Havia uma lareira acesa, o fogo que nela crepitava era de chama azulada, outra coisa estranha. A porta se fechou num estrondo quando Córius passou, dava pra ver que ele era o nervosinho do grupo. Todos estavam ali, todos daquele jantar no Gômer. Córius, Katrine, Daniel, a morena e Karmos.
Karmos estava sentado em uma das velhas cadeiras almofadada de costa para nós, Katrine estava ao seu lado de frente, ela sorriu quando me viu. Eu estava na jaula com os leões, agora restava eu saber se eram adestrados.
_ E agora? Eu vou saber o que significa isso?
Ninguém disse nada, apenas me olharam, tão curiosos quanto os meus, mas eu não estava nem aí, eu queria saber o que realmente estava acontecendo.
_ Tudo que quiser. _ Respondeu Karmos se levantando e se voltando á mim.
_________________________________________________________
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Seus olhos eram incríveis, de um verde escuro brilhante, abaixo do olho esquerdo dele havia uma cruz pequena tatuada.
_ Ela é o nosso problema. _ Foi à vez de Daniel olhar pra mim.
Eu sabia desde do primeiro momento que botei os olho neles que eram estranhos, principalmente esse Daniel. Foi a minha vez de ficar calada apesar da vontade de metralhá-los de perguntas.
Minha cabeça estava doendo, na verdade umas pontadas estranhas como se estivesse me espetando, aquilo estava me incomodando.
_ Pare com isso Córius. _ Daniel pediu.
Então o nome do ruivo era realmente Córius e ele deu uma risada nervosa depois do pedido de Daniel.
O carro caminhava solitário pela estrada, eu conhecia aquele caminho, ele levava a grande casa abandonada que o povo gostava de dizer que era assombrada.
Quando eu estava na oitava série eu e alguns alunos da turma formos conhecê-la. Armados de lanternas e alguns pedaços de pau, formos fazer um passeio nela. A casa era grande, o que ela tinha de grande ela tinha de sem graça. Formos lá imaginando ver fantasmas, algum monstro, sacrifício, alguma assombração, qualquer coisa que nos fizesse sair correndo e gritando, mas não encontramos nada. Saímos dela bem decepcionados.
O carro parou em frente da casa, antigamente ela era a mais bela dali. Jardim perfeito, decoração magnífica e cor viva. Isso antes de eu nascer, minha tia era apaixonada por ela, ela tem um toque medieval, mas é moderna.
Na porta da casa estava a morena de traços asiáticos, com certeza esperando o namorado.
Eles saíram do carro e em seguida Daniel veio abrir a porta pra mim. Apesar de não ser de falar ele era adorável como cavalheiro. Ele caminhou na minha frente e Córius atrás, eu estava parecendo uma celebridade, com seguranças.
Ao passar a morena me mediu dos pés a cabeça me fazendo lembrar que eu estava de camisola e com os pés descalços.
Dentro a casa continuava a mesma, só quem agora suas paredes estavam manchadas por pichações. A morena agora andava ao meu lado e sua cara não era nada amigável.
Eles me levaram para a sala oval. Eu já havia estado ali com a turma, era sala que eles falavam onde era o “Portal dos Fantasmas”, bem que a gente queria que fosse mesmo.
_ Ela é o nosso problema. _ Foi à vez de Daniel olhar pra mim.
Eu sabia desde do primeiro momento que botei os olho neles que eram estranhos, principalmente esse Daniel. Foi a minha vez de ficar calada apesar da vontade de metralhá-los de perguntas.
Minha cabeça estava doendo, na verdade umas pontadas estranhas como se estivesse me espetando, aquilo estava me incomodando.
_ Pare com isso Córius. _ Daniel pediu.
Então o nome do ruivo era realmente Córius e ele deu uma risada nervosa depois do pedido de Daniel.
O carro caminhava solitário pela estrada, eu conhecia aquele caminho, ele levava a grande casa abandonada que o povo gostava de dizer que era assombrada.
Quando eu estava na oitava série eu e alguns alunos da turma formos conhecê-la. Armados de lanternas e alguns pedaços de pau, formos fazer um passeio nela. A casa era grande, o que ela tinha de grande ela tinha de sem graça. Formos lá imaginando ver fantasmas, algum monstro, sacrifício, alguma assombração, qualquer coisa que nos fizesse sair correndo e gritando, mas não encontramos nada. Saímos dela bem decepcionados.
O carro parou em frente da casa, antigamente ela era a mais bela dali. Jardim perfeito, decoração magnífica e cor viva. Isso antes de eu nascer, minha tia era apaixonada por ela, ela tem um toque medieval, mas é moderna.
Na porta da casa estava a morena de traços asiáticos, com certeza esperando o namorado.
Eles saíram do carro e em seguida Daniel veio abrir a porta pra mim. Apesar de não ser de falar ele era adorável como cavalheiro. Ele caminhou na minha frente e Córius atrás, eu estava parecendo uma celebridade, com seguranças.
Ao passar a morena me mediu dos pés a cabeça me fazendo lembrar que eu estava de camisola e com os pés descalços.
Dentro a casa continuava a mesma, só quem agora suas paredes estavam manchadas por pichações. A morena agora andava ao meu lado e sua cara não era nada amigável.
Eles me levaram para a sala oval. Eu já havia estado ali com a turma, era sala que eles falavam onde era o “Portal dos Fantasmas”, bem que a gente queria que fosse mesmo.
_ Nossa!_ Exclamei surpresa com aquilo tudo. _ E agora vai me contar o que é..._ não conseguir terminar.
Ele estava daquele jeito, como daquela vez no restaurante, com os olhos amarelos cor de ouro e com os lábios mexendo rapidamente. Me afastei um pouco me escorando em outra árvore, aquilo me assustava.
Seus lábios pararam e seus olhos voltaram a ficar negros.
_ O que foi isso?
_ Vamos para lá. _ Ele apontou. _ Tem uma carona lá para nós. _ Ele disse não respondendo minha pergunta.
Ele começou a andar e então parou quando percebeu que eu não estava o seguindo.
_ Vamos! _ Ele ordenou.
_ Eu não vou a lugar nenhum, eu quero saber o que está acontecendo.
_ Se ficar vai morrer.
_ Talvez eu deva. Era pra mim está morta, meus amigos morreram por minha culpa. Aquelas coisas me querem e eu estou com um cara estranho.
_ Se você vier comigo vai sabe o motivo de tudo isso. Não vou obrigá-la, se quiser venha se não continue sem saber o que realmente é tudo isso e se lamente pelas mortes. Acredite não serão só essas.
O que me deixava irada e que eu sabia que ele estava certo, a minha curiosidade geralmente me dominava. Eu não disse nada apenas caminhei, para o lado dele.
Estávamos caminhando por uma trilha, ainda estávamos no bairro, na parte das montanhas, imaginei que podia ter algum perigo ali, ursos para ser mais exata. Mas para quem havia enfrentado aquelas coisas, um urso não seria nada pra ele, pelo menos era o que eu esperava.
Em frente da saída da trilha, na estrada, havia um carro preto o mesmo que eles usaram na noite do jantar.
Daniel abriu a porta de trás pra mim, dentro do carro estava o ruivo, Córius acho que era esse o nome dele.
_ Vamos logo. _ Daniel disse sentando ao lado dele.
_ Não usou o carro como bomba, usou? _ O ruivo perguntou.
_ Deram trabalho.
_ Espero que tenha valido a pena. _ Ele disse olhando pra mim.
Ele estava daquele jeito, como daquela vez no restaurante, com os olhos amarelos cor de ouro e com os lábios mexendo rapidamente. Me afastei um pouco me escorando em outra árvore, aquilo me assustava.
Seus lábios pararam e seus olhos voltaram a ficar negros.
_ O que foi isso?
_ Vamos para lá. _ Ele apontou. _ Tem uma carona lá para nós. _ Ele disse não respondendo minha pergunta.
Ele começou a andar e então parou quando percebeu que eu não estava o seguindo.
_ Vamos! _ Ele ordenou.
_ Eu não vou a lugar nenhum, eu quero saber o que está acontecendo.
_ Se ficar vai morrer.
_ Talvez eu deva. Era pra mim está morta, meus amigos morreram por minha culpa. Aquelas coisas me querem e eu estou com um cara estranho.
_ Se você vier comigo vai sabe o motivo de tudo isso. Não vou obrigá-la, se quiser venha se não continue sem saber o que realmente é tudo isso e se lamente pelas mortes. Acredite não serão só essas.
O que me deixava irada e que eu sabia que ele estava certo, a minha curiosidade geralmente me dominava. Eu não disse nada apenas caminhei, para o lado dele.
Estávamos caminhando por uma trilha, ainda estávamos no bairro, na parte das montanhas, imaginei que podia ter algum perigo ali, ursos para ser mais exata. Mas para quem havia enfrentado aquelas coisas, um urso não seria nada pra ele, pelo menos era o que eu esperava.
Em frente da saída da trilha, na estrada, havia um carro preto o mesmo que eles usaram na noite do jantar.
Daniel abriu a porta de trás pra mim, dentro do carro estava o ruivo, Córius acho que era esse o nome dele.
_ Vamos logo. _ Daniel disse sentando ao lado dele.
_ Não usou o carro como bomba, usou? _ O ruivo perguntou.
_ Deram trabalho.
_ Espero que tenha valido a pena. _ Ele disse olhando pra mim.
Ele suspirou: _ Está bem.
Eu não podia ver o rosto dele, mas tinha certeza que sua expressão estaria me acusando de chantagem.
_ Meu nome é Daniel Monte Negro. _ Ele disse mostrando sua face. _E eu vim te salvar, de novo. Ele disse fazendo destacar o “de novo”. _ Agora, por favor, temos que ir.
Daniel Monte Negro, um dos donos do restaurante, o esquisito.
_ Pra onde vai me levar?
_ Para um lugar longe deles. _ Ele afastou a cortina da janela, mostrando a razão dos meus problemas.
