minhas visões ficam embaçadas. _ Ele disse nervoso , parecia não acreditar no que dizia. _Não conseguir vê você. Sabe o risco que correu vindo aqui sozinha? _ Ele mudou de assunto.
_Espera! _ Fiz um sinal com as mãos para que ele parasse. _ Você não ver só o seu futuro?
Não entendia o porquê da minha presença o favorecer de algum jeito.
_ Eu não sei. _Ele pareceu confuso . _ Elas simplesmente acontecem e são curtas, mas desde que você apareceu elas me devoram e são duradoras e você sempre está nelas.
Ele parecia um bêbado argumentando para beber.
Confusão. Eu era culpada por ele está tendo mais visões e por serem em versão estendida?
_ Não entendo. Eu disse.
_ Você não pode ficar longe de mim Angélica. _ Ele pegou e minha mão.
_ Daniel _ minha voz saiu baixa.
O que estava acontecendo?
Me senti fraca, a mercê dele e de suas palavras. Ele se aproximou e me abraçou, fazendo meu corpo desabar sobre o dele. Ficamos um tempo assim, abraçados, não conseguia me separar dele.
_ Vamos para a casa. _ Eu disse finalmente me separando dele. _ Devem está preocupados.
_ Com certeza Katrine está, ela estava histérica quando sair.
Ele abriu a porta do companheiro do motorista para mim e em seguida ocupou o seu lugar. O jeito cavalheiro dele, me encantava.
Ao dá partida, olhei para a janela, evitando o contato com os olhos dele, sentir um arrepio. Não sei se foi bom ou um mal sinal.
________________________________________________________________
sábado, 19 de fevereiro de 2011
_ Obrigada por ajudar minha mãe. _ Ana agradeceu.
_ Não foi nada.
Havia outros feridos, nada de tão grave, a maioria estava desnutrido e desidratados. Estava contente de está em meio deles, em poder ajudá-los. Sabia pouco, mas para eles era o suficiente.
_ Ai está você!
Estava cuidando de um senhor que tinha um ferimento na testa, quando escutei a voz dele, a voz de Daniel.
Parecia um pai a procura de um filho, sua expressão de preocupação era misturada com alivio, mas depois subiu para a escala da raiva.
_ Você que se matar? Não pode sair sozinha._ Daniel disse quase gritando
O ignorei, cuidei do senhor tranquilamente sem me importar com a presença dele ali. Afinal o que ele estava pensando? Que podia mandar em mim?
_ Escute bem. _ Minhas mãos se apoiaram na cintura sem meu consentimento. _ Não sou prisioneira de vocês.
Ele não me deu atenção, estava ocupado com outra coisa. Ele me olhava, mas não para o meu rosto, lembrei-me da minha metade nua . Eu estava sem a blusa, com o meu sutiã a mostra.
Percebeu que eu havia percebido, ele arqueou uma das sobrancelhas e seus lábios se contorceram em um sorriso.
_ Ninguém disse que era.
O olhar indiferente reinou nele, minha antipatia com isso era notável.
Dei-lhe as costas e me despedi de Ana, Daniel com certeza me faria voltar com ele. Ele me observava, eu pensava em voltar depois para trazer algo.
Estava amanhecendo, os leves tons laranja dourado já havia tingindo céu, o orvalho caia manhosamente.
_ Vista isso.
Ele retirou seu casaco e o estendeu para mim.
_ Obrigada. _ Aceitei sem querer.
O vesti. Estava quentinho e o leve cheiro de madeira em flor invadia minhas narinas. O carro estava logo ali, depois das ruas apertadas, pelo menos devia está. As chaves estavam em meu bolso.
_ Não se preocupe , Córios o tirou daqui. Ele pirou quando não o encontrou na garagem._ Avisou Daniel.
_ Não sabia que era dele. _ Me desculpei. _ Tenho que trazer o meu para cá.
_ Pedirei para Lício trazer. Venha, meu caro está ali.
O caro dele estava mais à frente, era negro como sua moto e seus olhos. As pessoas a nós ver se escondiam, era assim . Ela tinham medo de nós, quanto como tinham dos decadentes.
_ Que fique bem claro Angélica, você não pode fazer o que quê quando quê. _Ele disse quando chegamos ao carro.
_ Não sou propriedade de vocês._ Disse eu o encarando.
Eu abominava a ideia de ser dependente de outra pessoa que não fosse eu.
_ Faço o que quero e quando quero. _ Rebati. _ Vocês não mandam em mim.
_ Você não pode. _Ele suspirou alto. _ Fico cego quando você está longe,
_ Não foi nada.
Havia outros feridos, nada de tão grave, a maioria estava desnutrido e desidratados. Estava contente de está em meio deles, em poder ajudá-los. Sabia pouco, mas para eles era o suficiente.
_ Ai está você!
Estava cuidando de um senhor que tinha um ferimento na testa, quando escutei a voz dele, a voz de Daniel.
Parecia um pai a procura de um filho, sua expressão de preocupação era misturada com alivio, mas depois subiu para a escala da raiva.
_ Você que se matar? Não pode sair sozinha._ Daniel disse quase gritando
O ignorei, cuidei do senhor tranquilamente sem me importar com a presença dele ali. Afinal o que ele estava pensando? Que podia mandar em mim?
_ Escute bem. _ Minhas mãos se apoiaram na cintura sem meu consentimento. _ Não sou prisioneira de vocês.
Ele não me deu atenção, estava ocupado com outra coisa. Ele me olhava, mas não para o meu rosto, lembrei-me da minha metade nua . Eu estava sem a blusa, com o meu sutiã a mostra.
Percebeu que eu havia percebido, ele arqueou uma das sobrancelhas e seus lábios se contorceram em um sorriso.
_ Ninguém disse que era.
O olhar indiferente reinou nele, minha antipatia com isso era notável.
Dei-lhe as costas e me despedi de Ana, Daniel com certeza me faria voltar com ele. Ele me observava, eu pensava em voltar depois para trazer algo.
Estava amanhecendo, os leves tons laranja dourado já havia tingindo céu, o orvalho caia manhosamente.
_ Vista isso.
Ele retirou seu casaco e o estendeu para mim.
_ Obrigada. _ Aceitei sem querer.
O vesti. Estava quentinho e o leve cheiro de madeira em flor invadia minhas narinas. O carro estava logo ali, depois das ruas apertadas, pelo menos devia está. As chaves estavam em meu bolso.
_ Não se preocupe , Córios o tirou daqui. Ele pirou quando não o encontrou na garagem._ Avisou Daniel.
_ Não sabia que era dele. _ Me desculpei. _ Tenho que trazer o meu para cá.
_ Pedirei para Lício trazer. Venha, meu caro está ali.
O caro dele estava mais à frente, era negro como sua moto e seus olhos. As pessoas a nós ver se escondiam, era assim . Ela tinham medo de nós, quanto como tinham dos decadentes.
_ Que fique bem claro Angélica, você não pode fazer o que quê quando quê. _Ele disse quando chegamos ao carro.
_ Não sou propriedade de vocês._ Disse eu o encarando.
Eu abominava a ideia de ser dependente de outra pessoa que não fosse eu.
_ Faço o que quero e quando quero. _ Rebati. _ Vocês não mandam em mim.
_ Você não pode. _Ele suspirou alto. _ Fico cego quando você está longe,
_ Vai me matar?_ Ela perguntou deixando mais lagrimas escaparem.
_ Não.
_ É uma daquelas coisas?
_ Não. _ Respondi novamente
Iria dizer que era um dos puros, mas eles também não tinham vez ali.
_ Só vim ajudar. _ Me aproximei um pouco dela._Está machucada?
O pavor evoluiu para surpresa, ela balançou a cabeça negando.
_ Porquê está chorando? O que faz aqui sozinha?
_ Minha mãe. _ A voz dela falhou.
_ O que tem a sua mãe? _ Me aproximei mais um pouco.
_ Ela está machucada, muito machucada.
_ Onde ela está? Eu posso ajudar.
Ela passou as mãos no rosto, o limpando e esfregou os olhos.
_ Está no armazém, junto com os outros.
_ Me leva até lá? Eu posso ajudá-la._ Estendi a mão para ela.
Ela sorriu sem jeito e pegou fracamente em minha mão. Abandonei o carro e fui andando com ela, também pelas ruas estreitas em que passávamos, carro não adiantaria. O nome dela era Ana e tinha dez anos, ela e sua mãe estavam refugiadas em um armazém junto com outras pessoas, era um abrigo para os que perderam tudo.
O lugar fedia a membros mutilados e mortes prematuras. O armazém era protegido por cortinas de plastico, a mãe dela estava junto com os outros o lugar estava repleto, cada canto abrigava uma pessoa .
Ela me levou até uma mulher que estava deitada sobre um velho cobertor listrado no chão. Ana lembrava ela, a mesma cor de cabelo, os mesmos olhos castanhos. Sua mãe não se assustou com a minha chegada, não tinha forças para isso.
Com febre ela tinha muitos cortes no braço, alguns já com o sangue coagulado. Em sua perna direita havia um corte profundo que ainda sangrava.
_ Pode conseguir um pouco de água limpa?
Ajoelhada em frente a mãe ela se levantou rapidamente e saiu correndo sem me responder. Eu precisava de um pano limpo para a limpeza dos ferimentos e para fazer o estancamento para a ferida na perna. Ela não podia perder mais sangue.
Em momento algum ela falou comigo , apenas me olhava com seus olhos fracos e eu não tive coragem de falar nada.
Ana chegou com uma pequena bacia com água e voltou a ficar ao lado da mãe.
Usei minha camiseta branca para fazer o curativo, a levei a boca a puxando violentamente, o pano não rasgou como é mostrado em alguns filmes, não dá pra acreditar em cenas assim. Minha mandíbula doeu com o esforço feito.
Rasguei dificilmente com as mãos e amarrei forte o ferimento da perna depois que o limpei. Limpei sua face cansada, ela sorriu como agradecimento.
Fiquei feliz, era satisfatório poder ajudar.
_ Não.
_ É uma daquelas coisas?
_ Não. _ Respondi novamente
Iria dizer que era um dos puros, mas eles também não tinham vez ali.
_ Só vim ajudar. _ Me aproximei um pouco dela._Está machucada?
O pavor evoluiu para surpresa, ela balançou a cabeça negando.
_ Porquê está chorando? O que faz aqui sozinha?
_ Minha mãe. _ A voz dela falhou.
_ O que tem a sua mãe? _ Me aproximei mais um pouco.
_ Ela está machucada, muito machucada.
_ Onde ela está? Eu posso ajudar.
Ela passou as mãos no rosto, o limpando e esfregou os olhos.
_ Está no armazém, junto com os outros.
_ Me leva até lá? Eu posso ajudá-la._ Estendi a mão para ela.
Ela sorriu sem jeito e pegou fracamente em minha mão. Abandonei o carro e fui andando com ela, também pelas ruas estreitas em que passávamos, carro não adiantaria. O nome dela era Ana e tinha dez anos, ela e sua mãe estavam refugiadas em um armazém junto com outras pessoas, era um abrigo para os que perderam tudo.
O lugar fedia a membros mutilados e mortes prematuras. O armazém era protegido por cortinas de plastico, a mãe dela estava junto com os outros o lugar estava repleto, cada canto abrigava uma pessoa .
Ela me levou até uma mulher que estava deitada sobre um velho cobertor listrado no chão. Ana lembrava ela, a mesma cor de cabelo, os mesmos olhos castanhos. Sua mãe não se assustou com a minha chegada, não tinha forças para isso.
Com febre ela tinha muitos cortes no braço, alguns já com o sangue coagulado. Em sua perna direita havia um corte profundo que ainda sangrava.
_ Pode conseguir um pouco de água limpa?
Ajoelhada em frente a mãe ela se levantou rapidamente e saiu correndo sem me responder. Eu precisava de um pano limpo para a limpeza dos ferimentos e para fazer o estancamento para a ferida na perna. Ela não podia perder mais sangue.
Em momento algum ela falou comigo , apenas me olhava com seus olhos fracos e eu não tive coragem de falar nada.
Ana chegou com uma pequena bacia com água e voltou a ficar ao lado da mãe.
Usei minha camiseta branca para fazer o curativo, a levei a boca a puxando violentamente, o pano não rasgou como é mostrado em alguns filmes, não dá pra acreditar em cenas assim. Minha mandíbula doeu com o esforço feito.
Rasguei dificilmente com as mãos e amarrei forte o ferimento da perna depois que o limpei. Limpei sua face cansada, ela sorriu como agradecimento.
Fiquei feliz, era satisfatório poder ajudar.
Me livrei da roupa, da joia e desabei na cama. Precisava ficar parada, tinha exigido muito do meu corpo. A queimação d da marca havia contaminado outras partes. Sentia meus nervos beliscarem de tanto serem contraídos, eu merecia dias e noites de sono, era injusto não conseguir fazer minha terapia e nem dormi naturalmente.
Minha mente estava deserta, meu rosto devia contém um olhar vazio, meus lábios trancados sem foma. Era estranho não pensar em nada, me esforcei para algo aparecer.
Sentir meu corpo trabalhando. Meus pulmões se expandirem e se contraírem dentro da minha caixa torácica , meu coração batendo. Tive saudades de casa, da faculdade, do restaurante.
Como estaria tudo por lá? Eu esperava que bem.
Fraguei me pensando no futuro , talvez quando tudo terminar eu possa voltar e começar de onde parei.
