quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

_ Tem sorte. _ Daniel disse se colocando á minha frente.
Ele viu o desentendimento em minha face.
_ Estou te salvando novamente. _ Continuou ele.
Ele gostava de falar isso, que estava me salvando.
_ Não vejo nenhum demônio. _ Olhei para os lados.
_ É porque Galápagos é um pouco lento.
_ Dá pra ver o quanto você é eficiente. _ Disse saindo de sua frente.
_ Não vai gostar de está com ele . _ Ele disse se colocando entre mim novamente. _ E sabe disso..
_ Não sei se sei isso. _ Sorrir. _ Me viu entediada com ele?
_ Não. _ Sua expressão era de alguém desapontado. _ A vi comigo. _ E sua expressão mudou para sacrifício.
_ O cordeiro para o sacrifício. _ Rir da cara dele. _ Me salvando você pode condenar os outros.
O olhar que me atacou seguidamente era o mesmo que havia atacado Galápagos na reunião.
_ Gosto de coisas difíceis. _Ele estendeu o braço.
Queria não pegar, já podia sentir o ador da raiva de Kaia, ela ficaria sozinha.
_ E Kaia? _ Perguntei a olhando discretamente.
_ Gabriel estará com ela.
Ele continuou com o braço estendido.
_ Quando decidirem, nos avisem. _ Disse Córius me lembrando que não estávamos só.
Sentir meu rosto queimando, passei o braço pelo o de Daniel, aceitando-o.
_ Até que fim. _ Suspirou ele. _ Vamos pessoal nossa carona chegou.
Duas limousines brancas nos esperavam, quatro casais em cada uma. Ficamos junto com Anita e Karmos que conversavam pelo pouco de atenção que dei a única coisa que entendi foi algo relacionado a Gabriel.
Eu estava quieta num canto e Daniel em outro, não nos falávamos, os dois com medo da aproximação. Por quê sim eu estava com medo dele se aproximar e eu perder o controle. Perto dele eu ficava incerta.
Um pouco de preocupação me perturbava, nossas presenças estavam completamente invisíveis, fingíamos ser pessoas normais e isso requereu trabalho.
Tivemos que fazer nossos dons adormecerem, os psíquicos foram guardados no fundo da cabeça, Córius chegou a reclamar de dor de cabeça. Os chamados “ Espirituais “ foram trancados a sete chaves e os físicos chamados “ Carnais” como o de Delies, não deram muito trabalhos.
Mas o grande X era Daniel, ele não podia dominar seu dom. A grande interrogação em minha cabeça era como Karmos havia permitido a presença dele ali? Pra mim soava como irresponsabilidade.
Os carros pararão um atrás do outro em frente a uma grande entrada com guardas grandes que dava, sorrisos aterrorizantes ao convidados.
_ Se algo dê errado fugiremos pela mata do parque, eu e Daniel, conhecemos bem essa área.

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