreja eram raras, uma vez ao ano, talvez, mas eu acreditava que havia um alguém que fez tudo isso. A ideia de tudo ter acontecido por uma explosão não me agradava.
Balancei a cabeça dizendo que sim.
_ E em demônios, você acredita?
Na ultima vez que visitei uma igreja e isso já faz tempo. A pregação foi relacionada ao paraíso e ao inferno, o padre falou pouco do paraíso e se centrou mais no inferno. Acho que o inferno chama mais atenção das pessoas por ter fama de ruim e falar dele deixa as pessoas mais atentas.
Ele disse algumas coisas sobre os demônios, disse que um dia já foram anjos, mas se voltaram contra Deus juntamente com Lúcifer que se tornou orgulhoso do poder que Deus lhe deu e não aceitava a servi uma criação de Deus, “O Homem”. O arcanjo Miguel juntamente com os anjos leais á Deus o expulsou juntamente com os seus seguidores.
Sinceramente eu pensei na possibilidade de correr, o que era impossível. Antes que eu desse o segundo passo eles já haveriam me imobilizado. Minha boca havia ficado seca e minha mente num branco total.
Medo? Talvez.
_ Nós somos um tipo de guardas e protegemos as pessoas de coisas como aquelas que te perseguiram. _ Disse Karmos devagar.
_ O que são aquelas coisas? _ Conseguir falar.
_ Você acredita em Deus? _ Ele respondeu com outra pergunta
Minhas visitas á igreja eram raras, uma vez ao ano, talvez, mas eu acreditava que havia um alguém que fez tudo isso. A ideia de tudo ter acontecido por uma explosão não me agradava.
Balancei a cabeça dizendo que sim.
_ E em demônios, você acredita?
Na ultima vez que visitei uma igreja e isso já faz tempo. A pregação foi relacionada ao paraíso e ao inferno, o padre falou pouco do paraíso e se centrou mais no inferno. Acho que o inferno chama mais atenção das pessoas por ter fama de ruim e falar dele deixa as pessoas mais atentas.
Ele disse algumas coisas sobre os demônios, disse que um dia já foram anjos, mas se voltaram contra Deus juntamente com Lúcifer que se tornou orgulhoso do poder que Deus lhe deu e não aceitava a servi uma criação de Deus, “O Homem”. O arcanjo Miguel juntamente com os anjos leais á Deus o expulsou juntamente com os seus seguidores.
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