Olhei para o relógio, indicava ser o inicio do outro dia. Se eu tivesse observado antes talvez achasse que já havia passado um bom tempo. Me fez cair em mim.
Liberta do estagio de nostalgia, vesti uma roupa qualquer e desci decidida a fazer algo que preenchesse o tempo. A sala estava vazia o que me poupava olhares e perguntas. Os gladiadores deviam ter ido embora e os outros descansado.
Sem querer entrei na sala de armas. Armas sagradas, armas de fogo, todas piamente organizadas. Peguei uma arma já carregada e coloquei entre a calça a tampando com a blusa. Não foi a única , peguei também uma das armas dourada , a coloquei dentro da blusa no sutiã a prendendo.
Não teria problema nenhum se eu desse uma volta pela cidade e voltasse antes que eles acordassem. Seria rápido já que estava quase amanhecendo.
Desde que cheguei ao novo mundo fiquei presa ali, rodeando apenas os limites deles.
Peguei emprestado um carro prata, um Corrolla, o grande portão rangeu timidamente. O carro era silencioso e rápido, eu dirigia devagar.
Lugares abandonados, na maioria grandes e chamativas construções, na porta delas pessoas largadas de aparências dignas de pena.
Faces sujas , cabelos maltratados e embolados de qualquer jeito ,muitos com a doença estampada e com o desespero rindo. Sentia-me mal por isso, mal por eles, um pouco assustada, um pouco culpada.
Como era possível, uma cidade está assim?
Meus olhos avistaram uma garotinha. Ela estava debaixo de um alpendre com as mãos ao redor do corpo a protegendo, sua cabeça estava entre as pernas. Lembrei de Katrine e sua trajetória. Parei o carro e desci.
Ela não notou minha presença e pelas fungadas estava chorando. Estava com uma calça já rasgando e um casaco grande sujo, seus cabelos marrons desciam sobre ele.
_ Olá! _ Chamei sua atenção.
Ela levantou a cabeça rapidamente, seu olhar continha pavor, as lágrimas que escorriam de olhos vermelhos e inchados provavam que aquelas lagrimas não eram únicas.
Minha mente estava deserta, meu rosto devia contém um olhar vazio, meus lábios trancados sem foma. Era estranho não pensar em nada, me esforcei para algo aparecer.
Sentir meu corpo trabalhando. Meus pulmões se expandirem e se contraírem dentro da minha caixa torácica , meu coração batendo. Tive saudades de casa, da faculdade, do restaurante.
Como estaria tudo por lá? Eu esperava que bem.
Fraguei me pensando no futuro , talvez quando tudo terminar eu possa voltar e começar de onde parei.
Olhei para o relógio, indicava ser o inicio do outro dia. Se eu tivesse observado antes talvez achasse que já havia passado um bom tempo. Me fez cair em mim.
Liberta do estagio de nostalgia, vesti uma roupa qualquer e desci decidida a fazer algo que preenchesse o tempo. A sala estava vazia o que me poupava olhares e perguntas. Os gladiadores deviam ter ido embora e os outros descansado.
Sem querer entrei na sala de armas. Armas sagradas, armas de fogo, todas piamente organizadas. Peguei uma arma já carregada e coloquei entre a calça a tampando com a blusa. Não foi a única , peguei também uma das armas dourada , a coloquei dentro da blusa no sutiã a prendendo.
Não teria problema nenhum se eu desse uma volta pela cidade e voltasse antes que eles acordassem. Seria rápido já que estava quase amanhecendo.
Desde que cheguei ao novo mundo fiquei presa ali, rodeando apenas os limites deles.
Peguei emprestado um carro prata, um Corrolla, o grande portão rangeu timidamente. O carro era silencioso e rápido, eu dirigia devagar.
Lugares abandonados, na maioria grandes e chamativas construções, na porta delas pessoas largadas de aparências dignas de pena.
Faces sujas , cabelos maltratados e embolados de qualquer jeito ,muitos com a doença estampada e com o desespero rindo. Sentia-me mal por isso, mal por eles, um pouco assustada, um pouco culpada.
Como era possível, uma cidade está assim?
Meus olhos avistaram uma garotinha. Ela estava debaixo de um alpendre com as mãos ao redor do corpo a protegendo, sua cabeça estava entre as pernas. Lembrei de Katrine e sua trajetória. Parei o carro e desci.
Ela não notou minha presença e pelas fungadas estava chorando. Estava com uma calça já rasgando e um casaco grande sujo, seus cabelos marrons desciam sobre ele.
_ Olá! _ Chamei sua atenção.
Ela levantou a cabeça rapidamente, seu olhar continha pavor, as lágrimas que escorriam de olhos vermelhos e inchados provavam que aquelas lagrimas não eram únicas.
O que havíamos descartado estava acontecendo. Descobertos e encurralados, não iriamos dá conta de todos, a grande porta estava bloqueada por guardas. Não iria ser tão fácil escapar.
Com um aceno de cabeça o autor daquilo tudo mudou a situação. Com o aceno de Galápagos Pandora nos revelou verdadeiramente os fazendo se aproximar, nada carinhosos . O chão começou a tremer , desequilibrando tudo e todos.
O tremor crescia fazendo rachaduras brotarem. Foi a distração perfeita para fugimos.
_ Porquê não soterrá-los agora? _ Pandora perguntou empolgada.
_ Isso exige tempo e isso é uma coisa que nos falta._ Respondeu Galápagos.
Como escalado por Karmos fugimos pela mata, seguimos uma trilha que nos levou ao encontro dos carros.
Voltamos para a casa com o plano perfeito arruinado. Galápagos e os seus vieram conosco para casa de Karmos. Estava envergonhado, era propicio ao momento.
Todos apostavam que fosse Daniel a estragar tudo e quase foi mesmo, mas acabou dividida entre mim e Galápagos. Cinquenta por cento pra cada.
Reunidos na sala, todos os classificados “Puros” em um silêncio cortante.
Minha cabeça estava deitada sobre o colo de Katrine, ela à acariciava me acalmando. Como Calixto sabia? Como os outros eu não tinha o minimo de presença e o vestido escondia bem a minha marca. A menos que ele tivesse sentindo a minha dor. Será que era isso?
_ Nada a dizer? _ Perguntou Daniel. _ Se fosse eu, estariam decidindo o lugar onde me exalariam.
Ninguém respondeu, Galápagos não gostou do que ouviu, mas não disse nada. Daniel estava certo e ele sabia.
_ A culpa não foi só dele. _ Kaia interveio._ Angélica também foi conhecida.
Olhares caíram sobre mim, notei a expressão de satisfação dela.
_ Diz isso por implicância, todos sabem que você não gosta dela por causa de Daniel.
A expressão dela não mudou, mesmo sabendo que Katrine estava certa.
_ Teria realmente sido eu, se ela não tivesse me ajudado.
_ Claro. _ Ela disse irônica. _ Arrumou um bom jeito de ajudá-lo.
_ Vamos parar com isso. _ Disse Karmos. _ Acusações não iram nos levar a nada, o importante é que estamos bem.
Fui para meu quarto sem dizer nada, aquilo tudo me deixou cansada. Não era o que eu precisava para dormir, mas era o suficiente para pedi pausa para reposição.
Com um aceno de cabeça o autor daquilo tudo mudou a situação. Com o aceno de Galápagos Pandora nos revelou verdadeiramente os fazendo se aproximar, nada carinhosos . O chão começou a tremer , desequilibrando tudo e todos.
O tremor crescia fazendo rachaduras brotarem. Foi a distração perfeita para fugimos.
_ Porquê não soterrá-los agora? _ Pandora perguntou empolgada.
_ Isso exige tempo e isso é uma coisa que nos falta._ Respondeu Galápagos.
Como escalado por Karmos fugimos pela mata, seguimos uma trilha que nos levou ao encontro dos carros.
Voltamos para a casa com o plano perfeito arruinado. Galápagos e os seus vieram conosco para casa de Karmos. Estava envergonhado, era propicio ao momento.
Todos apostavam que fosse Daniel a estragar tudo e quase foi mesmo, mas acabou dividida entre mim e Galápagos. Cinquenta por cento pra cada.
Reunidos na sala, todos os classificados “Puros” em um silêncio cortante.
Minha cabeça estava deitada sobre o colo de Katrine, ela à acariciava me acalmando. Como Calixto sabia? Como os outros eu não tinha o minimo de presença e o vestido escondia bem a minha marca. A menos que ele tivesse sentindo a minha dor. Será que era isso?
_ Nada a dizer? _ Perguntou Daniel. _ Se fosse eu, estariam decidindo o lugar onde me exalariam.
Ninguém respondeu, Galápagos não gostou do que ouviu, mas não disse nada. Daniel estava certo e ele sabia.
_ A culpa não foi só dele. _ Kaia interveio._ Angélica também foi conhecida.
Olhares caíram sobre mim, notei a expressão de satisfação dela.
_ Diz isso por implicância, todos sabem que você não gosta dela por causa de Daniel.
A expressão dela não mudou, mesmo sabendo que Katrine estava certa.
_ Teria realmente sido eu, se ela não tivesse me ajudado.
_ Claro. _ Ela disse irônica. _ Arrumou um bom jeito de ajudá-lo.
_ Vamos parar com isso. _ Disse Karmos. _ Acusações não iram nos levar a nada, o importante é que estamos bem.
Fui para meu quarto sem dizer nada, aquilo tudo me deixou cansada. Não era o que eu precisava para dormir, mas era o suficiente para pedi pausa para reposição.
_ Devo dize que está o liderando. Isso é bom? _ Ele perguntou.
_ È? _ Respondi com outra pergunta.
_ Para mim sim.
Não ouve mais pergunta ou declarações, fui apenas uma marionete em suas mãos.
_ Incrível. _ Ele disse quando a melodia terminou.
_ Foi uma boa dança. _ Mentir.
_ Não falo disso. Refiro-me a outra coisa.
Meu coração parou. No que ele estava falando?
_ O que seria?_ Me olhos já varriam o salão em busca de ajuda.
_ Como está suportando?
_ O quê?_ Meus olhos pararam.
_ A dor.. _ Ele cantou.
Ele sabia. Mas como ele sabia?
_ Não sei do que está falando.
_ Acho que sabe sim. _ Ele pousou a mão na marca. Gemi de dor.
Como se fosse uma miragem, vi Daniel se aproximar. Quando realmente apareceu Calixto me entregou a ele e saiu com seus grandes lábios contraído em sorriso.
_ Ele sabe. _ Eu disse apavorada
_ O quê? _ Daniel perguntou perdido.
_ Da marca, da dor. _ Balbuciei.
_ Temos que sair daqui. _ Ele disse me arrastando. _ Reconheceram Galápagos.
Juntamo-nos aos outros, estávamos preparando para fugir quando Baronesa, a alimentadora nos anunciou.
_ Como agradecimento pela maravilhosa comemoração, nós lhe damos os puros. _ Ela nos indicou.
Todos se voltaram a nós, nos encurralando. Estávamos perdidos
_ Vamos fugir?_ Perguntou Katrine.
_ Se quiser ficar, fique a vontade. _ Disse Licio.
_ A pergunta certa é pra onde. _ Reclamou Daniel.
_ È? _ Respondi com outra pergunta.
_ Para mim sim.
Não ouve mais pergunta ou declarações, fui apenas uma marionete em suas mãos.
_ Incrível. _ Ele disse quando a melodia terminou.
_ Foi uma boa dança. _ Mentir.
_ Não falo disso. Refiro-me a outra coisa.
Meu coração parou. No que ele estava falando?
_ O que seria?_ Me olhos já varriam o salão em busca de ajuda.
_ Como está suportando?
_ O quê?_ Meus olhos pararam.
_ A dor.. _ Ele cantou.
Ele sabia. Mas como ele sabia?
_ Não sei do que está falando.
_ Acho que sabe sim. _ Ele pousou a mão na marca. Gemi de dor.
Como se fosse uma miragem, vi Daniel se aproximar. Quando realmente apareceu Calixto me entregou a ele e saiu com seus grandes lábios contraído em sorriso.
_ Ele sabe. _ Eu disse apavorada
_ O quê? _ Daniel perguntou perdido.
_ Da marca, da dor. _ Balbuciei.
_ Temos que sair daqui. _ Ele disse me arrastando. _ Reconheceram Galápagos.
Juntamo-nos aos outros, estávamos preparando para fugir quando Baronesa, a alimentadora nos anunciou.
_ Como agradecimento pela maravilhosa comemoração, nós lhe damos os puros. _ Ela nos indicou.
Todos se voltaram a nós, nos encurralando. Estávamos perdidos
_ Vamos fugir?_ Perguntou Katrine.
_ Se quiser ficar, fique a vontade. _ Disse Licio.
_ A pergunta certa é pra onde. _ Reclamou Daniel.
14.Saideira
Só tive consciência do meu ato quando ele correspondeu.
Seus lábios receberam os meus bem, não ouve precipitações ou violações, foi terno, gentil. Suas mãos enlaçadas em minha cintura me envolveram em um abraço. Esqueci-me das pessoas ali, do lugar em si. Só havia eu e ele, nada mais.
Imaginei o quanto de distração seria necessário, logo nossos pulmões queimariam em busca de ar.
Meus lábios deixaram os deles relutantes, quando ele abriu os olhos fiquei feliz em ver a escuridão neles, em seguida fiquei envergonhada.
_ Obrigado. _Ele disse nos fazendo voltar a dançar.
_ Mais um salvamento e estamos quites. _ Falei olhando para além dele.