Lá fora havia duas daquelas criaturas de ontem. Elas haviam me perseguido.
_ Eu tenho que me trocar.
Eu estava com a minha camisola cor de pérola que era fina e um pouco transparente.
_ Não temos tempo pra isso. _ Ele disse para em seguida me arrastar.
A casa estremeceu e começou a tremer, elas estavam atacando. Daniel me puxou para fora de casa, estávamos entrando no carro quando uma delas nos viu.
_Aperte o cinto. _ Ele disse arrancado.
Atrás de nós estava vindo às criaturas.
_ O que é isso? O que são eles? O que é você? O que eles querem comigo?
As perguntas saiam automaticamente sem controle. Ele não respondeu, pegou o celular e ligou.
_ Estou com ela. _ Ele disse. _ Eu sei, mas eu estou com dois problemas me seguindo, talvez demore._ Ele suspirou. _ Ok. _Ele disse antes de desligar.
Ele fez uma virada brusca entrando em uma pequena área verde que havia ali, perto da montanha.
_ Pra onde está me levando?
Ele não respondeu.
_ Desce do carro. _ Ele mandou.
_ O quê?
_ Desce do carro. _ Ele repetiu sem paciência saindo do carro.
Ele me levou para trás de uma árvore, logo as criaturas apareceram e se agarraram no carro que explodiu lançando agulhas grossas que as fizeram desaparecer.
Eu não podia ver o rosto dele, mas tinha certeza que sua expressão estaria me acusando de chantagem.
_ Meu nome é Daniel Monte Negro. _ Ele disse mostrando sua face. _E eu vim te salvar, de novo. Ele disse fazendo destacar o “de novo”. _ Agora, por favor, temos que ir.
Daniel Monte Negro, um dos donos do restaurante, o esquisito.
_ Pra onde vai me levar?
_ Para um lugar longe deles. _ Ele afastou a cortina da janela, mostrando a razão dos meus problemas.
Lá fora havia duas daquelas criaturas de ontem. Elas haviam me perseguido.
_ Eu tenho que me trocar.
Eu estava com a minha camisola cor de pérola que era fina e um pouco transparente.
_ Não temos tempo pra isso. _ Ele disse para em seguida me arrastar.
A casa estremeceu e começou a tremer, elas estavam atacando. Daniel me puxou para fora de casa, estávamos entrando no carro quando uma delas nos viu.
_Aperte o cinto. _ Ele disse arrancado.
Atrás de nós estava vindo às criaturas.
_ O que é isso? O que são eles? O que é você? O que eles querem comigo?
As perguntas saiam automaticamente sem controle. Ele não respondeu, pegou o celular e ligou.
_ Estou com ela. _ Ele disse. _ Eu sei, mas eu estou com dois problemas me seguindo, talvez demore._ Ele suspirou. _ Ok. _Ele disse antes de desligar.
Ele fez uma virada brusca entrando em uma pequena área verde que havia ali, perto da montanha.
_ Pra onde está me levando?
Ele não respondeu.
_ Desce do carro. _ Ele mandou.
_ O quê?
_ Desce do carro. _ Ele repetiu sem paciência saindo do carro.
Ele me levou para trás de uma árvore, logo as criaturas apareceram e se agarraram no carro que explodiu lançando agulhas grossas que as fizeram desaparecer.
Antes de ele fechar a porta entrei rapidamente, ficando no banco de trás.
_ Pai, por favor. _ O balancei. Não houve resposta.
Meu outro eu ria se divertido com o meu desespero, eu estava ali com o meu pai e ele não me via, não me ouvia, não me sentia.
Ela pegou fortemente em meu braço e me olhou nos olhos.
_ Me solta. _ Pedi
_ Sai daqui! _ Ela me empurrou.
Como se eu fosse um fantasma atravessei a porta do carro caindo em uma calçada molhada e gelada. Ao meu lado havia uma placa de madeira já gasta com o nome “Mabarrel”.
As pessoas que passavam ali me observavam e andavam apressadas, isso até a hora que elas começaram á correr e gritar. Um par de asas cortou o céu, um grande par de asas dourada.
_ De novo não. _ Sussurrei choramigando.
Eu sabia o que era aquilo e a quem pertencia. Logo se aproximou e sorriu ao me ver e de longe vi mais asas era mais daquelas coisas, comecei a correr.
Um deles me pegou pelos ombros e me jogou contra a parede, eu cair meio desacordada no chão, á minha frente havia um homem grande com os olhos cor de névoa.
_ Inútil. _ Ele disse ficando a faca dourada no meu coração.
A dor foi tão real, tão intensa, que acordei rapidamente. Uma mão tampava minha boca.
_ Não grita. _ Ele ordenou tirando as mãos aos poucos.
Era o cara da noite passada, aquele que tinha me salvado.
_ Quem é você? E o que está fazendo aqui?
_ Não temos tempo eles estão aqui, temos que sair logo daqui. _ Ele disse não respondendo minhas perguntas.
Eu iria perguntar quem era “eles”, mas fiquei com medo de ele confirmar os meus pensamentos.
_ Eu não vou á lugar nenhum com você, se você não disser quem é.
_ Vamos logo. _ Ele puxou meu braço me fazendo levantar.
Enchi meus pulmões de ar e abrir a boca preparada para gritar.
_ Pai, por favor. _ O balancei. Não houve resposta.
Meu outro eu ria se divertido com o meu desespero, eu estava ali com o meu pai e ele não me via, não me ouvia, não me sentia.
Ela pegou fortemente em meu braço e me olhou nos olhos.
_ Me solta. _ Pedi
_ Sai daqui! _ Ela me empurrou.
Como se eu fosse um fantasma atravessei a porta do carro caindo em uma calçada molhada e gelada. Ao meu lado havia uma placa de madeira já gasta com o nome “Mabarrel”.
As pessoas que passavam ali me observavam e andavam apressadas, isso até a hora que elas começaram á correr e gritar. Um par de asas cortou o céu, um grande par de asas dourada.
_ De novo não. _ Sussurrei choramigando.
Eu sabia o que era aquilo e a quem pertencia. Logo se aproximou e sorriu ao me ver e de longe vi mais asas era mais daquelas coisas, comecei a correr.
Um deles me pegou pelos ombros e me jogou contra a parede, eu cair meio desacordada no chão, á minha frente havia um homem grande com os olhos cor de névoa.
_ Inútil. _ Ele disse ficando a faca dourada no meu coração.
A dor foi tão real, tão intensa, que acordei rapidamente. Uma mão tampava minha boca.
_ Não grita. _ Ele ordenou tirando as mãos aos poucos.
Era o cara da noite passada, aquele que tinha me salvado.
_ Quem é você? E o que está fazendo aqui?
_ Não temos tempo eles estão aqui, temos que sair logo daqui. _ Ele disse não respondendo minhas perguntas.
Eu iria perguntar quem era “eles”, mas fiquei com medo de ele confirmar os meus pensamentos.
_ Eu não vou á lugar nenhum com você, se você não disser quem é.
_ Vamos logo. _ Ele puxou meu braço me fazendo levantar.
Enchi meus pulmões de ar e abrir a boca preparada para gritar.
_ Tchau Sara.. _ Eu disse desligando.
Meu corpo estava cansado, com os movimentos lentos, ele gritava isso. Minha mente estava confusa e curiosa, ela queria saber de tudo e tentava, se eu não parasse para descansar meu cérebro iria parar de vez.
Desabei na cama me enrolando com um lençol que estava ali, minha cama macia era diferente da cadeira dura e fria da delegacia.
Quem iria acreditar na minha história? Nem eu mesma acreditava. Mas Daiana e Bruno, eles estavam mortos e por minha causa.
Virei de barriga para baixo e coloquei o travesseiro em cima da cabeça, eu tinha que abafar esses pensamentos, estava cansada demais.
Bloqueei minha mente, eu precisava dormi, antes do milagre do sono aparecer eu pude ouvir um miado fraco.
_ Angélica! _ Alguém me chamou.
Eu estava em um tipo de parque, eu estava me vendo brincar e pelo que parecia eu tinha seis anos.
_ Só mais dez minutos. _ Eu pedi com uma expressão de coitadinha.
_ Agora. _ Um homem loiro apareceu e me pegou no colo.
Era meu pai. Eu me lembrava bem dele. Ele era bonito assim como a tia Danna, seus olhos eram azuis como a água do mar, ele era forte, alto e se vestia bem.
_ Pai! _ Eu o chamei, mas ele não me ouviu.
A pequena Angélica me olhou com cara de indiferente.
_ Ele é meu pai. _ Ela disse brava.
A ignorei e me aproximei um pouco mais.
_ Pai! _ Eu chamei de novo.
_ Ele não pode te ouvi, porque ele é só meu pai. _ A pequena gritou.
_ Cala a boca! _ Mandei.
“Será que eu era tão insuportável assim?”
_ Vamos papai. _ A menina pediu.
_ Vamos querida! _ Meu pai me carregou até um carro.
_ Espere! _ Gritei, mas como nas outras vezes ele não me escutou, ele nem ao menos me via.
Meu corpo estava cansado, com os movimentos lentos, ele gritava isso. Minha mente estava confusa e curiosa, ela queria saber de tudo e tentava, se eu não parasse para descansar meu cérebro iria parar de vez.
Desabei na cama me enrolando com um lençol que estava ali, minha cama macia era diferente da cadeira dura e fria da delegacia.
Quem iria acreditar na minha história? Nem eu mesma acreditava. Mas Daiana e Bruno, eles estavam mortos e por minha causa.
Virei de barriga para baixo e coloquei o travesseiro em cima da cabeça, eu tinha que abafar esses pensamentos, estava cansada demais.
Bloqueei minha mente, eu precisava dormi, antes do milagre do sono aparecer eu pude ouvir um miado fraco.
_ Angélica! _ Alguém me chamou.
Eu estava em um tipo de parque, eu estava me vendo brincar e pelo que parecia eu tinha seis anos.
