As asas do monstro eram douradas, mas as penas eram negras. Sua face era desfigurada e em lugar de mãos ele tinha garras. Ele encaminhou na minha direção e me levantou pelo pescoço.
_ Anjo de fogo. _ Ele apertou mais o meu pescoço.
“Eu vou morrer.” Me lembrei.
Eu podia ver a morte ali. Estava ali parada, atrás do monstro, me olhando, estava encapuzada e como respeito com a cabeça baixa me esperando.
Fechei olhos, essa era a hora que eu ia saber se realmente passava o tal filminho, esperei a dor, porque sim eu pensava que iria se muita.
_ Inútil. _ Foi a ultima coisa que ouvi antes de cair e ficar toda ensanguentada.
_ Você está bem?
Eu estava no chão coberta de sangue, mas não era o meu sangue, era o sangue daquela coisa. Á minha frente havia uma pessoa encapuzada. A que eu havia julgado ser minha morte.
_ Você está bem? _ A pergunta foi feita novamente. Pela voz forte parecia ser um homem.
Balancei a cabeça positivamente. Ele tirou uma faca dourada em um dos bolsos do sobretudo e fincou na criatura que estava com a garganta cortada, o corpo dela desapareceu como se fosse cinzas levadas pelo vento.
_ O que é isso?_ Perguntei.
Ele não respondeu, deu as costas e desapareceu. Fiquei lá olhando pro nada, tentando entender algo.
_ Angélica? _ Uma voz fraca me chamou, vinha de trás do Palio.
_ Daiana!_ Dei graças a Deus por vê-la.
Ela estava deitada peto do carro e tinha um corte profundo no abdome.
_ Ele matou o Bruno. _ Ela disse sentindo dor. _ Ele procurava um tal de Zafiriel.
_ Se acalme, onde está o seu celular? Temos que chamar a polícia e uma ambulância.
_ Eu já liguei, ele o quebrou, logo estarão aqui.
Tirei a blusa dela e amarrei fortemente no local da ferida, isso iria ajudar na perda de sangue.
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