_ Ou não._ Ele soltou.
Não acreditava que eu havia feito aquilo. Apesar de ter sido algo para o bem de todos me traria problemas, Kaia era o nome de todos eles, mas o que eu realmente temia era ter gostado do salvamento.
_ Cavalheiro. _ Alguém chamou. A voz era do tipo que se exigia de um locutor de rádio.
Paramos de dançar, Daniel apertou minha mão a ver quem era.
Um dos lideres estava ali a nossa frente.
Calixto o invocador. Ele não era tão grande como eu havia julgado, seu traje que o fantasiava assim. Sua pele era de um bronzeado falho, sem vida. Sua face aparentava de um homem bem sucedido, um pouco esticada com a boca grande na largura e seus olhos me lembravam os de Anita, mas o cinza dele era como a noite coberta por nevoa.
_ Me daria à honra de dançar com sua dama?
_ Claro, senhor. _ Daniel disse o reverenciando.
Colocou minha mão sobre a dele já aberta e saiu me dando um olhar de cuidado. Minha marca queimava com vontade, parecia afundar na minha carne. Parecia gritar: _ “Não entendeu que isso significa perigo?”
O reverenciei, ele sorriu.
_ Não sabia que aqui havia tantas belas damas.
_ Estou nesse grupo?
Seus lábios receberam os meus bem, não ouve precipitações ou violações, foi terno, gentil. Suas mãos enlaçadas em minha cintura me envolveram em um abraço. Esqueci-me das pessoas ali, do lugar em si. Só havia eu e ele, nada mais.
Imaginei o quanto de distração seria necessário, logo nossos pulmões queimariam em busca de ar.
Meus lábios deixaram os deles relutantes, quando ele abriu os olhos fiquei feliz em ver a escuridão neles, em seguida fiquei envergonhada.
_ Obrigado. _Ele disse nos fazendo voltar a dançar.
_ Mais um salvamento e estamos quites. _ Falei olhando para além dele.
_ Ou não._ Ele soltou.
Não acreditava que eu havia feito aquilo. Apesar de ter sido algo para o bem de todos me traria problemas, Kaia era o nome de todos eles, mas o que eu realmente temia era ter gostado do salvamento.
_ Cavalheiro. _ Alguém chamou. A voz era do tipo que se exigia de um locutor de rádio.
Paramos de dançar, Daniel apertou minha mão a ver quem era.
Um dos lideres estava ali a nossa frente.
Calixto o invocador. Ele não era tão grande como eu havia julgado, seu traje que o fantasiava assim. Sua pele era de um bronzeado falho, sem vida. Sua face aparentava de um homem bem sucedido, um pouco esticada com a boca grande na largura e seus olhos me lembravam os de Anita, mas o cinza dele era como a noite coberta por nevoa.
_ Me daria à honra de dançar com sua dama?
_ Claro, senhor. _ Daniel disse o reverenciando.
Colocou minha mão sobre a dele já aberta e saiu me dando um olhar de cuidado. Minha marca queimava com vontade, parecia afundar na minha carne. Parecia gritar: _ “Não entendeu que isso significa perigo?”
O reverenciei, ele sorriu.
_ Não sabia que aqui havia tantas belas damas.
_ Estou nesse grupo?
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
_ Eles só vão fazer contato na hora do banquete. _ Disse Galápagos me fazendo voltar a dançar.
_ Já ficou tempo demais. _ Daniel nos interrompeu.
Galápagos rodou os olhos.
_ Tempo demais ela estaria a sua espera. _ Ele lembrou Daniel. _
Ele me olhou com olhos sem sombra de arrependimento.
_ Tudo bem Galápagos. Obrigada pela dança. _ Sorrir o descartando.
Ele sorriu, beijando minha mão e saiu nos deixando.
_ Confesse. Foi extremamente tedioso está com ele.
Ele pegou em minha mão e me puxou fazendo meu corpo se chocar com o dele. Seu olha era o velho indiferente.
_ Não. Foi agradável. _ Tentei me afastar, sua mão prendia fortemente minha cintura. _ Sabe, devia ser como ele. Ele não me obrigou a dançar, pediu gentilmente.
O empurrei fracamente, como se fosse conseguir escapar. Ele se aproximou, sua face roçou o lado direito da minha.
_ Dança comigo. _ Ele sussurrou.
Não ouve palavras, meu coração batia descompassado, me sentir boba. Palavras raramente me tocavam, e eu não sabia porquê meu corpo não estava obedecendo minha ordem. Um bom tapa na cara , era isso que ele merecia por me fazer sua marionete. Invés disso estávamos dançando um clarão surpresa nasceu em seus olhos, não era um bom sinal. Iria acontecer, ele iria ter uma visão, isso significava um mar de problemas para nós. O lugar está transbordando de decadentes. Eles brilharam de novo, vi o desespero crescer. Ele tirou a mascara com violência, esfregando os olhos e em seguida o fechando.
_ Abra os olhos Daniel.
_ Não dá, se eu abrir, aquilo vai acontecer. Tenho que me manter ocupado.
A mulher do casal a nossa direita o olhou o reparando.
Ele iria nos revelar, eu tinha que fazer alguma coisa. Mas o que?
Me apeguei a primeira ideia que meu cérebro me apresentou para mantê-lo ocupado.
O beijei.
_ Já ficou tempo demais. _ Daniel nos interrompeu.
Galápagos rodou os olhos.
_ Tempo demais ela estaria a sua espera. _ Ele lembrou Daniel. _
Ele me olhou com olhos sem sombra de arrependimento.
_ Tudo bem Galápagos. Obrigada pela dança. _ Sorrir o descartando.
Ele sorriu, beijando minha mão e saiu nos deixando.
_ Confesse. Foi extremamente tedioso está com ele.
Ele pegou em minha mão e me puxou fazendo meu corpo se chocar com o dele. Seu olha era o velho indiferente.
_ Não. Foi agradável. _ Tentei me afastar, sua mão prendia fortemente minha cintura. _ Sabe, devia ser como ele. Ele não me obrigou a dançar, pediu gentilmente.
O empurrei fracamente, como se fosse conseguir escapar. Ele se aproximou, sua face roçou o lado direito da minha.
_ Dança comigo. _ Ele sussurrou.
Não ouve palavras, meu coração batia descompassado, me sentir boba. Palavras raramente me tocavam, e eu não sabia porquê meu corpo não estava obedecendo minha ordem. Um bom tapa na cara , era isso que ele merecia por me fazer sua marionete. Invés disso estávamos dançando um clarão surpresa nasceu em seus olhos, não era um bom sinal. Iria acontecer, ele iria ter uma visão, isso significava um mar de problemas para nós. O lugar está transbordando de decadentes. Eles brilharam de novo, vi o desespero crescer. Ele tirou a mascara com violência, esfregando os olhos e em seguida o fechando.
_ Abra os olhos Daniel.
_ Não dá, se eu abrir, aquilo vai acontecer. Tenho que me manter ocupado.
A mulher do casal a nossa direita o olhou o reparando.
Ele iria nos revelar, eu tinha que fazer alguma coisa. Mas o que?
Me apeguei a primeira ideia que meu cérebro me apresentou para mantê-lo ocupado.
O beijei.
Ignorei sua brincadeira e bebi do vinho, que era bem adocicado. Enquanto eu bebia ele me observava.
_ Pela primeira vez, concordo em algo com Galápagos.
_ Em que?
_ Você está belíssima. _ Ele disse olhando em meus olhos.
Me sentir feliz, me fez esquecer da queimação em meu ombro.
_ Obrigada. _ O agradecimento saiu baixo.
A orquestra mudou a melodia e uma voz num tom soprano agudo a invadiu.
_ Com licença bela dama. _ Galápagos se abaixou perto de minha cadeira. _ Me daria a graça de tira - lá para dançar? _ Ele estendeu a mão.
Olhei para automaticamente para Daniel, ele estava concentrado na mesa ao lado que por coincidência estava Kaia. Isso me deixou com raiva, se ele estava ali na espreita com Kaia não haveria problema se eu dançasse com Galápagos.
_ Claro! _ Coloquei minha mão sobre a dele e lancei um sorriso.
Nos juntamos com os outros casais que giravam no salão. Ele pegou gentilmente em minha mão a levantando e enlaçou minha cintura me trazendo gentilmente para perto dele.
_ Daniel não ficará bravo conosco ?
_ Ele é meu parceiro, não meu dono.
De onde estávamos dava para ver minha mesa, Daniel estava lá olhando em direção a minha cadeira vazia. Um sorriso sem querer saiu brotando em meus lábios.
_ Bela festa não é? Pena que seja para esses malditos.
_ Sim. _ Concordei. _ É sempre assim?
_ O quê? _ Ele perguntou.
_ Toda vez que soltam demônios eles comemoram?
_ Nem sempre. Em algumas vezes uma coisa mais intima entre os três. _ Explicou.
A música cessou e com obediência todos pararam e ficaram em silêncio . As luzes se focaram no topo das escadas, era a hora dos três líderes aparecerem.
Provavelmente ensaiado apareceram harmonizável os três. Dois homens e uma mulher, sem máscaras. Todos o reverenciaram enquanto eles nos olhavam na certa a procura de inimigos.
_São eles a raiz dos problemas. _ Galápagos disse num tom raivoso.
Continuei a os olhar. O homem da primeira escada era grande com o cabelo negro um pouco longo. A mulher que estava na escada central possuía o cabelo vermelho como fogo e usava um vestido preto. O outro homem era careca e um pouco menor que o primeiro, sua aparência era estranha.
_ Calisto, Baronesa e Ivan. _ Disse Galápagos os nomes deles em ordem.
Minha marca que ainda queimava, agora queimava ainda mais.
_ O invocador, a alimentadora e o guarda.
Tudo se esclareceu. Os demônios apareciam por ordem, um chamado, mais não era só isso, encarnados eles tinham que se alimentar e sem atingir um grau de maturidade corporal eles tinham que ser alimentados e protegidos.
Fizeram uma pequena reverência a nós e com um gesto do invocador Calixto tudo voltou ao normal. A musica, o canto, a dança.
_ Pela primeira vez, concordo em algo com Galápagos.
_ Em que?
_ Você está belíssima. _ Ele disse olhando em meus olhos.
Me sentir feliz, me fez esquecer da queimação em meu ombro.
_ Obrigada. _ O agradecimento saiu baixo.
A orquestra mudou a melodia e uma voz num tom soprano agudo a invadiu.
_ Com licença bela dama. _ Galápagos se abaixou perto de minha cadeira. _ Me daria a graça de tira - lá para dançar? _ Ele estendeu a mão.
Olhei para automaticamente para Daniel, ele estava concentrado na mesa ao lado que por coincidência estava Kaia. Isso me deixou com raiva, se ele estava ali na espreita com Kaia não haveria problema se eu dançasse com Galápagos.
_ Claro! _ Coloquei minha mão sobre a dele e lancei um sorriso.
Nos juntamos com os outros casais que giravam no salão. Ele pegou gentilmente em minha mão a levantando e enlaçou minha cintura me trazendo gentilmente para perto dele.
_ Daniel não ficará bravo conosco ?
_ Ele é meu parceiro, não meu dono.
De onde estávamos dava para ver minha mesa, Daniel estava lá olhando em direção a minha cadeira vazia. Um sorriso sem querer saiu brotando em meus lábios.
_ Bela festa não é? Pena que seja para esses malditos.
_ Sim. _ Concordei. _ É sempre assim?
_ O quê? _ Ele perguntou.
_ Toda vez que soltam demônios eles comemoram?
_ Nem sempre. Em algumas vezes uma coisa mais intima entre os três. _ Explicou.
A música cessou e com obediência todos pararam e ficaram em silêncio . As luzes se focaram no topo das escadas, era a hora dos três líderes aparecerem.
Provavelmente ensaiado apareceram harmonizável os três. Dois homens e uma mulher, sem máscaras. Todos o reverenciaram enquanto eles nos olhavam na certa a procura de inimigos.
_São eles a raiz dos problemas. _ Galápagos disse num tom raivoso.
Continuei a os olhar. O homem da primeira escada era grande com o cabelo negro um pouco longo. A mulher que estava na escada central possuía o cabelo vermelho como fogo e usava um vestido preto. O outro homem era careca e um pouco menor que o primeiro, sua aparência era estranha.
_ Calisto, Baronesa e Ivan. _ Disse Galápagos os nomes deles em ordem.
Minha marca que ainda queimava, agora queimava ainda mais.
_ O invocador, a alimentadora e o guarda.
Tudo se esclareceu. Os demônios apareciam por ordem, um chamado, mais não era só isso, encarnados eles tinham que se alimentar e sem atingir um grau de maturidade corporal eles tinham que ser alimentados e protegidos.
Fizeram uma pequena reverência a nós e com um gesto do invocador Calixto tudo voltou ao normal. A musica, o canto, a dança.
O plano B não era engenhoso e todos sabiam que dependeria da sorte. Desarmados, a sorte era a única que podíamos contar. Eu pensava em como iria resistir a queimação que vinha do meu ombro originada pela marca.
Os guardas pegaram e avaliaram nossos convites, cópias perfeitas, os rasgaram e nos deram passagem. Caminhando pelo jardim, víamos uma grande casa de estilo medieval, parecia um daqueles castelos antigos. Havia outras pessoas juntamente conosco que conversavam e riam alto com taças nas mãos.
Daniel caminhava elegantemente, atraia olhares de muitos ali, principalmente femininos. Me senti com sorte e julguei esse pensamento como “ sem sentido “.