_ Só mais dez minutos. _ Eu pedi com uma expressão de coitadinha.
_ Agora. _ Um homem loiro apareceu e me pegou no colo.
Era meu pai. Eu me lembrava bem dele. Ele era bonito assim como a tia Danna, seus olhos eram azuis como a água do mar, ele era forte, alto e se vestia bem.
_ Pai! _ Eu o chamei, mas ele não me ouviu.
A pequena Angélica me olhou com cara de indiferente.
_ Ele é meu pai. _ Ela disse brava.
A ignorei e me aproximei um pouco mais.
_ Pai! _ Eu chamei de novo.
_ Ele não pode te ouvi, porque ele é só meu pai. _ A pequena gritou.
_ Cala a boca! _ Mandei.
“Será que eu era tão insuportável assim?”
_ Vamos papai. _ A menina pediu.
_ Vamos querida! _ Meu pai me carregou até um carro.
_ Espere! _ Gritei, mas como nas outras vezes ele não me escutou, ele nem ao menos me via.
6. Presságio
Vozes distantes ecoavam na minha cabeça.
A água que descia pelo meu corpo e escorria pelo ralo era vermelha e quanto mais eu esfregava meu corpo mais saía.
O que era tudo aquilo? O que estava acontecendo? Essas perguntas bombardeavam meu cérebro.
Mas afinal aquilo estava mesmo acontecendo?
Todos os noticiários falavam do que aconteceu ontem, o meu acidente tinha despertado a curiosidade de muitos. Todos já sabiam da calamidade de ontem e todos falavam da minha sorte.
Ataque de alguma ceita ou ataque de algum louco doente, nada comparado com o verdadeiro ocorrido.
Breve eu receberia muitos telefonemas, visitas e fotógrafos viriam me perturbar.
“A única.” Uma voz fez ecoar. “Anjo de fogo” A voz da criatura ecoou.
Anjo de fogo? O que isso significava?
Tomei um pouco de água e belisquei qualquer coisa, eu estava pensando em descansar quando o telefone tocou. Já havia começado.
_ Alô?
_ Angélica? _ A voz perguntou tímida.
_ Sim, quem é?
_ É a Sara. Você está bem?
_ Oi Sara, acho que sim..
_ Sinto muito.
_ Obrigada. Onde conseguiu meu numero?
Eu estava com medo deles terem publicado.
_ Ah! Foi Leandro quem me deu.
Ficamos um tempo sem falar nada.
_ Obrigada por ligar Sara.
_ Por nada, se precisa de alguém para conversar, sabe onde me encontrar. _ Ela disse o mesmo que eu.
_ Obrigada.
_ Tchau, se cuide. _ Ela disse se despedido.
A água que descia pelo meu corpo e escorria pelo ralo era vermelha e quanto mais eu esfregava meu corpo mais saía.
O que era tudo aquilo? O que estava acontecendo? Essas perguntas bombardeavam meu cérebro.
Mas afinal aquilo estava mesmo acontecendo?
Todos os noticiários falavam do que aconteceu ontem, o meu acidente tinha despertado a curiosidade de muitos. Todos já sabiam da calamidade de ontem e todos falavam da minha sorte.
Ataque de alguma ceita ou ataque de algum louco doente, nada comparado com o verdadeiro ocorrido.
Breve eu receberia muitos telefonemas, visitas e fotógrafos viriam me perturbar.
“A única.” Uma voz fez ecoar. “Anjo de fogo” A voz da criatura ecoou.
Anjo de fogo? O que isso significava?
Tomei um pouco de água e belisquei qualquer coisa, eu estava pensando em descansar quando o telefone tocou. Já havia começado.
_ Alô?
_ Angélica? _ A voz perguntou tímida.
_ Sim, quem é?
_ É a Sara. Você está bem?
_ Oi Sara, acho que sim..
_ Sinto muito.
_ Obrigada. Onde conseguiu meu numero?
Eu estava com medo deles terem publicado.
_ Ah! Foi Leandro quem me deu.
Ficamos um tempo sem falar nada.
_ Obrigada por ligar Sara.
_ Por nada, se precisa de alguém para conversar, sabe onde me encontrar. _ Ela disse o mesmo que eu.
_ Obrigada.
_ Tchau, se cuide. _ Ela disse se despedido.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
_ Eu sei muito bem o que vi. _ Eu disse desaprovando sua ideia.
Ele suspirou e levou a mão no rosto.
_ Hei, essa é a garota que sobreviveu ao massacre no estacionamento da boate? _ Perguntou um cara entrando.
O policial apenas balançou a cabeça dizendo que sim.
_ Olha pra cá. _ Ele disse batendo fotos.
_ Para!_ Eu gritei
_ Saia daqui. _ O policial disse se levantando.
_ Só mais uma. _ O fotografo pediu batendo mais fotos.
_ Sai já. _ O policial o empurrou para fora da sala.
_ Assine aqui o seu depoimento Angélica. _ O outro policial pediu.
Li o depoimento, ele havia escrito tudo que eu havia dito. No final havia meu nome com uma observação. “A única sobrevivente de uma chacina”.
_ Não sou a única, ainda tem minha amiga. _ Protestei.
_ Daiana Brito Castro, faleceu á quinze minutos atrás. Não resistiu. _ O outro disse sem se importar se sentando novamente á minha frente. _ Você é a única.
O policia que ficou me fazendo companhia dentro da salame acompanhou até a saída, me fazendo perguntas as quais não respondi.
_ Seu carro está lá fora. _ Avisou ele.
_ Obrigada.
_ Hei garota! _ Ele me chamou quando eu estava entrando no carro _ Você tem sorte. _ Ele disse como se estivesse me elogiando.
Fui a única sobrevivente de um massacre, de uma carnificina e quase fui morta por um monstro.
Sorte? Eu acho que não.
Ele suspirou e levou a mão no rosto.
_ Hei, essa é a garota que sobreviveu ao massacre no estacionamento da boate? _ Perguntou um cara entrando.
O policial apenas balançou a cabeça dizendo que sim.
_ Olha pra cá. _ Ele disse batendo fotos.
_ Para!_ Eu gritei
_ Saia daqui. _ O policial disse se levantando.
_ Só mais uma. _ O fotografo pediu batendo mais fotos.
_ Sai já. _ O policial o empurrou para fora da sala.
_ Assine aqui o seu depoimento Angélica. _ O outro policial pediu.
Li o depoimento, ele havia escrito tudo que eu havia dito. No final havia meu nome com uma observação. “A única sobrevivente de uma chacina”.
_ Não sou a única, ainda tem minha amiga. _ Protestei.
_ Daiana Brito Castro, faleceu á quinze minutos atrás. Não resistiu. _ O outro disse sem se importar se sentando novamente á minha frente. _ Você é a única.
O policia que ficou me fazendo companhia dentro da salame acompanhou até a saída, me fazendo perguntas as quais não respondi.
_ Seu carro está lá fora. _ Avisou ele.
_ Obrigada.
_ Hei garota! _ Ele me chamou quando eu estava entrando no carro _ Você tem sorte. _ Ele disse como se estivesse me elogiando.
Fui a única sobrevivente de um massacre, de uma carnificina e quase fui morta por um monstro.
Sorte? Eu acho que não.
_ Quem é Zafiriel?_ Ela perguntou já desmaiando.
_ Eu não sei. Não desmaia Daiana, fica comigo. _ Pedi. _ Socorro! _ Gritei.
Ela lutou para não desmaiar, mas ela havia perdido sangue demais e não podia resistir.
Os policias chegaram juntos com a ambulância, eles nos pegaram e nos levaram. Daiana para um hospital e eu para a delegacia. Pela cara que eles fizeram eles nunca haviam visto algo desse grau. Havia pedaços de Bruno espalhados por quase toda a quadra.
Da quadra para uma cadeira gelada na delegacia. Eu estava em uma sala acinzentada com um policial no lado de fora da porta me vigiando e um dentro encostado num canto da parede. O que estava dentro me olhava sem restrições. Eu estava inquieta com a minha roupa suja de sangue, sangue que não era meu e as cenas que não saiam da minha cabeça.
_ Angélica Trindade Carpel. _ Um policial disse entrando na sala acompanhado com um cara de óculos.
Ele jogou minha ficha na mesa e se sentou á minha frente.
_ Quero saber tudo que aconteceu. _ Ele disse.
Contei tudo, com todos os pontos, vírgulas, travessões. O policial me olhava confuso e em algumas vezes pude notar que ele estava segurando riso.
_ Está me dizendo que o cara que matou seus amigos se transformou em um tipo de criatura com asas e que depois um outro cara encapuzado o matou e o fez desaparecer?_ Ele perguntou incrédulo.
_ Foi isso que eu disse.
_ Senhorita Angélica, você e seus amigos estavam na boate Birinight e com certeza vocês ingeriram alguma bebida alcoólica e tomado algum tipo de comprimido.
A minha história era absurda, não havia sentido nenhum, parecia com um daqueles contos de terror que passa naquela série na TV. Se isso não tivesse acontecido comigo, se eu não tivesse visto o que vi, eu também não acreditaria, mas havia acontecido, foi real.
_ Qualquer exame de sangue vai provar que o baixo teor de álcool no meu sangue não me faria ter alucinações e que não há nenhum rastro de qualquer tipo de droga.
_ Então você quer que eu acredite que quem destroçou seus amigos foi uma criaturas de asas douradas e corpo cinzento que saiu de dentro de um homem? Pode ter sido uma ceita, há vários tipos de malucos na cidade e pelo pavor que sentiu, pelo choque que passou você está dizendo coisas.
_ Eu não sei. Não desmaia Daiana, fica comigo. _ Pedi. _ Socorro! _ Gritei.
Ela lutou para não desmaiar, mas ela havia perdido sangue demais e não podia resistir.
Os policias chegaram juntos com a ambulância, eles nos pegaram e nos levaram. Daiana para um hospital e eu para a delegacia. Pela cara que eles fizeram eles nunca haviam visto algo desse grau. Havia pedaços de Bruno espalhados por quase toda a quadra.
