quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O plano B não era engenhoso e todos sabiam que dependeria da sorte. Desarmados, a sorte era a única que podíamos contar. Eu pensava em como iria resistir a queimação que vinha do meu ombro originada pela marca.
Os guardas pegaram e avaliaram nossos convites, cópias perfeitas, os rasgaram e nos deram passagem. Caminhando pelo jardim, víamos uma grande casa de estilo medieval, parecia um daqueles castelos antigos. Havia outras pessoas juntamente conosco que conversavam e riam alto com taças nas mãos.
Daniel caminhava elegantemente, atraia olhares de muitos ali, principalmente femininos. Me senti com sorte e julguei esse pensamento como “ sem sentido “.
A frente estava Galápagos com Pandora ao seu lado, sua expressão não foi uma das melhores quando viu Daniel, creio que ele não esperava vê-lo.
_ Você veio, Daniel. _ Ele disse o reparando. Galápagos trajara um terno branco com uma gravata vermelha, calça preta e seus cabelos prateados estavam bem penteados.
_ Para a sua alegria. _ Daniel retrucou.
Galápagos o ignorou e dirigiu sua atenção a mim e como fez com Daniel ele me avaliou e pelo sorriso de canto, gostou do que viu.
_ Esta belíssima, querida Angélica. _ Ele disse puxando minha mão para seus lábios.
Agradeci com um sorriso.
_ Espero ter a oportunidade de tira - lá para dançar, antes de precisarmos0 fugir. _ Seu olhar atacou Daniel.
_ Se o parceiro dela deixar. _ Daniel sorriu. _ Tente na próxima vez. _ Ele disse me encaminhando para dentro.
Dentro do casarão uma decoração magnífica. Um extenso tapete vermelho que vinha afinando até a porta. Devia ser das escadas que surgiria os líderes.
Uma suave orquestra regia uma bela melodia. Havia dançarinos, bailarinos que se expressavam gloriosamente, garçons bem vestidos e bonitos, trapezistas e equilibristas que distraiam as pessoas. Todos mascarados como ordenado.
Era tudo incrível, irreal, aparentava normal, um sonho perfeito.
_ Nunca acredite de imediato no que ver. _ Sussurrou Daniel.
Me tirou do transe, eu estava absorvida naquela maravilha que não tinha nada de má, nada de perigoso.
Ele me levou para uma das mesas douradas com cadeiras almofadas muito confortável. Ele puxou uma cadeira para mim e em seguida foi se sentar a minha frente, sorrir em forma de agradecimento.
Em um gesto ingênuo ele retirou a cartola e balançou sua vasta cabeleira negra a deixando desalinhada. Foi o movimento mais sexy que presenciei. Em seguida ele colocou a máscara e fez com um gesto que eu colocasse a minha.
Seguidamente um garçom veio nos servi, uma taça de vidro grosso contendo vinho, podia ser de cristal.
_ Não beba ainda. _ Ele pediu. Deu um gole degustando o vinho e o engoliu. _ Pode beber ele autorizou. _ Mas por favor, não vá ficar bêbada.

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