quarta-feira, 24 de novembro de 2010

_ Tchau Sara.. _ Eu disse desligando.
Meu corpo estava cansado, com os movimentos lentos, ele gritava isso. Minha mente estava confusa e curiosa, ela queria saber de tudo e tentava, se eu não parasse para descansar meu cérebro iria parar de vez.
Desabei na cama me enrolando com um lençol que estava ali, minha cama macia era diferente da cadeira dura e fria da delegacia.
Quem iria acreditar na minha história? Nem eu mesma acreditava. Mas Daiana e Bruno, eles estavam mortos e por minha causa.
Virei de barriga para baixo e coloquei o travesseiro em cima da cabeça, eu tinha que abafar esses pensamentos, estava cansada demais.
Bloqueei minha mente, eu precisava dormi, antes do milagre do sono aparecer eu pude ouvir um miado fraco.
_ Angélica! _ Alguém me chamou.
Eu estava em um tipo de parque, eu estava me vendo brincar e pelo que parecia eu tinha seis anos.
_ Só mais dez minutos. _ Eu pedi com uma expressão de coitadinha.
_ Agora. _ Um homem loiro apareceu e me pegou no colo.
Era meu pai. Eu me lembrava bem dele. Ele era bonito assim como a tia Danna, seus olhos eram azuis como a água do mar, ele era forte, alto e se vestia bem.
_ Pai! _ Eu o chamei, mas ele não me ouviu.
A pequena Angélica me olhou com cara de indiferente.
_ Ele é meu pai. _ Ela disse brava.
A ignorei e me aproximei um pouco mais.
_ Pai! _ Eu chamei de novo.
_ Ele não pode te ouvi, porque ele é só meu pai. _ A pequena gritou.
_ Cala a boca! _ Mandei.
“Será que eu era tão insuportável assim?”
_ Vamos papai. _ A menina pediu.
_ Vamos querida! _ Meu pai me carregou até um carro.
_ Espere! _ Gritei, mas como nas outras vezes ele não me escutou, ele nem ao menos me via.

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