Da quadra para uma cadeira gelada na delegacia. Eu estava em uma sala acinzentada com um policial no lado de fora da porta me vigiando e um dentro encostado num canto da parede. O que estava dentro me olhava sem restrições. Eu estava inquieta com a minha roupa suja de sangue, sangue que não era meu e as cenas que não saiam da minha cabeça.
_ Angélica Trindade Carpel. _ Um policial disse entrando na sala acompanhado com um cara de óculos.
Ele jogou minha ficha na mesa e se sentou á minha frente.
_ Quero saber tudo que aconteceu. _ Ele disse.
Contei tudo, com todos os pontos, vírgulas, travessões. O policial me olhava confuso e em algumas vezes pude notar que ele estava segurando riso.
_ Está me dizendo que o cara que matou seus amigos se transformou em um tipo de criatura com asas e que depois um outro cara encapuzado o matou e o fez desaparecer?_ Ele perguntou incrédulo.
_ Foi isso que eu disse.
_ Senhorita Angélica, você e seus amigos estavam na boate Birinight e com certeza vocês ingeriram alguma bebida alcoólica e tomado algum tipo de comprimido.
A minha história era absurda, não havia sentido nenhum, parecia com um daqueles contos de terror que passa naquela série na TV. Se isso não tivesse acontecido comigo, se eu não tivesse visto o que vi, eu também não acreditaria, mas havia acontecido, foi real.
_ Qualquer exame de sangue vai provar que o baixo teor de álcool no meu sangue não me faria ter alucinações e que não há nenhum rastro de qualquer tipo de droga.
_ Então você quer que eu acredite que quem destroçou seus amigos foi uma criaturas de asas douradas e corpo cinzento que saiu de dentro de um homem? Pode ter sido uma ceita, há vários tipos de malucos na cidade e pelo pavor que sentiu, pelo choque que passou você está dizendo coisas.
As asas do monstro eram douradas, mas as penas eram negras. Sua face era desfigurada e em lugar de mãos ele tinha garras. Ele encaminhou na minha direção e me levantou pelo pescoço.
_ Anjo de fogo. _ Ele apertou mais o meu pescoço.
“Eu vou morrer.” Me lembrei.
Eu podia ver a morte ali. Estava ali parada, atrás do monstro, me olhando, estava encapuzada e como respeito com a cabeça baixa me esperando.
Fechei olhos, essa era a hora que eu ia saber se realmente passava o tal filminho, esperei a dor, porque sim eu pensava que iria se muita.
_ Inútil. _ Foi a ultima coisa que ouvi antes de cair e ficar toda ensanguentada.
_ Você está bem?
Eu estava no chão coberta de sangue, mas não era o meu sangue, era o sangue daquela coisa. Á minha frente havia uma pessoa encapuzada. A que eu havia julgado ser minha morte.
_ Você está bem? _ A pergunta foi feita novamente. Pela voz forte parecia ser um homem.
Balancei a cabeça positivamente. Ele tirou uma faca dourada em um dos bolsos do sobretudo e fincou na criatura que estava com a garganta cortada, o corpo dela desapareceu como se fosse cinzas levadas pelo vento.
_ O que é isso?_ Perguntei.
Ele não respondeu, deu as costas e desapareceu. Fiquei lá olhando pro nada, tentando entender algo.
_ Angélica? _ Uma voz fraca me chamou, vinha de trás do Palio.
_ Daiana!_ Dei graças a Deus por vê-la.
Ela estava deitada peto do carro e tinha um corte profundo no abdome.
_ Ele matou o Bruno. _ Ela disse sentindo dor. _ Ele procurava um tal de Zafiriel.
_ Se acalme, onde está o seu celular? Temos que chamar a polícia e uma ambulância.
_ Eu já liguei, ele o quebrou, logo estarão aqui.
Tirei a blusa dela e amarrei fortemente no local da ferida, isso iria ajudar na perda de sangue.
_ Anjo de fogo. _ Ele apertou mais o meu pescoço.
“Eu vou morrer.” Me lembrei.
Eu podia ver a morte ali. Estava ali parada, atrás do monstro, me olhando, estava encapuzada e como respeito com a cabeça baixa me esperando.
Fechei olhos, essa era a hora que eu ia saber se realmente passava o tal filminho, esperei a dor, porque sim eu pensava que iria se muita.
_ Inútil. _ Foi a ultima coisa que ouvi antes de cair e ficar toda ensanguentada.
_ Você está bem?
Eu estava no chão coberta de sangue, mas não era o meu sangue, era o sangue daquela coisa. Á minha frente havia uma pessoa encapuzada. A que eu havia julgado ser minha morte.
_ Você está bem? _ A pergunta foi feita novamente. Pela voz forte parecia ser um homem.
Balancei a cabeça positivamente. Ele tirou uma faca dourada em um dos bolsos do sobretudo e fincou na criatura que estava com a garganta cortada, o corpo dela desapareceu como se fosse cinzas levadas pelo vento.
_ O que é isso?_ Perguntei.
Ele não respondeu, deu as costas e desapareceu. Fiquei lá olhando pro nada, tentando entender algo.
_ Angélica? _ Uma voz fraca me chamou, vinha de trás do Palio.
_ Daiana!_ Dei graças a Deus por vê-la.
Ela estava deitada peto do carro e tinha um corte profundo no abdome.
_ Ele matou o Bruno. _ Ela disse sentindo dor. _ Ele procurava um tal de Zafiriel.
_ Se acalme, onde está o seu celular? Temos que chamar a polícia e uma ambulância.
_ Eu já liguei, ele o quebrou, logo estarão aqui.
Tirei a blusa dela e amarrei fortemente no local da ferida, isso iria ajudar na perda de sangue.
_Senhor, você está bem?
Ele se levantou e se virou lentamente, eu não sabia por que, mas eu tinha a impressão de já tê-lo visto. Seu rosto estava sujo de sangue e seus olhos estavam de um tom laranja claro.
_ Estou, mas em breve você não. _ Ele sorriu mostrando muitos dentes pontiagudos e sujos de sangue.
Correr foi a melhor coisa e mais inteligente que eu já fiz na minha vida, mas não adiantou ele pulou em cima de mim, me jogando no chão.
_ Eu tive muito trabalho para te achar. _ Ele disse bem perto do meu rosto. Seu hálito fedia á enxofre.
_ O que você quer? O que fez com meus amigos?
_ Seus amigos foram só o aperitivo eu estava esperando o prato principal, você. _ Ele disse rindo. _ Eles querem você.
_ Do que você está falando? Você pegou as pessoas erradas.
Eu tentava me soltar, mas ele estava prendendo meus braços e pernas com forca.
_ Não. Você é ele, o ser de linhagem pura. Mas você acaba aqui. _ Ele pegou uma faca a levantando.
Minhas mãos e minha marca começaram á queimar, meu corpo todo começou a tremer e graças a isso conseguir soltar umas das minhas mãos.
_ Eu não quero morrer! _ Eu empurrei com força a seu rosto.
Ele saiu de cima de mim com as mãos sobre o rosto gritando. Seu rosto estava derretendo e saia um liquido estranho.
_ O que é você?_ Gritei.
Ele passou a mão no rosto tirando o restante da pele, mostrando sua verdadeira face.
_ Sou o seu pesadelo. _ Ele respondeu com uma voz grossa sorrindo.
Ele se encolheu e suas costas começaram a se rasgar, grandes asas surgiram, um corpo começou á nascer do outro, era como se ele tivesse se desfazendo de uma roupa.
Fiquei ali paralisada, com as coisas que me aconteceram me bombardeando e depois os meus amigos, o sangue, aquela coisa.
Mas afinal o que era aquilo tudo?Será que aquilo não era só mais um pesadelo?
Quando a metamorfose terminou ele ainda me viu ali, parada, com o olhar vazio, com o corpo e mente paralisados. Apenas meus olhos se mexiam, minha respiração estava devagar e minha marca queimava como nunca havia queimado.
Ele se levantou e se virou lentamente, eu não sabia por que, mas eu tinha a impressão de já tê-lo visto. Seu rosto estava sujo de sangue e seus olhos estavam de um tom laranja claro.
_ Estou, mas em breve você não. _ Ele sorriu mostrando muitos dentes pontiagudos e sujos de sangue.
Correr foi a melhor coisa e mais inteligente que eu já fiz na minha vida, mas não adiantou ele pulou em cima de mim, me jogando no chão.
_ Eu tive muito trabalho para te achar. _ Ele disse bem perto do meu rosto. Seu hálito fedia á enxofre.
_ O que você quer? O que fez com meus amigos?
_ Seus amigos foram só o aperitivo eu estava esperando o prato principal, você. _ Ele disse rindo. _ Eles querem você.
_ Do que você está falando? Você pegou as pessoas erradas.
Eu tentava me soltar, mas ele estava prendendo meus braços e pernas com forca.
_ Não. Você é ele, o ser de linhagem pura. Mas você acaba aqui. _ Ele pegou uma faca a levantando.
Minhas mãos e minha marca começaram á queimar, meu corpo todo começou a tremer e graças a isso conseguir soltar umas das minhas mãos.
_ Eu não quero morrer! _ Eu empurrei com força a seu rosto.
Ele saiu de cima de mim com as mãos sobre o rosto gritando. Seu rosto estava derretendo e saia um liquido estranho.
_ O que é você?_ Gritei.
Ele passou a mão no rosto tirando o restante da pele, mostrando sua verdadeira face.
_ Sou o seu pesadelo. _ Ele respondeu com uma voz grossa sorrindo.
Ele se encolheu e suas costas começaram a se rasgar, grandes asas surgiram, um corpo começou á nascer do outro, era como se ele tivesse se desfazendo de uma roupa.
Fiquei ali paralisada, com as coisas que me aconteceram me bombardeando e depois os meus amigos, o sangue, aquela coisa.