A frente estava Galápagos com Pandora ao seu lado, sua expressão não foi uma das melhores quando viu Daniel, creio que ele não esperava vê-lo.
_ Você veio, Daniel. _ Ele disse o reparando. Galápagos trajara um terno branco com uma gravata vermelha, calça preta e seus cabelos prateados estavam bem penteados.
_ Para a sua alegria. _ Daniel retrucou.
Galápagos o ignorou e dirigiu sua atenção a mim e como fez com Daniel ele me avaliou e pelo sorriso de canto, gostou do que viu.
_ Esta belíssima, querida Angélica. _ Ele disse puxando minha mão para seus lábios.
Agradeci com um sorriso.
_ Espero ter a oportunidade de tira - lá para dançar, antes de precisarmos0 fugir. _ Seu olhar atacou Daniel.
_ Se o parceiro dela deixar. _ Daniel sorriu. _ Tente na próxima vez. _ Ele disse me encaminhando para dentro.
Dentro do casarão uma decoração magnífica. Um extenso tapete vermelho que vinha afinando até a porta. Devia ser das escadas que surgiria os líderes.
Uma suave orquestra regia uma bela melodia. Havia dançarinos, bailarinos que se expressavam gloriosamente, garçons bem vestidos e bonitos, trapezistas e equilibristas que distraiam as pessoas. Todos mascarados como ordenado.
Era tudo incrível, irreal, aparentava normal, um sonho perfeito.
_ Nunca acredite de imediato no que ver. _ Sussurrou Daniel.
Me tirou do transe, eu estava absorvida naquela maravilha que não tinha nada de má, nada de perigoso.
Ele me levou para uma das mesas douradas com cadeiras almofadas muito confortável. Ele puxou uma cadeira para mim e em seguida foi se sentar a minha frente, sorrir em forma de agradecimento.
Em um gesto ingênuo ele retirou a cartola e balançou sua vasta cabeleira negra a deixando desalinhada. Foi o movimento mais sexy que presenciei. Em seguida ele colocou a máscara e fez com um gesto que eu colocasse a minha.
Seguidamente um garçom veio nos servi, uma taça de vidro grosso contendo vinho, podia ser de cristal.
_ Não beba ainda. _ Ele pediu. Deu um gole degustando o vinho e o engoliu. _ Pode beber ele autorizou. _ Mas por favor, não vá ficar bêbada.
Os guardas pegaram e avaliaram nossos convites, cópias perfeitas, os rasgaram e nos deram passagem. Caminhando pelo jardim, víamos uma grande casa de estilo medieval, parecia um daqueles castelos antigos. Havia outras pessoas juntamente conosco que conversavam e riam alto com taças nas mãos.
Daniel caminhava elegantemente, atraia olhares de muitos ali, principalmente femininos. Me senti com sorte e julguei esse pensamento como “ sem sentido “.
A frente estava Galápagos com Pandora ao seu lado, sua expressão não foi uma das melhores quando viu Daniel, creio que ele não esperava vê-lo.
_ Você veio, Daniel. _ Ele disse o reparando. Galápagos trajara um terno branco com uma gravata vermelha, calça preta e seus cabelos prateados estavam bem penteados.
_ Para a sua alegria. _ Daniel retrucou.
Galápagos o ignorou e dirigiu sua atenção a mim e como fez com Daniel ele me avaliou e pelo sorriso de canto, gostou do que viu.
_ Esta belíssima, querida Angélica. _ Ele disse puxando minha mão para seus lábios.
Agradeci com um sorriso.
_ Espero ter a oportunidade de tira - lá para dançar, antes de precisarmos0 fugir. _ Seu olhar atacou Daniel.
_ Se o parceiro dela deixar. _ Daniel sorriu. _ Tente na próxima vez. _ Ele disse me encaminhando para dentro.
Dentro do casarão uma decoração magnífica. Um extenso tapete vermelho que vinha afinando até a porta. Devia ser das escadas que surgiria os líderes.
Uma suave orquestra regia uma bela melodia. Havia dançarinos, bailarinos que se expressavam gloriosamente, garçons bem vestidos e bonitos, trapezistas e equilibristas que distraiam as pessoas. Todos mascarados como ordenado.
Era tudo incrível, irreal, aparentava normal, um sonho perfeito.
_ Nunca acredite de imediato no que ver. _ Sussurrou Daniel.
Me tirou do transe, eu estava absorvida naquela maravilha que não tinha nada de má, nada de perigoso.
Ele me levou para uma das mesas douradas com cadeiras almofadas muito confortável. Ele puxou uma cadeira para mim e em seguida foi se sentar a minha frente, sorrir em forma de agradecimento.
Em um gesto ingênuo ele retirou a cartola e balançou sua vasta cabeleira negra a deixando desalinhada. Foi o movimento mais sexy que presenciei. Em seguida ele colocou a máscara e fez com um gesto que eu colocasse a minha.
Seguidamente um garçom veio nos servi, uma taça de vidro grosso contendo vinho, podia ser de cristal.
_ Não beba ainda. _ Ele pediu. Deu um gole degustando o vinho e o engoliu. _ Pode beber ele autorizou. _ Mas por favor, não vá ficar bêbada.
_ Tem sorte. _ Daniel disse se colocando á minha frente.
Ele viu o desentendimento em minha face.
_ Estou te salvando novamente. _ Continuou ele.
Ele gostava de falar isso, que estava me salvando.
_ Não vejo nenhum demônio. _ Olhei para os lados.
_ É porque Galápagos é um pouco lento.
_ Dá pra ver o quanto você é eficiente. _ Disse saindo de sua frente.
_ Não vai gostar de está com ele . _ Ele disse se colocando entre mim novamente. _ E sabe disso..
_ Não sei se sei isso. _ Sorrir. _ Me viu entediada com ele?
_ Não. _ Sua expressão era de alguém desapontado. _ A vi comigo. _ E sua expressão mudou para sacrifício.
_ O cordeiro para o sacrifício. _ Rir da cara dele. _ Me salvando você pode condenar os outros.
O olhar que me atacou seguidamente era o mesmo que havia atacado Galápagos na reunião.
_ Gosto de coisas difíceis. _Ele estendeu o braço.
Queria não pegar, já podia sentir o ador da raiva de Kaia, ela ficaria sozinha.
_ E Kaia? _ Perguntei a olhando discretamente.
_ Gabriel estará com ela.
Ele continuou com o braço estendido.
_ Quando decidirem, nos avisem. _ Disse Córius me lembrando que não estávamos só.
Sentir meu rosto queimando, passei o braço pelo o de Daniel, aceitando-o.
_ Até que fim. _ Suspirou ele. _ Vamos pessoal nossa carona chegou.
Duas limousines brancas nos esperavam, quatro casais em cada uma. Ficamos junto com Anita e Karmos que conversavam pelo pouco de atenção que dei a única coisa que entendi foi algo relacionado a Gabriel.
Eu estava quieta num canto e Daniel em outro, não nos falávamos, os dois com medo da aproximação. Por quê sim eu estava com medo dele se aproximar e eu perder o controle. Perto dele eu ficava incerta.
Um pouco de preocupação me perturbava, nossas presenças estavam completamente invisíveis, fingíamos ser pessoas normais e isso requereu trabalho.
Tivemos que fazer nossos dons adormecerem, os psíquicos foram guardados no fundo da cabeça, Córius chegou a reclamar de dor de cabeça. Os chamados “ Espirituais “ foram trancados a sete chaves e os físicos chamados “ Carnais” como o de Delies, não deram muito trabalhos.
Mas o grande X era Daniel, ele não podia dominar seu dom. A grande interrogação em minha cabeça era como Karmos havia permitido a presença dele ali? Pra mim soava como irresponsabilidade.
Os carros pararão um atrás do outro em frente a uma grande entrada com guardas grandes que dava, sorrisos aterrorizantes ao convidados.
_ Se algo dê errado fugiremos pela mata do parque, eu e Daniel, conhecemos bem essa área.
Ele viu o desentendimento em minha face.
_ Estou te salvando novamente. _ Continuou ele.
Ele gostava de falar isso, que estava me salvando.
_ Não vejo nenhum demônio. _ Olhei para os lados.
_ É porque Galápagos é um pouco lento.
_ Dá pra ver o quanto você é eficiente. _ Disse saindo de sua frente.
_ Não vai gostar de está com ele . _ Ele disse se colocando entre mim novamente. _ E sabe disso..
_ Não sei se sei isso. _ Sorrir. _ Me viu entediada com ele?
_ Não. _ Sua expressão era de alguém desapontado. _ A vi comigo. _ E sua expressão mudou para sacrifício.
_ O cordeiro para o sacrifício. _ Rir da cara dele. _ Me salvando você pode condenar os outros.
O olhar que me atacou seguidamente era o mesmo que havia atacado Galápagos na reunião.
_ Gosto de coisas difíceis. _Ele estendeu o braço.
Queria não pegar, já podia sentir o ador da raiva de Kaia, ela ficaria sozinha.
_ E Kaia? _ Perguntei a olhando discretamente.
_ Gabriel estará com ela.
Ele continuou com o braço estendido.
_ Quando decidirem, nos avisem. _ Disse Córius me lembrando que não estávamos só.
Sentir meu rosto queimando, passei o braço pelo o de Daniel, aceitando-o.
_ Até que fim. _ Suspirou ele. _ Vamos pessoal nossa carona chegou.
Duas limousines brancas nos esperavam, quatro casais em cada uma. Ficamos junto com Anita e Karmos que conversavam pelo pouco de atenção que dei a única coisa que entendi foi algo relacionado a Gabriel.
Eu estava quieta num canto e Daniel em outro, não nos falávamos, os dois com medo da aproximação. Por quê sim eu estava com medo dele se aproximar e eu perder o controle. Perto dele eu ficava incerta.
Um pouco de preocupação me perturbava, nossas presenças estavam completamente invisíveis, fingíamos ser pessoas normais e isso requereu trabalho.
Tivemos que fazer nossos dons adormecerem, os psíquicos foram guardados no fundo da cabeça, Córius chegou a reclamar de dor de cabeça. Os chamados “ Espirituais “ foram trancados a sete chaves e os físicos chamados “ Carnais” como o de Delies, não deram muito trabalhos.
Mas o grande X era Daniel, ele não podia dominar seu dom. A grande interrogação em minha cabeça era como Karmos havia permitido a presença dele ali? Pra mim soava como irresponsabilidade.
Os carros pararão um atrás do outro em frente a uma grande entrada com guardas grandes que dava, sorrisos aterrorizantes ao convidados.
_ Se algo dê errado fugiremos pela mata do parque, eu e Daniel, conhecemos bem essa área.
13. O baile
Quem não arrisca não petisca.
Daniel acreditava fielmente nisso. Lá estava ele trajando um terno negro, com o que parecia ser uma bengala que possuía um cristal na ponta, usando uma cartola. Apoiado no corrimão da escada ele mantinha seu olhar padrão, o velho tão usado distante.
Eu tinha três palavras sinceras para ele : Arrogante, sexy, e incrível. Nessa ordem.
Os demais também estavam bem vestidos, mas ninguém se igualava a ele, pela primeira vez o olhei com outros olhos e talvez eu tenha me sentido como Kaia ao vê-lo.
Como as outras fui elogiada ao descer, vestidos cintilantes e chamativos cobriam e valorizava nosso corpo.
Anita usava um vestido preto com algumas pedras transparentes, a saia de seu vestido parecia uma flor a desabrochar e com ele usava uma sandália baixa de fitas negras.
O vestido de Katrine era prata e longo. Colado em seu corpo ele tinha uma linda calda. Além do vestido ela usava luvas brancas também longas. O cabelo preso em um rabo de cavalo alto com uma mecha solta de propósito à frente de seus olhos enrolada. Pelo olhar de Córius ela estava perfeita.
Como se fosse armadilha do destino ou algum tipo de brincadeira de mal gosto eu e Kaia usávamos a mesma cor. Vermelho.
Seu vestido era como o de Katrine longo e colado, nas costas dele havia um dragão verde, notava-se que era oriental. Os cabelos presos perfeitamente em um coque com dois palitos dourados os atravessando em harmonia. Com sua máscara em uma das mãos, aguardando com os outros.
Como eu não tinha esse estilo de roupa, ou qualquer parecida Katrine me emprestou uma das suas. Vermelho Vivo, o vestido tinha como base um espartilho e um volume que achei desnecessário . Era como um vestido antigo. No começo eu mal pude respirar, parecia que meus pulmões estavam sendo exprimidos.
Favoreceu meus seios normais e pela primeira vez pude usar meu colar com crucifixo que possuía como pedra central um rubi, que ganhei da minha tia.
O vestido era bem volumoso atrás e sua frente era curta, um pouco acima do joelho, sandálias traçadas cobriam a nudez dos meus pés. Meus leves cabelos com seus cachos prematuros caiam sobre meus ombros, meu rosto com uma maquiagem básica e clara se mantinha.
Karmos prendeu o seu braço ao de Anita o que me deixou um pouco triste, gostaria de ser acompanhante dele. Eu ficaria sobrando, já que Lício preferiria a companhia de Marine.
Me desapontamento foi visível, eu tentava não olhar para eles, talvez invés de sozinha eu ficasse com Galápagos.
Daniel acreditava fielmente nisso. Lá estava ele trajando um terno negro, com o que parecia ser uma bengala que possuía um cristal na ponta, usando uma cartola. Apoiado no corrimão da escada ele mantinha seu olhar padrão, o velho tão usado distante.