Mas afinal o que era aquilo tudo?Será que aquilo não era só mais um pesadelo?
Quando a metamorfose terminou ele ainda me viu ali, parada, com o olhar vazio, com o corpo e mente paralisados. Apenas meus olhos se mexiam, minha respiração estava devagar e minha marca queimava como nunca havia queimado.
Meu vestido era de cor prata cintilante, curto de cetim leve com algumas pedras, eu havia comprado há alguns meses, mas nunca tive oportunidade de usar, até hoje.
O espelho com uma rachadura grande central me dizia que apesar de alguns fios fora do lugar minha cabeleira cor de cobre estava razoável e que minha boca estava bem com sua cor normal.
Bruno e Daiana estavam me esperando no estacionamento, as luzes do beco eram fracas bem baixas e algumas que iluminavam a quadra estavam quebradas e outras queimadas. O clima estava um pouco frio, ainda bem que eu havia trago um casaco.
A quadra estava lotada, mas eu sabia que o meu prisma era um dos últimos, um pouco escondido, junto com o palio do Bruno. Na quadra só se podia ouvir o barulho que minha sandália fazia ao tocar o chão acabado.
De repente ouvi algo que parecia ser o som de algo se partindo. Eu tinha uma boa audição que às vezes me trazia problemas, certas coisas não deviam ser ouvidas.
_ Bruno, Daiana!_ Eu chamei. _ Se for algum tipo de brincadeira parem já.
Cruzei os braços e comecei a andar depressa, eu esperava ter ouvido coisas. Escutei novamente o som de algo se partindo antes de escorregar e cai.
_ Droga!
O lugar onde eu havia caindo estava molhado e por causa da pouca luz eu não tinha enxergado. Enquanto lá dentro tinha muita, ali fora era raro, devia ser óleo.
Levantei-me, meus braços estavam molhados e minha perna direita doía um pouco, eu tinha apenas machucado a carne. Instintamente passei a mão no braço para limpá-lo e dei alguns passos para debaixo de uma fraca lâmpada que piscava ameaçando á queimar, a pouca luz revelou um líquido vermelho.
Olhei pro chão e ali poucos metros a diante havia outra poça, a pouca luz refletia nela, era sangue.
_ Oh, meu Deus! O que é isso?
Ouvi o barulho novamente, ele vinha mais á frente perto de onde estava meu carro.
_ Tem alguém aí? _ Gritei. _ Por favor. _ Murmurei.
Eu não conseguia dizer se eu queria que tivesse alguém ou não . Me aproximei devagar, ao lado do meu carro havia uma pessoa agachada. Estava usando uma capa de chuva preta com o capuz tampando a cabeça ao redor dele havia muito sangue.
O espelho com uma rachadura grande central me dizia que apesar de alguns fios fora do lugar minha cabeleira cor de cobre estava razoável e que minha boca estava bem com sua cor normal.
Bruno e Daiana estavam me esperando no estacionamento, as luzes do beco eram fracas bem baixas e algumas que iluminavam a quadra estavam quebradas e outras queimadas. O clima estava um pouco frio, ainda bem que eu havia trago um casaco.
A quadra estava lotada, mas eu sabia que o meu prisma era um dos últimos, um pouco escondido, junto com o palio do Bruno. Na quadra só se podia ouvir o barulho que minha sandália fazia ao tocar o chão acabado.
De repente ouvi algo que parecia ser o som de algo se partindo. Eu tinha uma boa audição que às vezes me trazia problemas, certas coisas não deviam ser ouvidas.
_ Bruno, Daiana!_ Eu chamei. _ Se for algum tipo de brincadeira parem já.
Cruzei os braços e comecei a andar depressa, eu esperava ter ouvido coisas. Escutei novamente o som de algo se partindo antes de escorregar e cai.
_ Droga!
O lugar onde eu havia caindo estava molhado e por causa da pouca luz eu não tinha enxergado. Enquanto lá dentro tinha muita, ali fora era raro, devia ser óleo.
Levantei-me, meus braços estavam molhados e minha perna direita doía um pouco, eu tinha apenas machucado a carne. Instintamente passei a mão no braço para limpá-lo e dei alguns passos para debaixo de uma fraca lâmpada que piscava ameaçando á queimar, a pouca luz revelou um líquido vermelho.
Olhei pro chão e ali poucos metros a diante havia outra poça, a pouca luz refletia nela, era sangue.
_ Oh, meu Deus! O que é isso?
Ouvi o barulho novamente, ele vinha mais á frente perto de onde estava meu carro.
_ Tem alguém aí? _ Gritei. _ Por favor. _ Murmurei.
Eu não conseguia dizer se eu queria que tivesse alguém ou não . Me aproximei devagar, ao lado do meu carro havia uma pessoa agachada. Estava usando uma capa de chuva preta com o capuz tampando a cabeça ao redor dele havia muito sangue.
Os participantes ficavam rodeados por uma multidão de curiosos, tinha um tapete com figuras coloridas bem perto do grande telão onde passava as figuras as quais devíamos usar para montar a coreografia. As duplas não dançavam juntas, cada uma tinha uma hora para disputar com o outro.
Bruno havia detonado um cara, sorte dele que o cara estava trocando as pernas de tão bêbado, fez 87 pontos, pena que eu não tinha tanta sorte. Para a minha infelicidade a minha concorrente foi justamente a Daiana, eu tinha que parar de bater de frente com ela.
_ Boa sorte! _ Eu disse.
Ela acenou com a cabeça e se colocou em posição, pelo jeito era eu que iria precisar. Fiquei na posição e então as luzes se abaixarão, apareceu um grande globo de luz que começou a rodar e o jogo começou.
As primeiras sequências foram fáceis, mas como ordem natural do mundo há momentos que as coisas ficam difíceis.
A sequência aumentou e ficou mais rápida, Daiana estava se saindo bem enquanto eu me esforçava para seguir o ritmo. As luzes estavam me atrapalhando e eu mal via as figuras, eu estava ficando tonta de novo. No fim Daiana ganhou, ela fez 95 pontos e eu 70. Quando sair daquele caos de luz eu mal enxergava direito.
_ Você foi bem. _ Disse Bruno me consolando.
_ Nem tanto.
Depois disso disputaram com mais alguns e no fim Bruno e Daiana se enfrentaram, Daiana ganhou.
Muitos de nós já tinham ido embora, só havia sobrado apenas nos três.
_ Bom, está na hora de ir. _ Disse Bruno. _ Já comemoramos muito e amanhã é segunda dia de trabalho.
_ A dura realidade. _ Lamentou-se Daiana.
O estacionamento da Birinight ficava num beco atrás dela. Não era bem um estacionamento, era uma quadra velha onde os clientes deixavam seus carros.
_ Vão indo na frente, eu preciso ir ao banheiro.
Banheiro não era o nome específico para aquilo, parecia mais com uma cela. Espelho quebrado, algumas portas arrancadas e os sanitários completamente esquecidos pela faxineira, mas eu tinha que usar. Peguei folhas e mais folhas de papel toalha e forrei a borda do vaso e subi em cima dele, se eu tocasse nele com certeza eu iria pegar alguma doença. Ainda bem que eu estava de vestido, isso ajudou bastante.
Bruno havia detonado um cara, sorte dele que o cara estava trocando as pernas de tão bêbado, fez 87 pontos, pena que eu não tinha tanta sorte. Para a minha infelicidade a minha concorrente foi justamente a Daiana, eu tinha que parar de bater de frente com ela.
_ Boa sorte! _ Eu disse.
Ela acenou com a cabeça e se colocou em posição, pelo jeito era eu que iria precisar. Fiquei na posição e então as luzes se abaixarão, apareceu um grande globo de luz que começou a rodar e o jogo começou.
As primeiras sequências foram fáceis, mas como ordem natural do mundo há momentos que as coisas ficam difíceis.
A sequência aumentou e ficou mais rápida, Daiana estava se saindo bem enquanto eu me esforçava para seguir o ritmo. As luzes estavam me atrapalhando e eu mal via as figuras, eu estava ficando tonta de novo. No fim Daiana ganhou, ela fez 95 pontos e eu 70. Quando sair daquele caos de luz eu mal enxergava direito.
_ Você foi bem. _ Disse Bruno me consolando.
_ Nem tanto.
Depois disso disputaram com mais alguns e no fim Bruno e Daiana se enfrentaram, Daiana ganhou.
Muitos de nós já tinham ido embora, só havia sobrado apenas nos três.
_ Bom, está na hora de ir. _ Disse Bruno. _ Já comemoramos muito e amanhã é segunda dia de trabalho.
_ A dura realidade. _ Lamentou-se Daiana.
O estacionamento da Birinight ficava num beco atrás dela. Não era bem um estacionamento, era uma quadra velha onde os clientes deixavam seus carros.
_ Vão indo na frente, eu preciso ir ao banheiro.
Banheiro não era o nome específico para aquilo, parecia mais com uma cela. Espelho quebrado, algumas portas arrancadas e os sanitários completamente esquecidos pela faxineira, mas eu tinha que usar. Peguei folhas e mais folhas de papel toalha e forrei a borda do vaso e subi em cima dele, se eu tocasse nele com certeza eu iria pegar alguma doença. Ainda bem que eu estava de vestido, isso ajudou bastante.
5. O começo
Birinight, esse era o nome do lugar onde agora eu estava.
Uma boate grande e exótica, estava transbordando de pessoas que dançavam ao som da musica eletrônica e do balanço das luzes coloridas que estavam me deixando zonza.
Um armazém com paredes e chão de madeira, as pessoas se situavam na pista e no bar, atrás das paredes finas de madeira havia outro ambiente a ala vip onde as pessoas importantes tratavam de negócios e eram bem servidas. Havia um telão á frente da pista para jogos dançantes, onde as pessoas disputavam entre si.
Nem todos os funcionários estavam ali como o prometido, apenas alguns garçons, Bruno e Daiana. Eles estavam na pista se divertindo e eu estava no bar esperando a minha bebida enquanto o barman brincava de fazer malabarismo com os ingredientes dela.
_ Aqui está. _ Ele empurrou meu copo na mesa o fazendo parar sem derramar uma gota.
Fiquei ali mesmo, tomando o meu coquetel. Aquilo ia fazer um estrago nas células do meu fígado, mas naquele momento eu não estava ligando pra isso.
_ Aí está você. _ Disse Bruno se sentando ao meu lado, em seguida ele pediu uma caipirinha. _ Vai ter uma disputa de dança que ser meu par?
_ É melhor não Bruno, você perderia, essas luzes me deixam tonta.
_ Pare com isso, vamos!_ Ele pegou minha mão. _ Isso acontece só no inicio, depois você se acostuma.
_ Se eu fosse você não me daria muito crédito. _ Eu disse tomando mais um pouco do meu coquetel.
_ Mas você não é. _ Ele sorriu. _ E Daiana apostou cinquenta reais comigo, ela vai ganhar se você não for.
De repente me deu vontade de participar, no mínimo por eu quase não sair ela achava que eu fosse uma sem sal.
_ Mande ela aposta cem. _ Bebi o resto do coquetel e bati o copo.
_ É isso aí!_ Ele sorriu animado.
Uma boate grande e exótica, estava transbordando de pessoas que dançavam ao som da musica eletrônica e do balanço das luzes coloridas que estavam me deixando zonza.
Um armazém com paredes e chão de madeira, as pessoas se situavam na pista e no bar, atrás das paredes finas de madeira havia outro ambiente a ala vip onde as pessoas importantes tratavam de negócios e eram bem servidas. Havia um telão á frente da pista para jogos dançantes, onde as pessoas disputavam entre si.
Nem todos os funcionários estavam ali como o prometido, apenas alguns garçons, Bruno e Daiana. Eles estavam na pista se divertindo e eu estava no bar esperando a minha bebida enquanto o barman brincava de fazer malabarismo com os ingredientes dela.
_ Aqui está. _ Ele empurrou meu copo na mesa o fazendo parar sem derramar uma gota.
Fiquei ali mesmo, tomando o meu coquetel. Aquilo ia fazer um estrago nas células do meu fígado, mas naquele momento eu não estava ligando pra isso.
_ Aí está você. _ Disse Bruno se sentando ao meu lado, em seguida ele pediu uma caipirinha. _ Vai ter uma disputa de dança que ser meu par?
_ É melhor não Bruno, você perderia, essas luzes me deixam tonta.
_ Pare com isso, vamos!_ Ele pegou minha mão. _ Isso acontece só no inicio, depois você se acostuma.
_ Se eu fosse você não me daria muito crédito. _ Eu disse tomando mais um pouco do meu coquetel.
_ Mas você não é. _ Ele sorriu. _ E Daiana apostou cinquenta reais comigo, ela vai ganhar se você não for.
De repente me deu vontade de participar, no mínimo por eu quase não sair ela achava que eu fosse uma sem sal.
_ Mande ela aposta cem. _ Bebi o resto do coquetel e bati o copo.
_ É isso aí!_ Ele sorriu animado.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
_ É _ concordei. _ Ainda vamos sair amanhã?
_ Claro, amanhã a comemoração é geral, todos irão.
_ Leandro e Fernando? _ Perguntei meio incrédula.
_ Todos menos eles. _ Ele sorriu. _ Posso contar com você, certo?
_ Claro, pra onde vamos?
_ Numa boate aqui da cidade mesmo. Vamos dançar, beber, nos divertir. _ Ele se balançou animado.
Eu até podia ver a cena, aquele tanto de gente se acabando de dançar e de beber, zonzos com tanta luz e na segunda, dia de trabalho todos com ressaca reclamando de dor de cabeça e corpo ruim, mas rindo até o canto dizendo que foi por um bom motivo. Leandro como uma bomba prestes a explodir e Fernando reclamando como sempre.
Eu que não iria ser do contra, eu estava precisando correr o risco.
_ Tem limite de idade?
_ Maiores de dezoito anos. Pensando em levar alguém?
_ Na verdade sim, pensei na Sara.
_ A aprendiz. _ Ele se lembrou. _ É, vai ficar para próxima vez, apenas para os responsáveis.
_ Então não poderemos ir. _ Brinquei.
_ Apenas para responsáveis legalizados._ Ele riu. _ Amanhã as oito.
_ Marcado.
_______________________________________________________________--
_ Claro, amanhã a comemoração é geral, todos irão.
_ Leandro e Fernando? _ Perguntei meio incrédula.
_ Todos menos eles. _ Ele sorriu. _ Posso contar com você, certo?
_ Claro, pra onde vamos?
_ Numa boate aqui da cidade mesmo. Vamos dançar, beber, nos divertir. _ Ele se balançou animado.
Eu até podia ver a cena, aquele tanto de gente se acabando de dançar e de beber, zonzos com tanta luz e na segunda, dia de trabalho todos com ressaca reclamando de dor de cabeça e corpo ruim, mas rindo até o canto dizendo que foi por um bom motivo. Leandro como uma bomba prestes a explodir e Fernando reclamando como sempre.
Eu que não iria ser do contra, eu estava precisando correr o risco.
_ Tem limite de idade?
_ Maiores de dezoito anos. Pensando em levar alguém?
_ Na verdade sim, pensei na Sara.
_ A aprendiz. _ Ele se lembrou. _ É, vai ficar para próxima vez, apenas para os responsáveis.
_ Então não poderemos ir. _ Brinquei.
_ Apenas para responsáveis legalizados._ Ele riu. _ Amanhã as oito.
_ Marcado.
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Eles começaram a conversar e os vendo assim eu podia dizer que Leandro tinha feito tempestade em copo d’ água. Eles haviam se mostrado normais como qualquer cliente todos menos aquele de cabeça baixa, ele era o único que se encaixava na história de Leandro.
_ Estava maravilhoso. _ Elogio Karmos.
_ Que bom que agradou Sr. Monte Negro. _ Agradeceu Fernando.
_ Não só a mim como todos.
Eu duvidava, mas bem a maioria sempre ganha.
_ Decoração agradável, musica de qualidade, comida ótima _ ele continuou. _ Uma boa recepção. _ Ele sorriu me apontando. _ Tudo ótimo, parabéns Leandro.
_ Eu sempre tento fazer o melhor. _ Respondeu Leandro todo sorrisos.
_ Bem, amanhã virei aqui para ver a parte da contabilidade. _ Ele disse se levantando junto com os outros.
Ele nos cumprimentou com um aperto de mão forte, ele, Katrine e Córius. A morena e o Monte Negro mais novo não disseram nada quando passaram. Daniel passou com as mãos dentro do bolso, quando passou por de mim ele levantou a cabeça e olhou bem nos meus olhos. Seus olhos eram negros, tão negros como a noite. Ele estava os exibindo, depois ele sorriu e passou o braço por cima da morena.
Ele estava caçoando de mim, brincando com a minha lógica. Mas eu tinha visto seus olhos antes e não eram negros era amarelo ouro. Eu sei o que vi, meu cérebro estava tendo um curto circuito de tantas ideias.
_ O jantar foi um sucesso! _ Gritou Leandro quando o carro deles saiu do estacionamento.
_ Champanhe para todos! _ Gritou Fernando com uma garrafa na mão.
Leandro saiu abraçando e beijando a todos.
_ Parabéns Angélica. _ Leandro pegou em minha mão e começou a balançá-la sem parar. _ Pelo que vi gostaram de você.
“Nem todos.” Lembrei do Montenegro mais novo e da morena.
_ Parece que sim. _ Sorrir e fui me juntar aos garçons. Leandro havia liberado a orquestra e agora só nós estávamos lá comemorando.
_ Até que eles não são o bicho papão que Leandro apresentou. _ Disse Bruno.
_ Estava maravilhoso. _ Elogio Karmos.
_ Que bom que agradou Sr. Monte Negro. _ Agradeceu Fernando.
_ Não só a mim como todos.
Eu duvidava, mas bem a maioria sempre ganha.
_ Decoração agradável, musica de qualidade, comida ótima _ ele continuou. _ Uma boa recepção. _ Ele sorriu me apontando. _ Tudo ótimo, parabéns Leandro.
_ Eu sempre tento fazer o melhor. _ Respondeu Leandro todo sorrisos.
_ Bem, amanhã virei aqui para ver a parte da contabilidade. _ Ele disse se levantando junto com os outros.
Ele nos cumprimentou com um aperto de mão forte, ele, Katrine e Córius. A morena e o Monte Negro mais novo não disseram nada quando passaram. Daniel passou com as mãos dentro do bolso, quando passou por de mim ele levantou a cabeça e olhou bem nos meus olhos. Seus olhos eram negros, tão negros como a noite. Ele estava os exibindo, depois ele sorriu e passou o braço por cima da morena.
Ele estava caçoando de mim, brincando com a minha lógica. Mas eu tinha visto seus olhos antes e não eram negros era amarelo ouro. Eu sei o que vi, meu cérebro estava tendo um curto circuito de tantas ideias.
_ O jantar foi um sucesso! _ Gritou Leandro quando o carro deles saiu do estacionamento.
_ Champanhe para todos! _ Gritou Fernando com uma garrafa na mão.
Leandro saiu abraçando e beijando a todos.
_ Parabéns Angélica. _ Leandro pegou em minha mão e começou a balançá-la sem parar. _ Pelo que vi gostaram de você.
“Nem todos.” Lembrei do Montenegro mais novo e da morena.
_ Parece que sim. _ Sorrir e fui me juntar aos garçons. Leandro havia liberado a orquestra e agora só nós estávamos lá comemorando.
_ Até que eles não são o bicho papão que Leandro apresentou. _ Disse Bruno.