Eu tinha três palavras sinceras para ele : Arrogante, sexy, e incrível. Nessa ordem.
Os demais também estavam bem vestidos, mas ninguém se igualava a ele, pela primeira vez o olhei com outros olhos e talvez eu tenha me sentido como Kaia ao vê-lo.
Como as outras fui elogiada ao descer, vestidos cintilantes e chamativos cobriam e valorizava nosso corpo.
Anita usava um vestido preto com algumas pedras transparentes, a saia de seu vestido parecia uma flor a desabrochar e com ele usava uma sandália baixa de fitas negras.
O vestido de Katrine era prata e longo. Colado em seu corpo ele tinha uma linda calda. Além do vestido ela usava luvas brancas também longas. O cabelo preso em um rabo de cavalo alto com uma mecha solta de propósito à frente de seus olhos enrolada. Pelo olhar de Córius ela estava perfeita.
Como se fosse armadilha do destino ou algum tipo de brincadeira de mal gosto eu e Kaia usávamos a mesma cor. Vermelho.
Seu vestido era como o de Katrine longo e colado, nas costas dele havia um dragão verde, notava-se que era oriental. Os cabelos presos perfeitamente em um coque com dois palitos dourados os atravessando em harmonia. Com sua máscara em uma das mãos, aguardando com os outros.
Como eu não tinha esse estilo de roupa, ou qualquer parecida Katrine me emprestou uma das suas. Vermelho Vivo, o vestido tinha como base um espartilho e um volume que achei desnecessário . Era como um vestido antigo. No começo eu mal pude respirar, parecia que meus pulmões estavam sendo exprimidos.
Favoreceu meus seios normais e pela primeira vez pude usar meu colar com crucifixo que possuía como pedra central um rubi, que ganhei da minha tia.
O vestido era bem volumoso atrás e sua frente era curta, um pouco acima do joelho, sandálias traçadas cobriam a nudez dos meus pés. Meus leves cabelos com seus cachos prematuros caiam sobre meus ombros, meu rosto com uma maquiagem básica e clara se mantinha.
Karmos prendeu o seu braço ao de Anita o que me deixou um pouco triste, gostaria de ser acompanhante dele. Eu ficaria sobrando, já que Lício preferiria a companhia de Marine.
Me desapontamento foi visível, eu tentava não olhar para eles, talvez invés de sozinha eu ficasse com Galápagos.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Anita pediu desculpa novamente e saiu com ele. Mais tarde Galápagos distribuiu convites, falsificados é claro.
Era algo difícil e perigoso, por isso havia nos colocado no meio, sabia que só os gladiadores não dariam conta, eram apenas cinco. Apesar de mesmo juntos sermos pouco, doze exatamente.
Ele estava certo sobre Daniel. Esta riamos no território do inimigo, um passo em falso e todos nos esta vamos condenados. Apesar da implicância ele estava certo.
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Era algo difícil e perigoso, por isso havia nos colocado no meio, sabia que só os gladiadores não dariam conta, eram apenas cinco. Apesar de mesmo juntos sermos pouco, doze exatamente.
Ele estava certo sobre Daniel. Esta riamos no território do inimigo, um passo em falso e todos nos esta vamos condenados. Apesar da implicância ele estava certo.
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Um animal preso em uma caixa de vidro sendo observado, era assim que me sentia . Cada olhar uma curiosidade.
_ Angélica. _A voz de Anita veio fraca e insegura, pegando eu e Katrine de surpresa.
Não disse nada, apenas a olhei, estava com seu primo Delies ao lado.
_ Esse é Delies , meu primo. _ Ela o apresentou.
Ele balançou a cabeça em um cumprimento.
_ Ele queria falar com você. _ Ela terminou.
Ele se sentou a minha frente, não conseguir não olhar em seus olhos. Havia veias grossas ao lado deles, me davam calafrios. Vistas tão de perto eram horrendas.
_ Não acreditei que você fosse verdade. _Ele disse.
_ Porquê não? _ Perguntei olhando para baixo.
_ Não achei que fosse possível, eu imaginava qualquer coisa, menos a reencarnação de um anjo._ Ele disse me analisando. _ Zafiriel. _ Ele terminou.
_ Meu nome é Angélica. _ Me defendi. _ E eu tenho a minha própria vida.
_ Não me leve a mal, não quis ofendê-la. _Ele disse sem se importar. _ Mas é que você é algo que não tem explicação. Tão incerta e duvidosa.
_ Deixa ela em paz._ Foi a vez de Katrine me defender.
_ Perturbo? _ Ele me perguntou.
_ Se continuar a fazer comparações,sim.
_ Não são comparações, são apenas pontos de vista.
_ Já ouvi demais por hoje.
_ A deixe em paz. _ Dessa vez foi Anita que disse._ Perdoe meu primo, ás vezes ele é inconveniente.
_ Acontece. _ Soltei.
Ele sorriu e estendeu a mão para mim, que de encontro a minha fez uma pressão maior que o necessário.
_ Espero algum dia poder ter um amistoso com você.
_ Quem sabe?_ Dei os ombros e ele soltou minha mão.
_ Angélica. _A voz de Anita veio fraca e insegura, pegando eu e Katrine de surpresa.
Não disse nada, apenas a olhei, estava com seu primo Delies ao lado.
_ Esse é Delies , meu primo. _ Ela o apresentou.
Ele balançou a cabeça em um cumprimento.
_ Ele queria falar com você. _ Ela terminou.
Ele se sentou a minha frente, não conseguir não olhar em seus olhos. Havia veias grossas ao lado deles, me davam calafrios. Vistas tão de perto eram horrendas.
_ Não acreditei que você fosse verdade. _Ele disse.
_ Porquê não? _ Perguntei olhando para baixo.
_ Não achei que fosse possível, eu imaginava qualquer coisa, menos a reencarnação de um anjo._ Ele disse me analisando. _ Zafiriel. _ Ele terminou.
_ Meu nome é Angélica. _ Me defendi. _ E eu tenho a minha própria vida.
_ Não me leve a mal, não quis ofendê-la. _Ele disse sem se importar. _ Mas é que você é algo que não tem explicação. Tão incerta e duvidosa.
_ Deixa ela em paz._ Foi a vez de Katrine me defender.
_ Perturbo? _ Ele me perguntou.
_ Se continuar a fazer comparações,sim.
_ Não são comparações, são apenas pontos de vista.
_ Já ouvi demais por hoje.
_ A deixe em paz. _ Dessa vez foi Anita que disse._ Perdoe meu primo, ás vezes ele é inconveniente.
_ Acontece. _ Soltei.
Ele sorriu e estendeu a mão para mim, que de encontro a minha fez uma pressão maior que o necessário.
_ Espero algum dia poder ter um amistoso com você.
_ Quem sabe?_ Dei os ombros e ele soltou minha mão.
_ Isso porque o conheceu agora. _ Ela fez uma observação. _ Vim te por a par das coisas. _ Ela anunciou antes de começar a cochichar. _ Nossa querida Anita é apaixonada por Gabriel . _Ela apontou discretamente para ele. _ E seu primo Delies por ela.
Como disse alguém, primo não é parente e presente. E como o esperado ela continuou apontando os possíveis casais ali.
Licio gostava de Marine, Pandora de Delies, Gabriel possuía um amor fulminante por Kaia , que amava Daniel, que não a correspondia.
_ E porquê todos eles não ficam juntos?
_ Anita é tímida demais para se declarar, ficar vermelha até de vê-lo. Delies já se declarou á Anita o que fez Pandora se manter distante. _ Explicou ela como se fosse uma professora explicando uma matéria nova. _ Licio e Marine já ficaram juntos, mas Marine o acha muito incerto.
_ Será que Gabriel tem mesmo uma queda por Kaia?_ Perguntei.
_ Queda?Ele tem o tombo inteiro. _ Ela respondeu divertida. _ Mas conhece o interesse dela pelo nosso Daniel.
_ A. _ Finalizei. _ Mas Daniel nunca gostou de ninguém?
Katrine nunca soube de nada desde a época que entrou no clã, mas o que parecia e que ele era do tipo “lobo solitário”. Ele e suas visões, não havia espaço para mais nada.
_ Mas talvez isso mude. _ Ela me olhou com um sorriso sapeca.
_ Porque? Não disse que ele gosta de Kaia como irmã?
_ E quem disse que estou falando dela? _Ela fez uma leve careta. _ Ela não tem salvação.
Eu sabia que não era ela, ela via algo que me tinha como alvo.
_ Quem sabe agora com uma purificadora entre nós o velho espirito do lobo não é exorcizado. _ Ela brincou.
_ Sou a favor dos animais . _ Descartei sua ideia.
Daniel mal falava comigo e quando isso acontecia era relativo ao trabalho. Sempre me perseguia com seu olhar indiferente e com seu sacarmos.
Como disse alguém, primo não é parente e presente. E como o esperado ela continuou apontando os possíveis casais ali.
Licio gostava de Marine, Pandora de Delies, Gabriel possuía um amor fulminante por Kaia , que amava Daniel, que não a correspondia.
_ E porquê todos eles não ficam juntos?
_ Anita é tímida demais para se declarar, ficar vermelha até de vê-lo. Delies já se declarou á Anita o que fez Pandora se manter distante. _ Explicou ela como se fosse uma professora explicando uma matéria nova. _ Licio e Marine já ficaram juntos, mas Marine o acha muito incerto.
_ Será que Gabriel tem mesmo uma queda por Kaia?_ Perguntei.
_ Queda?Ele tem o tombo inteiro. _ Ela respondeu divertida. _ Mas conhece o interesse dela pelo nosso Daniel.
_ A. _ Finalizei. _ Mas Daniel nunca gostou de ninguém?
Katrine nunca soube de nada desde a época que entrou no clã, mas o que parecia e que ele era do tipo “lobo solitário”. Ele e suas visões, não havia espaço para mais nada.
_ Mas talvez isso mude. _ Ela me olhou com um sorriso sapeca.
_ Porque? Não disse que ele gosta de Kaia como irmã?
_ E quem disse que estou falando dela? _Ela fez uma leve careta. _ Ela não tem salvação.
Eu sabia que não era ela, ela via algo que me tinha como alvo.
_ Quem sabe agora com uma purificadora entre nós o velho espirito do lobo não é exorcizado. _ Ela brincou.
_ Sou a favor dos animais . _ Descartei sua ideia.
Daniel mal falava comigo e quando isso acontecia era relativo ao trabalho. Sempre me perseguia com seu olhar indiferente e com seu sacarmos.
Era Galápagos, o bom conselheiro.
_ Espero não ter passado uma má imagem na reunião.
_ Não fiz um pré-julgamento. _ Sorrir sem querer.
_ Sei que não. _ Ele pareceu satisfeito.
_ Você ler mentes ou emoções?
Ele riu. E não havia sido uma piada.
_ Infelizmente não. Apenas tenho a capacidade de rastrear qualquer um que tenha um dom, qual é, e o seu desenvolvimento. _Ele disse orgulhoso.
_ Um rastreador. _ pensei alto. _ Qualquer um?
_ Até agora sim, tenho deficiência em alguns dons espirituais.
_ Ver o futuro é uma de sua deficiência?
Ele me olhou surpreso talvez esse fosse o motivo da pressão em cima de Daniel.
_ Faz parte dela. _ ele disse nada satisfeito. _ Dons espirituais não pertencem a carne ou a mente, por isso são mais difíceis _ O que faz?
_ O que todos sabem.
_ E o que sabem?
_ Me diz você. _ Rebati.
_ Possui poderes espirituais, assim como os irmãos Monte Negro. Os seus ainda são mais fortes, não consigo nem mesmo senti uma ponta deles. _ Ele recitou. _ Dizem que só você consegue fazer aqueles degenerados voltarem ao normal e purificar seus espíritos. Gostaria de vê-la em ação.
_ Se Daniel for ao baile, talvez possa. _ Brinquei.
Por sua expressão ele não gostou. Ele deu os ombros, me deixando sozinha novamente. Definitivamente Galápagos era bonito, atraente e até gentil, mas parava por ai.
Me surpreendi com o olhar de Daniel depois que Galápagos me deixou em paz. Talvez ele tenha nos observado ou era apenas aquele momento, um olhar vago que só desapareceu quando Katrine se jogou ao meu lado me abraçando.
_ O que achou deles? _ Ela perguntou
_ Ainda não tive a oportunidade de conhecer todos. _ Falei como se realmente quisesse. _ Mas Galápagos é bastante hostil.
_ Espero não ter passado uma má imagem na reunião.
_ Não fiz um pré-julgamento. _ Sorrir sem querer.
_ Sei que não. _ Ele pareceu satisfeito.
_ Você ler mentes ou emoções?
Ele riu. E não havia sido uma piada.
_ Infelizmente não. Apenas tenho a capacidade de rastrear qualquer um que tenha um dom, qual é, e o seu desenvolvimento. _Ele disse orgulhoso.
_ Um rastreador. _ pensei alto. _ Qualquer um?
_ Até agora sim, tenho deficiência em alguns dons espirituais.
_ Ver o futuro é uma de sua deficiência?
Ele me olhou surpreso talvez esse fosse o motivo da pressão em cima de Daniel.
_ Faz parte dela. _ ele disse nada satisfeito. _ Dons espirituais não pertencem a carne ou a mente, por isso são mais difíceis _ O que faz?
_ O que todos sabem.
_ E o que sabem?