_ O que está ao lado dele, o de cabelo preto é Daniel irmão dele. O ruivo é Córius Martins amigo deles, a loira é Katrine Mcgold companheira dele, a morena não sei quem é. _ Respondeu Leandro. _ Agora volte para lá Angélica, sabe que não pode deixá-los tanto tempo sozinhos.
A orquestra ainda tocava e eles ainda comiam. Talvez Leandro tivesse feito terrorismo a toa.
_ Depois darei pessoalmente parabéns ao chefe. _ Disse Karmos assim que me aproximei.
_ É bom saber que está ao agrado.
_ Sim, e esse vinho é ótimo. _ Katrine levantou a taça.
_ Isso nos deixa feliz. _ Eu disse olhando para Katrine, até que percebi algo estranho.
O cara que estava com a cabeça baixa, o Monte Negro mais jovem estava olhando para mim. Seus olhos estavam estranhos num tom de amarelo ouro e ele mexia os lábios rapidamente.
_ Angélica.
Senti uma mão no meu braço.
_ Está tudo bem.
Isso não era uma pergunta, era uma afirmativa.
_ Está tudo bem. _ Repetir.
_ Ótimo, peça para trazer a sobremesa.
Acenei com a cabeça e me retirei e de novo os garçons os serviram elegantemente. Sentir meu braço formigar depois que Karmos o pegou, devia ser nervosismo meu. Mas não tinha porque, o jantar estava sendo calmo e eles não se mostraram sendo o Hitler que Leandro descreveu.
Mas os olhos do Monte Negro mais novo, o Daniel eram amarelo ouro. Lente? Esse povo rico gosta de parecer diferente, lançar uma nova moda. Mas porque o movimento dos lábios, aquilo era estranho.
Será que eu estava vendo coisas? Nos últimos dias estava acontecendo coisas estranhas demais para uma pessoa só.
Fiquei ao lado da orquestra os observando, o mais novo havia voltado a sua postura normal, mãos na mesa e cabeça baixa. Dessa vez quem me olhou foi a morena , tinha algo no olhar dela que me incomodava, era parecido com o olhar que um predador dava para sua presa.
A orquestra ainda tocava e eles ainda comiam. Talvez Leandro tivesse feito terrorismo a toa.
_ Depois darei pessoalmente parabéns ao chefe. _ Disse Karmos assim que me aproximei.
_ É bom saber que está ao agrado.
_ Sim, e esse vinho é ótimo. _ Katrine levantou a taça.
_ Isso nos deixa feliz. _ Eu disse olhando para Katrine, até que percebi algo estranho.
O cara que estava com a cabeça baixa, o Monte Negro mais jovem estava olhando para mim. Seus olhos estavam estranhos num tom de amarelo ouro e ele mexia os lábios rapidamente.
_ Angélica.
Senti uma mão no meu braço.
_ Está tudo bem.
Isso não era uma pergunta, era uma afirmativa.
_ Está tudo bem. _ Repetir.
_ Ótimo, peça para trazer a sobremesa.
Acenei com a cabeça e me retirei e de novo os garçons os serviram elegantemente. Sentir meu braço formigar depois que Karmos o pegou, devia ser nervosismo meu. Mas não tinha porque, o jantar estava sendo calmo e eles não se mostraram sendo o Hitler que Leandro descreveu.
Mas os olhos do Monte Negro mais novo, o Daniel eram amarelo ouro. Lente? Esse povo rico gosta de parecer diferente, lançar uma nova moda. Mas porque o movimento dos lábios, aquilo era estranho.
Será que eu estava vendo coisas? Nos últimos dias estava acontecendo coisas estranhas demais para uma pessoa só.
Fiquei ao lado da orquestra os observando, o mais novo havia voltado a sua postura normal, mãos na mesa e cabeça baixa. Dessa vez quem me olhou foi a morena , tinha algo no olhar dela que me incomodava, era parecido com o olhar que um predador dava para sua presa.
_ Sigam-me. _ Foi o que eu consegui dizer.
Eles me seguiram e eu os levei a grande e única mesa do centro, perto da orquestra, que os receberam com notas bem alegres.
Os casais se sentaram nas laterais, o ruivo e o outro moreno puxaram as cadeiras para as mulheres no mesmo tempo e elas se sentaram juntas harmoniosamente.
A loira par do ruivo tinha os olhos incrivelmente azuis que chegavam a quase o mesmo tom do vestido, deixavam até os meus azuis desbotados mais desbotados. Ela sorriu pra ele como agradecimento. A outra, par do moreno tinha a pele morena e traços asiáticos e agora que eu havia reparado ela também tinha um cabelo bem longo que estava trançado, seus olhos eram da cor de cappuccino. Seu parceiro não estava muito a vontade, estava com as mãos sobre a mesa e com a cabeça baixa.
_ Seu nome é Angélica, certo? _ O que estava sozinho perguntou.
_ Sim, senhor.
_ O que vocês prepararam hoje para nós?
_ Pato com laranja, vinho branco e de sobremesa mousse de frutas.
Ele sorriu satisfeito.
_ Peça para trazer.
Com um aceno com a cabeça, os garçons saíram de sua forma organizada e foram buscar a refeição.
A loira e o ruivo começaram a falar da decoração, enquanto a morena de traços asiáticos observava tudo com atenção.
Os garçons os serviram elegantemente e saíram ordenados voltando a ficar na parede ao lado direito.
_ Espero que agrade o paladar de vocês. _ Eu disse antes de sair. Em seguida a orquestra começou a tocar uma musica suave.
Leandro e Fernando estavam loucos na cozinha, queriam saber de tudo.
_ O que eles disseram? _ Perguntou Leandro.
_ O que está sozinho perguntou meu nome e o prato servido.
_ O que está sozinho é Karmos Monte Negro. _ Disse Leandro.
_ E os outros quem são?
Eles me seguiram e eu os levei a grande e única mesa do centro, perto da orquestra, que os receberam com notas bem alegres.
Os casais se sentaram nas laterais, o ruivo e o outro moreno puxaram as cadeiras para as mulheres no mesmo tempo e elas se sentaram juntas harmoniosamente.
A loira par do ruivo tinha os olhos incrivelmente azuis que chegavam a quase o mesmo tom do vestido, deixavam até os meus azuis desbotados mais desbotados. Ela sorriu pra ele como agradecimento. A outra, par do moreno tinha a pele morena e traços asiáticos e agora que eu havia reparado ela também tinha um cabelo bem longo que estava trançado, seus olhos eram da cor de cappuccino. Seu parceiro não estava muito a vontade, estava com as mãos sobre a mesa e com a cabeça baixa.
_ Seu nome é Angélica, certo? _ O que estava sozinho perguntou.
_ Sim, senhor.
_ O que vocês prepararam hoje para nós?
_ Pato com laranja, vinho branco e de sobremesa mousse de frutas.
Ele sorriu satisfeito.
_ Peça para trazer.
Com um aceno com a cabeça, os garçons saíram de sua forma organizada e foram buscar a refeição.
A loira e o ruivo começaram a falar da decoração, enquanto a morena de traços asiáticos observava tudo com atenção.
Os garçons os serviram elegantemente e saíram ordenados voltando a ficar na parede ao lado direito.
_ Espero que agrade o paladar de vocês. _ Eu disse antes de sair. Em seguida a orquestra começou a tocar uma musica suave.
Leandro e Fernando estavam loucos na cozinha, queriam saber de tudo.
_ O que eles disseram? _ Perguntou Leandro.
_ O que está sozinho perguntou meu nome e o prato servido.
_ O que está sozinho é Karmos Monte Negro. _ Disse Leandro.
_ E os outros quem são?
_ O que seria?
_ Sair pra comemorar.
_ Ta aí uma coisa boa. _ Apontei sorrindo.
Sair para noitadas não era muito minha praia, mas com as coisas que estavam acontecendo e depois de hoje eu merecia isso, parecia ser a coisa certa a chance de me distrai.
No restaurante Leandro estava ansioso olhando para a janela.
_ Eles chegaram. _ Ele disse nervoso.
Todos foram para a janela para ver. Um carro negro estilo esportivo havia acabado de estacionar.
_ Vamos trabalhar pessoal. _ Leandro anunciou. _ Angélica fique preparada, assim que eles entrarem faça como o combinado.
Os garçons se alinharam num lado do restaurante um ao lado do outro, todos bem sérios de postura reta.
Leandro ficou ao meu lado, agora secava sua testa com um lenço. Tenho que confessar que fiquei um pouco nervosa. Quando as portas se abriram cinco pessoas entraram, sendo elas três homens e duas mulheres. Tanto os homens quanto as mulheres eram belíssimos.
Havia um ruivo alto, magro dos olhos verdes esmeralda de parar o transito, ele estava ao lado de uma loira alta que estava com o cabelo preso em um coque é um vestido azul maravilhoso. Foram os que me chamaram mais atenção.
_ Vamos Angélica. _ Leandro me deu um tapinha nas costas e em seguida foi na direção dos convidados. Respirei fundo e fui atrás dele.
_ Boa noite a todos, é um prazer tê-los aqui. _ Disse Leandro com um largo sorriso.
_ Boa noite Leandro. _ Disse o homem que estava no meio dos casais.
Ele era o mais alto ali, seu cabelo era castanho escuro e seus olhos num tom de marrom folha seca, o terno descrevia seu corpo grande e bem definido e como os outros tinha feições bem másculas. Ele devia ser o mais velho dos Monte Negro, mas afinal quantos eram?
_ Essa é Angélica. _ Disse Leandro me apontando. _ Ela vai cuidar da recepção de vocês hoje.
O homem que cumprimentou Leandro sorriu. Em seguida Leandro foi embora me deixando sozinha com eles e por um minuto eu esqueci tudo que sabia, tudo que Leandro havia papagaiado no meu ouvido o tempo inteiro.
_ Sair pra comemorar.
_ Ta aí uma coisa boa. _ Apontei sorrindo.
Sair para noitadas não era muito minha praia, mas com as coisas que estavam acontecendo e depois de hoje eu merecia isso, parecia ser a coisa certa a chance de me distrai.