_ Me diz você. _ Rebati.
_ Possui poderes espirituais, assim como os irmãos Monte Negro. Os seus ainda são mais fortes, não consigo nem mesmo senti uma ponta deles. _ Ele recitou. _ Dizem que só você consegue fazer aqueles degenerados voltarem ao normal e purificar seus espíritos. Gostaria de vê-la em ação.
_ Se Daniel for ao baile, talvez possa. _ Brinquei.
Por sua expressão ele não gostou. Ele deu os ombros, me deixando sozinha novamente. Definitivamente Galápagos era bonito, atraente e até gentil, mas parava por ai.
Me surpreendi com o olhar de Daniel depois que Galápagos me deixou em paz. Talvez ele tenha nos observado ou era apenas aquele momento, um olhar vago que só desapareceu quando Katrine se jogou ao meu lado me abraçando.
_ O que achou deles? _ Ela perguntou
_ Ainda não tive a oportunidade de conhecer todos. _ Falei como se realmente quisesse. _ Mas Galápagos é bastante hostil.
_ Você não deveria ir Daniel. _ Disse Galápagos quando terminou de explicar seu plano.
_ E porquê não? _ Daniel perguntou cruzando os braços em cima do peito com um olhar desafiador.
_ Dentre nós você é o único que não consegue controlar seu dom. _ Ou será que pode estimular um horário para suas visões.
A antipatia do Daniel para com Galápagos fluía pela sua nova expressão, a raiva flamejava. Galápagos havia tocado em sua parte sensível.
_ Mas claro, isso apenas é um conselho. _ Galápagos finalizou irônico.
_ Fique calmo Daniel. _ Karmos colocou a mão no ombro dele. Compulsão.
Demorou para que ele a retirasse sua mão sobre Daniel, Daniel era realmente um cara difícil.
_ Não preciso de seus conselhos, afinal de contas não pertenço ao seu clã. _ Respondeu Daniel com um sorriso cínico.
_ Estou apenas preocupado com seu bem estar e o de todos. _ Desculpou-se Galápagos.
_ Eu cuido dos meus. _ Interveio Karmos.
Depois da reunião não formos embora, o pessoal ficou matando saudade, quase não tinham contato. Apesar de ambos os grupos fazerem a mesma coisa e ter o mesmo objetivo havia brechas da falha concorrência.
Disputas e gênios que não eram compreendidos, como os de Daniel e Galápagos.
Córius estava com sua irmã, Katrine e Lício que pareciam bem interessados na conversa. Anita com seu primo, Karmos com Galápagos e Daniel estava com a transforme que falava com Gabriel e Pandora.
De certa forma que fique sozinha, excluída.
_ Anjo de fogo.
Incomodaram minha solidão.
_ Angélica Trindade. _ Corrigir.
_ E porquê não? _ Daniel perguntou cruzando os braços em cima do peito com um olhar desafiador.
_ Dentre nós você é o único que não consegue controlar seu dom. _ Ou será que pode estimular um horário para suas visões.
A antipatia do Daniel para com Galápagos fluía pela sua nova expressão, a raiva flamejava. Galápagos havia tocado em sua parte sensível.
_ Mas claro, isso apenas é um conselho. _ Galápagos finalizou irônico.
_ Fique calmo Daniel. _ Karmos colocou a mão no ombro dele. Compulsão.
Demorou para que ele a retirasse sua mão sobre Daniel, Daniel era realmente um cara difícil.
_ Não preciso de seus conselhos, afinal de contas não pertenço ao seu clã. _ Respondeu Daniel com um sorriso cínico.
_ Estou apenas preocupado com seu bem estar e o de todos. _ Desculpou-se Galápagos.
_ Eu cuido dos meus. _ Interveio Karmos.
Depois da reunião não formos embora, o pessoal ficou matando saudade, quase não tinham contato. Apesar de ambos os grupos fazerem a mesma coisa e ter o mesmo objetivo havia brechas da falha concorrência.
Disputas e gênios que não eram compreendidos, como os de Daniel e Galápagos.
Córius estava com sua irmã, Katrine e Lício que pareciam bem interessados na conversa. Anita com seu primo, Karmos com Galápagos e Daniel estava com a transforme que falava com Gabriel e Pandora.
De certa forma que fique sozinha, excluída.
_ Anjo de fogo.
Incomodaram minha solidão.
_ Angélica Trindade. _ Corrigir.
12. Gladiadores
Um grande casarão cinzento e bem guardado por cães, uma verdadeira fortaleza,como a nossa. Assim era a residencia das Gladiadores, era assim que o grupo gostava de ser chamado.
Dentro tão atraente quando a casa de Karmos, uma sala com grandes cadeiras confortáveis mesa prateada e mais nenhuma especialidade. No total eram cinco, duas mulheres e três homens.
Pandora tinha lindos cabelos cor de terra e grandes olhos da mesma cor, alta de pele morena como Kaia tinha o rosto fino. Segundo Katrine ela podia controlar o elemento terra.
Gabriel o loiro fosco que possuía os cabelos enrolados como os de um anjinho tinha olhos azuis mar, era o mais novo deles e seu dom era criar pequenas fontes de luz.
Delies era primo de Anita e como ela possuía os olhos cinzas como os de Anita, cabelos castanhos longos, ele podia enxergar fontes de calor. Podia dizer o grau da temperatura de qualquer ambiente e de qualquer ser.
Marine a irmã de Córius possuía o dom da sabedoria, ela aprendia qualquer coisa em questão de segundos. Sua mente capitava tudo. Era como Córius, seu cabelo era preto e seus olhos dá cor dos deles, duas grandes esmeraldas.
E como se fosse lei eles tinham um líder bonito. Galápagos era o nome dele e era uma raridade.
Seus cabelos era prateados, eu nunca imaginei algo assim. Seus olhos eram da cor do mel, alto, seu corpo era magro, mas forte com suas definições. E com certeza suas roupas eram feitas especialmente para ele.
_ Sejam bem vindos!_ Ele disse pegando na mão de Karmos.
Pareciam ser amigos, eles nos olhavam, me olhavam para ser mais exata.
_ Você é um anjo?_ Galápagos perguntou beijando minha mão.
_ As vezes._ Respondi.
Ele riu e nos fez sentar juntamente com os seus. Tudo se tratava de um plano. Ele fez algumas observações e começou a contar sobre o plano para invadi a cerimônia de pré invocação dos lideres decadentes.
Teria um baile, uma festa onde comemorariam a chegada dos três a cidade, onde decidiriam os próximos a serem invocados. O plano era nos infiltrar entre eles e descobrir o que viria .
Estaríamos ao meio deles festejando a destruição. Nossa presença teria que desaparecer, ao contrario seriamos massacrados. O baile aconteceria no grande parque o qual eu desconhecia.
Dentro tão atraente quando a casa de Karmos, uma sala com grandes cadeiras confortáveis mesa prateada e mais nenhuma especialidade. No total eram cinco, duas mulheres e três homens.
Pandora tinha lindos cabelos cor de terra e grandes olhos da mesma cor, alta de pele morena como Kaia tinha o rosto fino. Segundo Katrine ela podia controlar o elemento terra.
Gabriel o loiro fosco que possuía os cabelos enrolados como os de um anjinho tinha olhos azuis mar, era o mais novo deles e seu dom era criar pequenas fontes de luz.
Delies era primo de Anita e como ela possuía os olhos cinzas como os de Anita, cabelos castanhos longos, ele podia enxergar fontes de calor. Podia dizer o grau da temperatura de qualquer ambiente e de qualquer ser.
Marine a irmã de Córius possuía o dom da sabedoria, ela aprendia qualquer coisa em questão de segundos. Sua mente capitava tudo. Era como Córius, seu cabelo era preto e seus olhos dá cor dos deles, duas grandes esmeraldas.
E como se fosse lei eles tinham um líder bonito. Galápagos era o nome dele e era uma raridade.
Seus cabelos era prateados, eu nunca imaginei algo assim. Seus olhos eram da cor do mel, alto, seu corpo era magro, mas forte com suas definições. E com certeza suas roupas eram feitas especialmente para ele.
_ Sejam bem vindos!_ Ele disse pegando na mão de Karmos.
Pareciam ser amigos, eles nos olhavam, me olhavam para ser mais exata.
_ Você é um anjo?_ Galápagos perguntou beijando minha mão.
_ As vezes._ Respondi.
Ele riu e nos fez sentar juntamente com os seus. Tudo se tratava de um plano. Ele fez algumas observações e começou a contar sobre o plano para invadi a cerimônia de pré invocação dos lideres decadentes.
Teria um baile, uma festa onde comemorariam a chegada dos três a cidade, onde decidiriam os próximos a serem invocados. O plano era nos infiltrar entre eles e descobrir o que viria .
Estaríamos ao meio deles festejando a destruição. Nossa presença teria que desaparecer, ao contrario seriamos massacrados. O baile aconteceria no grande parque o qual eu desconhecia.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Córius lutava surpreendentemente ele e Karmos faziam uma boa dupla. Lício brincava com eles, os fazia se chocar contra a parede. Kaia trajava um colant negro com meia arrastão, era certeira, em sua longa trança ela usava uma pequena roda pontuda, parecia um escorpião atacando com sua calda.
Anita com sua fragilidade e delicadeza era astuta. Ela derrubava e atacava sem pensar. Katrine com sua brincadeira de tiro ao alvo os matava sem dramas.
Daniel sempre os atacava nos pontos vitais, rápido como Karmos.
Não fui alvo de nenhum deles, apenas fui publico deles. Enquanto eles matavam, eu fazia minha parte de trazê-los de volta a forma normal.
Velhos, homens, mulheres e jovens. Era terrível ver los.
_ Vamos para casa. Amanhã nos reunimos com os outros. Anuncio Karmos.
Outros?_ Pergunte subitamente. Havia mais?
_ Mais de nós._ Disse Katrine passando o braço por cima de mim.
Havia mais de nós, não deveria ser uma surpresa, deveria ter um exercito de pessoas como nós.
Voltei com os outros, enquanto Kaia foi colada em Daniel. Quando subiu na moto ela me olhou e deixou bem claro que aquele era o lugar dela, o território dela. Que Daniel era dela.
Mulher é um ser bobo, compulsivo, vingativo e perigoso e quando está apaixonada isso se multiplica. Era pó isso e por outros que eu evitava romances.
Aquela noite havia marcado meu gênesis, agora eu sabia que sempre estaria entre a presa e o predador.
_______________________________________________________________________________-
Anita com sua fragilidade e delicadeza era astuta. Ela derrubava e atacava sem pensar. Katrine com sua brincadeira de tiro ao alvo os matava sem dramas.
Daniel sempre os atacava nos pontos vitais, rápido como Karmos.
Não fui alvo de nenhum deles, apenas fui publico deles. Enquanto eles matavam, eu fazia minha parte de trazê-los de volta a forma normal.
Velhos, homens, mulheres e jovens. Era terrível ver los.
_ Vamos para casa. Amanhã nos reunimos com os outros. Anuncio Karmos.
Outros?_ Pergunte subitamente. Havia mais?
_ Mais de nós._ Disse Katrine passando o braço por cima de mim.
Havia mais de nós, não deveria ser uma surpresa, deveria ter um exercito de pessoas como nós.
Voltei com os outros, enquanto Kaia foi colada em Daniel. Quando subiu na moto ela me olhou e deixou bem claro que aquele era o lugar dela, o território dela. Que Daniel era dela.
Mulher é um ser bobo, compulsivo, vingativo e perigoso e quando está apaixonada isso se multiplica. Era pó isso e por outros que eu evitava romances.
Aquela noite havia marcado meu gênesis, agora eu sabia que sempre estaria entre a presa e o predador.
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_ O que fazemos agora?
Eu sabia mas não tinha certeza.
_ Não sou eu quem tem que fazer essa pergunta?
Coloquei a mão sobre o corpo, estava morno, eu tinha que purificá-lo. A chama rosada inundou minhas mãos, como naquela noite sentir algo vim e ir, sentia algo intenso dentro de mim. Pensamentos que não eram meus, invadiam minha cabeça.
O corpo que agora estava á minha frente era outro, havia mudado. A minha frente morto se encontrava um senhor já de idade, magrelo,fedia a doença.
Me fez sentir,mal.
_É servo daquelas coisas._ ele disse amenizando meu peso, me decifrando. Os chamamos de casulos, já que abrigam o espirito do mal.
Sairmos dali, antes que outros aparecesse, íamos nos encontrar com Katrine a Anita, mas antes fiz uma pequena cerimônia. Coloquei o corpo em umas das lixeiras e fechei seus olhos, era o que eu podia fazer.
_ Vai orar pela alma dele também?_ Perguntou ele ceticamente.
_ Não enche.
Não andamos muito e encontramos Karmos e os outros. A expressão dele era de preocupação e ele ficava ótimo assim, mas isso era apenas uma observação.
_ Algo errado? _ perguntei.
Ele sorriu, um sorriso simples, mas arrasador.
_ Nada que não possamos consertar. Vamos voltar para a casa.
_ Katrine a Anita ainda não voltaram. _ Disse Daniel.
Antes que eu pensasse em algo, Córius começou a falar.
_ Estão com problemas, á três quadras daqui.
_ Vamos Angélica. _ Chamou Daniel já caminhando.
_ Não. _ Impediu Karmos. _ Todos vamos.
Córius estava preocupado, era fato. Katrine era uma boa atiradora, mas tinha falência em luta, Anita eu não sabia o que podia fazer além de ver almas.
Minha marca queimava, era a presença deles ali.
Katrine e Anita estavam cercadas dentro de um circulo de soldados de deformados bem armados, que ele chamavam de casulo. Foi a primeira vez que vi todos em ação, era incrível.
Eu sabia mas não tinha certeza.
_ Não sou eu quem tem que fazer essa pergunta?
Coloquei a mão sobre o corpo, estava morno, eu tinha que purificá-lo. A chama rosada inundou minhas mãos, como naquela noite sentir algo vim e ir, sentia algo intenso dentro de mim. Pensamentos que não eram meus, invadiam minha cabeça.
O corpo que agora estava á minha frente era outro, havia mudado. A minha frente morto se encontrava um senhor já de idade, magrelo,fedia a doença.
Me fez sentir,mal.
_É servo daquelas coisas._ ele disse amenizando meu peso, me decifrando. Os chamamos de casulos, já que abrigam o espirito do mal.
Sairmos dali, antes que outros aparecesse, íamos nos encontrar com Katrine a Anita, mas antes fiz uma pequena cerimônia. Coloquei o corpo em umas das lixeiras e fechei seus olhos, era o que eu podia fazer.
_ Vai orar pela alma dele também?_ Perguntou ele ceticamente.
_ Não enche.
Não andamos muito e encontramos Karmos e os outros. A expressão dele era de preocupação e ele ficava ótimo assim, mas isso era apenas uma observação.
_ Algo errado? _ perguntei.
Ele sorriu, um sorriso simples, mas arrasador.
_ Nada que não possamos consertar. Vamos voltar para a casa.
_ Katrine a Anita ainda não voltaram. _ Disse Daniel.
Antes que eu pensasse em algo, Córius começou a falar.
_ Estão com problemas, á três quadras daqui.
_ Vamos Angélica. _ Chamou Daniel já caminhando.
_ Não. _ Impediu Karmos. _ Todos vamos.
Córius estava preocupado, era fato. Katrine era uma boa atiradora, mas tinha falência em luta, Anita eu não sabia o que podia fazer além de ver almas.
Minha marca queimava, era a presença deles ali.
Katrine e Anita estavam cercadas dentro de um circulo de soldados de deformados bem armados, que ele chamavam de casulo. Foi a primeira vez que vi todos em ação, era incrível.
_Procurando alguém? _ A voz veio de trás.
Me virei rapidamente, ele girou meus braços tirando minhas ramas me jogando contra a parede. Me levantei tão rápido que senti o sangue descer dentro do meu corpo como se eu fosse uma garrafa sendo virada.
Ele puxou outra faca, parecia que havia saído do pulso dele e veio loucamente para cima de mim , tentando me retalhar. Consegui desviar dos golpes eram objetivos, mas lentos.
_ Muito bem. _ Ele sorriu mostrando dentes pontiagudos. Lembrava a mandíbula de um tubarão.
Conseguir tirar uma das facas dele, meu corpo reagia estranho como se fosse aquilo que realmente queia. Usei golpes que aprendi com Kaia, conseguir acertá-lo várias vezes, chutei a face dele e em seguida a cortei.
Ele parou instantaneamente, com um leve movimento o corte se fechou , deixando nem rastro de cicatrização. Ele veio para cima de mim novamente, agarrei seu braço e em seguida o faqueei varias vezes. Ele gritou, sentir algo pulsar dentro de mim, mas não era meu coração. Parecia desejo. Fiquei totalmente perdida em meus devaneios, acabei baixando a guarda, ele socou meu estômago e me agarrou pelo cabelo me jogando no chão.
_ Adeus docinho. _ Ele se despediu, pude sentir a dor antes dele me perfurar.
Minha mão passeou no chão ali, em tentativa de desespero. Eu não iria morrer ali, não depois de tanto esforço. Uma arma foi o que ela capturou.
Ele já estava em cima de mim, vi tudo em câmera lenta. Apertei o gatilho, pude ver a bala saindo preguiçosa, ganhar velocidade e descansar na cabeça dele.
Seus olhos se arregalaram e seu corpo caiu. Sobre o meu. Eu havia acabado de matar.
Quando Daniel voltou me encontrou ajoelhada em frente ao corpo sem vida, em frente a minha primeira morte.
_ Angélica..._ Ele chamou se colocando ao meu lado. _ Você está bem?. _ Ele perguntou se abaixando, observando o corpo.
_ Sabia não é?Sabia que ele ia aparecer.
_ Sim. _ ele disse simplesmente. _ Você tem que passar por isso, todos nós passamos.
Me virei rapidamente, ele girou meus braços tirando minhas ramas me jogando contra a parede. Me levantei tão rápido que senti o sangue descer dentro do meu corpo como se eu fosse uma garrafa sendo virada.
Ele puxou outra faca, parecia que havia saído do pulso dele e veio loucamente para cima de mim , tentando me retalhar. Consegui desviar dos golpes eram objetivos, mas lentos.
_ Muito bem. _ Ele sorriu mostrando dentes pontiagudos. Lembrava a mandíbula de um tubarão.
Conseguir tirar uma das facas dele, meu corpo reagia estranho como se fosse aquilo que realmente queia. Usei golpes que aprendi com Kaia, conseguir acertá-lo várias vezes, chutei a face dele e em seguida a cortei.
Ele parou instantaneamente, com um leve movimento o corte se fechou , deixando nem rastro de cicatrização. Ele veio para cima de mim novamente, agarrei seu braço e em seguida o faqueei varias vezes. Ele gritou, sentir algo pulsar dentro de mim, mas não era meu coração. Parecia desejo. Fiquei totalmente perdida em meus devaneios, acabei baixando a guarda, ele socou meu estômago e me agarrou pelo cabelo me jogando no chão.
_ Adeus docinho. _ Ele se despediu, pude sentir a dor antes dele me perfurar.
Minha mão passeou no chão ali, em tentativa de desespero. Eu não iria morrer ali, não depois de tanto esforço. Uma arma foi o que ela capturou.
Ele já estava em cima de mim, vi tudo em câmera lenta. Apertei o gatilho, pude ver a bala saindo preguiçosa, ganhar velocidade e descansar na cabeça dele.
Seus olhos se arregalaram e seu corpo caiu. Sobre o meu. Eu havia acabado de matar.
Quando Daniel voltou me encontrou ajoelhada em frente ao corpo sem vida, em frente a minha primeira morte.
_ Angélica..._ Ele chamou se colocando ao meu lado. _ Você está bem?. _ Ele perguntou se abaixando, observando o corpo.
_ Sabia não é?Sabia que ele ia aparecer.
_ Sim. _ ele disse simplesmente. _ Você tem que passar por isso, todos nós passamos.
_ Cubra as costas deles. _ Disse Daniel a Katrine e Anita.
_ Vai dá tudo certo. _Katrine disse outra vez com convicção. _ Cuide dela. _ Ela pediu ao Daniel.
Ele juntou os braços e levantou a cabeça como um soldado acatando uma ordem. Ela riu e partiu com Anita.
Senti medo, eu iria enfrentar meu destino e era apenas o começo.
_ Venha. _ Ele me chamou.
Nos aprofundamos mais na cidade, estávamos em cima da turma de Karmos. O lugar era sombrio e sem vida.
Pessoas vagavam, pareciam zumbis. Um bando de marionetes sem vida, pessoas de espirito fraco, escravizadas, que não gostavam de ser ajudadas. Para elas eramos tão monstros quantos os outros que as matavam.
Paramos na esquina com duas ruas, uma delas dava acesso a um beco. Não gostei do lugar.
_ Fique aqui. _Ele pediu. _ Vou guardar Sharon em um lugar seguro, um armazém aqui perto.
_ Não vou ficar aqui sozinha. _ Protestei.
_ Volto logo, aqui é um lugar tranquilo, não vai acontece nada.
Ele me deixou sozinha com o medo se aflorando, sim parecia um lugar tranquilo, mas a tranquilidade me assustava. Meu coração batia acelerado a adrenalina se misturava com o medo.
E como um alcoólatra em recuperação tendo uma recaída meu ombro começou a queimar, nunca foi um sinal bom. Um calafrio percorreu minha espinha ajudando o meu mal estar. Onde estava Daniel?
_ Ai está você? _ ele veio correndo com uma faca na mão.
Nunca havia visto aquele homem e nem devia me conhecer, ele veio certeiro e mal intencionado. Saquei os revolveres impulsionalmente e atirei. Ele não se desviou das balas, sumiu como se fosse uma sombra.
O que era aquilo? Ilusão?
Podia ser meus olhos me enganando. Meu ombro continuava a queimar, eu estava lá com as armas apontada para o nada.
_ Vai dá tudo certo. _Katrine disse outra vez com convicção. _ Cuide dela. _ Ela pediu ao Daniel.
Ele juntou os braços e levantou a cabeça como um soldado acatando uma ordem. Ela riu e partiu com Anita.
Senti medo, eu iria enfrentar meu destino e era apenas o começo.
_ Venha. _ Ele me chamou.
Nos aprofundamos mais na cidade, estávamos em cima da turma de Karmos. O lugar era sombrio e sem vida.
Pessoas vagavam, pareciam zumbis. Um bando de marionetes sem vida, pessoas de espirito fraco, escravizadas, que não gostavam de ser ajudadas. Para elas eramos tão monstros quantos os outros que as matavam.
Paramos na esquina com duas ruas, uma delas dava acesso a um beco. Não gostei do lugar.
_ Fique aqui. _Ele pediu. _ Vou guardar Sharon em um lugar seguro, um armazém aqui perto.
_ Não vou ficar aqui sozinha. _ Protestei.
_ Volto logo, aqui é um lugar tranquilo, não vai acontece nada.
Ele me deixou sozinha com o medo se aflorando, sim parecia um lugar tranquilo, mas a tranquilidade me assustava. Meu coração batia acelerado a adrenalina se misturava com o medo.
E como um alcoólatra em recuperação tendo uma recaída meu ombro começou a queimar, nunca foi um sinal bom. Um calafrio percorreu minha espinha ajudando o meu mal estar. Onde estava Daniel?
_ Ai está você? _ ele veio correndo com uma faca na mão.
Nunca havia visto aquele homem e nem devia me conhecer, ele veio certeiro e mal intencionado. Saquei os revolveres impulsionalmente e atirei. Ele não se desviou das balas, sumiu como se fosse uma sombra.
O que era aquilo? Ilusão?
Podia ser meus olhos me enganando. Meu ombro continuava a queimar, eu estava lá com as armas apontada para o nada.
“Vai dá tudo certo”, repetir para mim mesma, mas creio que eles não tinha a mesma fé de Katrine.
Iriamos para o centro da cidade para a parte onde as pessoas se mantinham escondidas,pelo menos tentavam.
_ Vamos nos dividir._ Disse Karmos. _ Córius ficou com Lício, Katrine com Anita, Kaia com Karmos o que me deixou sem escolhas. Daniel.
Córius e Licio, ele e Kaia foram para o lado sul onde se concentrava as pessoas enquanto o restante iria cuidar da segurança deles.
_ Você tem sorte! _ Ele disse quando entravamos na garagem.
_ Será mesmo?_ Suspirei
Ele não era a minha escolha e eu não estava satisfeita. Ele não respondeu, encaminhou para um canto.
_ Tem sorte porquê não é qualquer um que pode montar em Sharon. _ Ele disse mostrando uma moto preta lustrante.
_ Colocou nome na moto?
_ Sim._ Ele disse como se fosse uma coisa normal.
_ Sharon Stone. _ Ele disse orgulhoso, dando um tapa na moto.
Como se não bastasse, agora eu teria que ir colada nele.
_ Não tem outra condução?
Ao meu redor havia mais dois carros.
_ O que é Angélica, está com medo de andar de moto? Ou medo de ficar perto de mim?
Ele olhou pelo retrovisor da moto, estava me provocando.
_ Vamos logo. _ Peguei o capacete e montei segurando em sua cintura, mantendo uma boa distancia para não ficar colada nele.
Ele sussurrou algo que classifiquei estar em argentino e então deu partida.
Atrás de nós estava Katrine e Anita de carro. Apesar de está com uma armadura, porquê sim aquela roupa era algum tipo de armadura. Eu podia sentir a brisa quente que soprava e espalhava o cheiro dele.
Havia concentração no trajeto feito, as pessoas que nos observavam parecia nos consumir com raiva. Não entendia já que estávamos ali para ajudar. Paramos em frente de um prédio pequeno.
Iriamos para o centro da cidade para a parte onde as pessoas se mantinham escondidas,pelo menos tentavam.
_ Vamos nos dividir._ Disse Karmos. _ Córius ficou com Lício, Katrine com Anita, Kaia com Karmos o que me deixou sem escolhas. Daniel.
Córius e Licio, ele e Kaia foram para o lado sul onde se concentrava as pessoas enquanto o restante iria cuidar da segurança deles.
_ Você tem sorte! _ Ele disse quando entravamos na garagem.
_ Será mesmo?_ Suspirei
Ele não era a minha escolha e eu não estava satisfeita. Ele não respondeu, encaminhou para um canto.
_ Tem sorte porquê não é qualquer um que pode montar em Sharon. _ Ele disse mostrando uma moto preta lustrante.
_ Colocou nome na moto?
_ Sim._ Ele disse como se fosse uma coisa normal.
_ Sharon Stone. _ Ele disse orgulhoso, dando um tapa na moto.
Como se não bastasse, agora eu teria que ir colada nele.