No restaurante Leandro estava ansioso olhando para a janela.
_ Eles chegaram. _ Ele disse nervoso.
Todos foram para a janela para ver. Um carro negro estilo esportivo havia acabado de estacionar.
_ Vamos trabalhar pessoal. _ Leandro anunciou. _ Angélica fique preparada, assim que eles entrarem faça como o combinado.
Os garçons se alinharam num lado do restaurante um ao lado do outro, todos bem sérios de postura reta.
Leandro ficou ao meu lado, agora secava sua testa com um lenço. Tenho que confessar que fiquei um pouco nervosa. Quando as portas se abriram cinco pessoas entraram, sendo elas três homens e duas mulheres. Tanto os homens quanto as mulheres eram belíssimos.
Havia um ruivo alto, magro dos olhos verdes esmeralda de parar o transito, ele estava ao lado de uma loira alta que estava com o cabelo preso em um coque é um vestido azul maravilhoso. Foram os que me chamaram mais atenção.
_ Vamos Angélica. _ Leandro me deu um tapinha nas costas e em seguida foi na direção dos convidados. Respirei fundo e fui atrás dele.
_ Boa noite a todos, é um prazer tê-los aqui. _ Disse Leandro com um largo sorriso.
_ Boa noite Leandro. _ Disse o homem que estava no meio dos casais.
Ele era o mais alto ali, seu cabelo era castanho escuro e seus olhos num tom de marrom folha seca, o terno descrevia seu corpo grande e bem definido e como os outros tinha feições bem másculas. Ele devia ser o mais velho dos Monte Negro, mas afinal quantos eram?
_ Essa é Angélica. _ Disse Leandro me apontando. _ Ela vai cuidar da recepção de vocês hoje.
O homem que cumprimentou Leandro sorriu. Em seguida Leandro foi embora me deixando sozinha com eles e por um minuto eu esqueci tudo que sabia, tudo que Leandro havia papagaiado no meu ouvido o tempo inteiro.
_ Como?_ Perguntei de novo para ter certeza.
_ Quero que vista os garçons. _ Ele repetiu.
_ Eles já não são bem grandinhos pra isso.
_ Mas não devem saber dá um simples nó em uma gravata.
Eu odiava essas atitudes do Leandro, isso mostrava o tão fútil era.
_ Vou ver o que posso fazer. _ Lhe dei as costas e desci para o vestiário.
_ Estão vestidos garotos?
_ Já estamos._ Parecia um coral.
_ Fiquei só na curiosidade então. _ Brinquei.
Eles rirão.
_ O que Leandro quer?
_ Que eu vista vocês.
_ Opa! _ Um dos garçons disse sorrindo. _ Não seja por isso ele pôs a mão na calça.
_ Pare com isso. _ Bruno disse lhe dando um tapa na nuca.
_ Na verdade a minha missão é apenas colocar a gravata.
_ Pelo menos isso. _ Brincou o outro.
_ Então fiquem em fila com a gravata na mão.
Eles me obedeceram tinha exatamente sete garçons, haja gravata.
_ Vai dá tudo certo, não é? _ Bruno perguntou.
_ Claro! _ Dei um nó na gravata dele. _ Tem que ser mais otimista Bruno.
_ Eu sei._ Ele disse desanimado.
Todos já haviam subido apenas eu e ele havíamos ficado.
_ Daiana está bem?_ perguntei.
_ Com dor de cotovelo, mas bem. _ Ele disse brincando, mas eu sabia que era verdade.
_ Espero que não dê problemas, eu não...
_ Não se preocupe Angélica. _ Ele me cortou. _ Está aqui pelo simples fato de merecer está. Além do mais Leandro não ia poder contar com os atrasos dela. Ah!_ Ele pegou em minha mão. _ Tenho planos caso isso dê certo. _ Ele disse sorridente.
_ Quero que vista os garçons. _ Ele repetiu.
_ Eles já não são bem grandinhos pra isso.
_ Mas não devem saber dá um simples nó em uma gravata.
Eu odiava essas atitudes do Leandro, isso mostrava o tão fútil era.
_ Vou ver o que posso fazer. _ Lhe dei as costas e desci para o vestiário.
_ Estão vestidos garotos?
_ Já estamos._ Parecia um coral.
_ Fiquei só na curiosidade então. _ Brinquei.
Eles rirão.
_ O que Leandro quer?
_ Que eu vista vocês.
_ Opa! _ Um dos garçons disse sorrindo. _ Não seja por isso ele pôs a mão na calça.
_ Pare com isso. _ Bruno disse lhe dando um tapa na nuca.
_ Na verdade a minha missão é apenas colocar a gravata.
_ Pelo menos isso. _ Brincou o outro.
_ Então fiquem em fila com a gravata na mão.
Eles me obedeceram tinha exatamente sete garçons, haja gravata.
_ Vai dá tudo certo, não é? _ Bruno perguntou.
_ Claro! _ Dei um nó na gravata dele. _ Tem que ser mais otimista Bruno.
_ Eu sei._ Ele disse desanimado.
Todos já haviam subido apenas eu e ele havíamos ficado.
_ Daiana está bem?_ perguntei.
_ Com dor de cotovelo, mas bem. _ Ele disse brincando, mas eu sabia que era verdade.
_ Espero que não dê problemas, eu não...
_ Não se preocupe Angélica. _ Ele me cortou. _ Está aqui pelo simples fato de merecer está. Além do mais Leandro não ia poder contar com os atrasos dela. Ah!_ Ele pegou em minha mão. _ Tenho planos caso isso dê certo. _ Ele disse sorridente.
4. Monte Negro
_ Eu sei Leandro. _ Eu disse, devia ser a sexta vez que eu dizia.
Eram seis horas da tarde e Leandro repetia simultaneamente o que eu devia e não devia fazer e isso já estava me irritando.
_ É sempre bom lembrar Angélica. _ Ele deu um sorrisinho falso e então partiu para a pequena orquestra que havia convidado para o momento tão especial.
Eu havia chegado cedo para ajudar na decoração, Leandro tem um amigo que faz um excelente trabalho como decorador. Ele fez o grande lugar ficar com cara de “intimo”, o alvo foi deixá-los em casa. Tudo estava mais agradável, alguns pontos do restaurante estavam iluminados por velas, o simples havia ficado chique.
Fernando estava na cozinha preparando o prato da noite que era pato com laranja e batatas.
_Angélica? _ Perguntou Bruno me olhando quando chegou.
_ A própria. _ Sorrir.
_ Nossa! Você está linda.
_ São seus olhos Bruno.
Eu não estava tão surpreendente assim. Eu vestia a mesma calça, Leandro havia trocando minha blusa branca normal por uma comprida com babado no pescoço e nos pulsos e trocado a cor do colete que agora era vermelho, meu cabelo estava solto e rigorosamente escovado.
_ Não são não. _ Ele contradisse. _ Como se sente?
_ Ansiosa e você?
_ Um pouco nervoso, afinal não é todo dia que os Monte Negro aparecem.
_ É.
Na verdade eles não apareciam quase nunca, uma vez ou outra para ver como anda as coisas.
_ Ouvir dizer que a casa abandonada atrás do seu bairro é deles e que quando veem eles ficam lá. _ Disse Bruno interessado.
_ Pra você ver que ela não é tão abandonada assim.
_ Pois é _ ele riu. _ Vou me arrumar antes que Leandro comece a me infernizar.
Hoje todos estariam bem vestidos, a moda Monte Negro. Todos de terno e gravata emanando cheiro suave e servindo graciosamente, teria musica, instrumentos tocando alegres. Isso me fazia lembrar contos de fada da Disney, só faltava todos começarem a cantar e dançar.
_ Angélica, venha comigo. _ Leandro chamou. _ Quero que ajude os garçons a se vestirem. _ Ele disse polindo nervosamente um garfo.
Eram seis horas da tarde e Leandro repetia simultaneamente o que eu devia e não devia fazer e isso já estava me irritando.
_ É sempre bom lembrar Angélica. _ Ele deu um sorrisinho falso e então partiu para a pequena orquestra que havia convidado para o momento tão especial.
Eu havia chegado cedo para ajudar na decoração, Leandro tem um amigo que faz um excelente trabalho como decorador. Ele fez o grande lugar ficar com cara de “intimo”, o alvo foi deixá-los em casa. Tudo estava mais agradável, alguns pontos do restaurante estavam iluminados por velas, o simples havia ficado chique.
Fernando estava na cozinha preparando o prato da noite que era pato com laranja e batatas.
_Angélica? _ Perguntou Bruno me olhando quando chegou.
_ A própria. _ Sorrir.
_ Nossa! Você está linda.
_ São seus olhos Bruno.
Eu não estava tão surpreendente assim. Eu vestia a mesma calça, Leandro havia trocando minha blusa branca normal por uma comprida com babado no pescoço e nos pulsos e trocado a cor do colete que agora era vermelho, meu cabelo estava solto e rigorosamente escovado.
_ Não são não. _ Ele contradisse. _ Como se sente?
_ Ansiosa e você?
_ Um pouco nervoso, afinal não é todo dia que os Monte Negro aparecem.
_ É.
Na verdade eles não apareciam quase nunca, uma vez ou outra para ver como anda as coisas.
_ Ouvir dizer que a casa abandonada atrás do seu bairro é deles e que quando veem eles ficam lá. _ Disse Bruno interessado.
_ Pra você ver que ela não é tão abandonada assim.
_ Pois é _ ele riu. _ Vou me arrumar antes que Leandro comece a me infernizar.
Hoje todos estariam bem vestidos, a moda Monte Negro. Todos de terno e gravata emanando cheiro suave e servindo graciosamente, teria musica, instrumentos tocando alegres. Isso me fazia lembrar contos de fada da Disney, só faltava todos começarem a cantar e dançar.
_ Angélica, venha comigo. _ Leandro chamou. _ Quero que ajude os garçons a se vestirem. _ Ele disse polindo nervosamente um garfo.
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