_ Não tem outra condução?
Ao meu redor havia mais dois carros.
_ O que é Angélica, está com medo de andar de moto? Ou medo de ficar perto de mim?
Ele olhou pelo retrovisor da moto, estava me provocando.
_ Vamos logo. _ Peguei o capacete e montei segurando em sua cintura, mantendo uma boa distancia para não ficar colada nele.
Ele sussurrou algo que classifiquei estar em argentino e então deu partida.
Atrás de nós estava Katrine e Anita de carro. Apesar de está com uma armadura, porquê sim aquela roupa era algum tipo de armadura. Eu podia sentir a brisa quente que soprava e espalhava o cheiro dele.
Havia concentração no trajeto feito, as pessoas que nos observavam parecia nos consumir com raiva. Não entendia já que estávamos ali para ajudar. Paramos em frente de um prédio pequeno.
11.Gênesis
O momento mais esperado, havia chegado.
Depois dos treinamentos passei a ser menos dependente deles, agora me movia com minhas próprias pernas e já podia acompanhá-los em suas missões.
Iria enfrentar aquelas coisas.
Anita disse cariosamente que havia separado uma roupa para mim, Katrine havia escolhido uma boa arma e Daniel me deu uma faca como a sua.
No meu lugar favorito ali, minha banheira eu imaginava como seria e o medo ria de mim, o nervosismo me contagiava. Eles estariam de olho em mim, eu acreditava nisso.
Meus poderes espirituais tinham se desenvolvido, não sabia até onde eu podia chegar e qual era o meu potencial. Eu podia sentir algo indo e vindo quando eles eram usados e pela primeira vez a queimação do meu ombro havia dado uma folga.
A roupa que Anita havia separado para mim era composta por uma calça preta de pano bem grosso e colada. Uma bata negra de manga comprida que cobria meus pulsos , sua gola era aberta, por dentro seu pano era vermelho vinho e em sua costa havia uma rosa esperando desabrochar.
Me vi no espelho e não me reconheci, nunca usaria algo assim, eu estava parecendo uma mercadora da morte.
Katrine me armou, trouxe um estojo que continha duas armas e uma faca esguia dourada que se parecia com um canivete.
_ Está com medo?_ Ela perguntou.
_ E se eu não conseguir?
_ Você vai. Eu vou está lá, todos estarão.
_ Mas ainda sim...
_ Vai dá tudo certo. _ Ela sorriu para a minha imagem no espelho.
Depois dos treinamentos passei a ser menos dependente deles, agora me movia com minhas próprias pernas e já podia acompanhá-los em suas missões.
Iria enfrentar aquelas coisas.
Anita disse cariosamente que havia separado uma roupa para mim, Katrine havia escolhido uma boa arma e Daniel me deu uma faca como a sua.
No meu lugar favorito ali, minha banheira eu imaginava como seria e o medo ria de mim, o nervosismo me contagiava. Eles estariam de olho em mim, eu acreditava nisso.
Meus poderes espirituais tinham se desenvolvido, não sabia até onde eu podia chegar e qual era o meu potencial. Eu podia sentir algo indo e vindo quando eles eram usados e pela primeira vez a queimação do meu ombro havia dado uma folga.
A roupa que Anita havia separado para mim era composta por uma calça preta de pano bem grosso e colada. Uma bata negra de manga comprida que cobria meus pulsos , sua gola era aberta, por dentro seu pano era vermelho vinho e em sua costa havia uma rosa esperando desabrochar.
Me vi no espelho e não me reconheci, nunca usaria algo assim, eu estava parecendo uma mercadora da morte.
Katrine me armou, trouxe um estojo que continha duas armas e uma faca esguia dourada que se parecia com um canivete.
_ Está com medo?_ Ela perguntou.
_ E se eu não conseguir?
_ Você vai. Eu vou está lá, todos estarão.
_ Mas ainda sim...
_ Vai dá tudo certo. _ Ela sorriu para a minha imagem no espelho.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Depois de um dia animado eu nunca me sentava a mesa com ele, preferia ficar no quarto, na banheira. Meus músculos se acalmavam e meus tendões se relaxavam, meu corpo cansado se acomodava e descansava.
Katrine também ficava um bom tempo comigo, havia nos tornado companheiras.
Ela era quem eu mais tinha contato e eu lhe dava mais atenção depois de Córius. Tão carente de amigos quanto eu, ela mantinha uma boa relação com os de outros, mas se prendia.
Katrine nasceu ali naquele lado na mesma cidade a qual agora pertencia aos decadentes, única da família a ter um dom, ela foi excluída pelos irmãos e chamada de aberração por muitos. Quando tudo aconteceu ela perdeu sua família, todos foram mortos e apenas ela conseguiu escapar.
_ Sinto muito. _ Eu disse tentando imitar o sorriso terno de Karmos.
_ Às vezes acho que eu deveria ter indo com eles.
_ Não se culpe ou se machuque por isso vai sempre esta com eles de algum jeito. Alem do mais se não estivesse aqui me sentiria um pássaro preso na gaiola.
Na verdade eu me sentiria assim.
_ Você ainda teria Kaia, Anita, Lício, Karmos...
_ Anita, Lício e Karmos poderia até ser, mas a Kaia.... _ Não quis completar
_ Ela não vai com sua cara. _ Completou ela rindo.
_ Que bom que não sou a única que acha isso.
_ E por causa do Daniel, ela tem ciúmes mortal dele, apesar dos dois não terem nada.
_ Não ? _ quase gritei de surpresa.
Não dava para acreditar, eles pareciam tão íntimos.
_ Ele a trata como uma irmã, mas ela nutre uma paixão por ele. _ Ela disse revirando os olhos.
O vidente e a transforme não eram um casal. Sentir uma alegria inexplicável. O achava antipático e cheio de si, completamente fora dos meus padrões, mas ainda sim fiquei feliz. Obscuro e cheio de gracinhas, era assim que eu o via.
Katrine também ficava um bom tempo comigo, havia nos tornado companheiras.
Ela era quem eu mais tinha contato e eu lhe dava mais atenção depois de Córius. Tão carente de amigos quanto eu, ela mantinha uma boa relação com os de outros, mas se prendia.
Katrine nasceu ali naquele lado na mesma cidade a qual agora pertencia aos decadentes, única da família a ter um dom, ela foi excluída pelos irmãos e chamada de aberração por muitos. Quando tudo aconteceu ela perdeu sua família, todos foram mortos e apenas ela conseguiu escapar.
_ Sinto muito. _ Eu disse tentando imitar o sorriso terno de Karmos.
_ Às vezes acho que eu deveria ter indo com eles.
_ Não se culpe ou se machuque por isso vai sempre esta com eles de algum jeito. Alem do mais se não estivesse aqui me sentiria um pássaro preso na gaiola.
Na verdade eu me sentiria assim.
_ Você ainda teria Kaia, Anita, Lício, Karmos...
_ Anita, Lício e Karmos poderia até ser, mas a Kaia.... _ Não quis completar
_ Ela não vai com sua cara. _ Completou ela rindo.
_ Que bom que não sou a única que acha isso.
_ E por causa do Daniel, ela tem ciúmes mortal dele, apesar dos dois não terem nada.
_ Não ? _ quase gritei de surpresa.
Não dava para acreditar, eles pareciam tão íntimos.
_ Ele a trata como uma irmã, mas ela nutre uma paixão por ele. _ Ela disse revirando os olhos.
O vidente e a transforme não eram um casal. Sentir uma alegria inexplicável. O achava antipático e cheio de si, completamente fora dos meus padrões, mas ainda sim fiquei feliz. Obscuro e cheio de gracinhas, era assim que eu o via.
Como marcado Karmos me esperava no seu escritório. Tenho que confessar que Karmos me fazia a ficar bem, era um homem bastante atraente sua pose séria e o jeito calmo me encantava.
_ Como foi os treinos ? _ Ele perguntou dando um sorriso terno.
_ Bom.
_ Breve você poderá sair conosco.
Ele se referia sair para ir atrás daquelas coisas, eu temia isso. O meu medo era petrificar na hora e com isso prejudicá-los , eles estavam apostando em mim e eu não queria decepcioná-los.
Karmos me ajudava com meios para eu controlar meu poderes espirituais. Isso exigia mais que concentração e quando eu conseguia isso drenava minhas forças. Era uma luz rosada, se parecia com uma chama, mais ainda era pouco, eu podia ver nos olhos dele. Esforçava-me o máximo, dava o meu melhor, mas não parecia fluir.
_Tenha paciência Angélica. _ Ele colocou uma das mãos em meu ombro.
A sensação estranha percorreu o meu corpo. Compulsão, ele estava usando, o formigamento confirmou. Ele percebeu quando começou á movimentar o ombro.
_ Você consegue saber quando uso o meu dom. Não é?
_ Eu sinto algo estranho e onde você toca fica adormecido.
_ Surpreendente. _ Ele deu um largo sorriso. _ É a única que sente isso. Com Córios e Katrine sente algo ?
_ Quando Córios está na minha cabeça ela fica pesada e com Katrine ela disse que meu corpo é apertado.
_ É o espírito do anjo.
O espírito da boa ovelha ás vezes isso me irritava, só ele importava. E eu ? Apenas uma embalagem que quando tudo isso acabar irá para o lixo enquanto esse tal espírito ia para a reciclagem. Ao ver deles nada ali era a Angélica, a Angélica era só o frasco da essência, a esperança deles.
Não os culpavam, a razão deles era nobre, salvar as pessoas da escuridão, fazer as coisas voltarem ao simples normal. A velha luta entre o bem e o mal, coisa de filme e de livros, mas que agora era a minha realidade.
_ Como foi os treinos ? _ Ele perguntou dando um sorriso terno.
_ Bom.
_ Breve você poderá sair conosco.
Ele se referia sair para ir atrás daquelas coisas, eu temia isso. O meu medo era petrificar na hora e com isso prejudicá-los , eles estavam apostando em mim e eu não queria decepcioná-los.
Karmos me ajudava com meios para eu controlar meu poderes espirituais. Isso exigia mais que concentração e quando eu conseguia isso drenava minhas forças. Era uma luz rosada, se parecia com uma chama, mais ainda era pouco, eu podia ver nos olhos dele. Esforçava-me o máximo, dava o meu melhor, mas não parecia fluir.
_Tenha paciência Angélica. _ Ele colocou uma das mãos em meu ombro.
A sensação estranha percorreu o meu corpo. Compulsão, ele estava usando, o formigamento confirmou. Ele percebeu quando começou á movimentar o ombro.
_ Você consegue saber quando uso o meu dom. Não é?
_ Eu sinto algo estranho e onde você toca fica adormecido.
_ Surpreendente. _ Ele deu um largo sorriso. _ É a única que sente isso. Com Córios e Katrine sente algo ?
_ Quando Córios está na minha cabeça ela fica pesada e com Katrine ela disse que meu corpo é apertado.
_ É o espírito do anjo.
O espírito da boa ovelha ás vezes isso me irritava, só ele importava. E eu ? Apenas uma embalagem que quando tudo isso acabar irá para o lixo enquanto esse tal espírito ia para a reciclagem. Ao ver deles nada ali era a Angélica, a Angélica era só o frasco da essência, a esperança deles.
Não os culpavam, a razão deles era nobre, salvar as pessoas da escuridão, fazer as coisas voltarem ao simples normal. A velha luta entre o bem e o mal, coisa de filme e de livros, mas que agora era a minha realidade.
_ Posso exorcizar aquelas coisas. _ Seus olhos se abriram juntamente com a boca.
_ Ela é ? _ Ele me apontou e olhou para Karmos. Que apenas respondeu com seu olhar calmo, ele sempre estava calmo.
Depois da chegada de Lício e de seu conto, Katrine me levou para seu lugar favorito, a sala das armas.
_ O que Lício faz ? Perguntei á ela.
Ela não mim respondeu estava entretida coma as armas, separando algumas.
_ Ele atravessa coisas, como um fantasma. Seu corpo se desmaterializa e se materializa . _ Ela respondeu e deu início a aula.
Katrine era uma moleca descontrolada, ela adorava brigas e armas essa era sua face de proteção. Tinha a parte sensível que ela tentava esconder, fazia transparecer, principalmente quando se tratava da proteção das pessoas dali. Ela me ensinou todo o processo. Como destravar, carregar, apontar e atirar.
Os demônios não são mortos por armas de fogo, apenas pelas sagradas, mas o seus escravos sim. _ Ela explicou com um sorriso matreiro. _ Agora descarregue seu tédio, digo sua arma.
Havia muitos alvos, pareciam que era papel, mas protegidos com madeira.
_ Não foi tedioso
_ Jura ? _ Ela perguntou surpreendida
_ Sim.
Dava pra ver que era estranho.
_Geralmente Daniel não é lá boa companhia, também com a Kaia no lado não tem como ser.
_ Ele foi objetivo e paciente. _ O descrevi
_ Interessante. _ Ela sorriu
Ela começou atirar e eu a acompanhei, comecei mal várias balas passaram longe do centro vermelho e ela se divertia fazendo furos e mais furos.
_ Logo você pegará a prática. _ Me encorajou ela quando terminamos.
Quando fui encontrar Karmos cai no caminho do Daniel. Ele e Kaia estava discutindo, ela estava alterada e ele mau lhe dava atenção.
Quando passei por ele, ele sorriu pra mim, ela olhou automaticamente, me passando aquele olhar de raiva. Dava pra ver o sangue fervendo pela veia central do seu rosto.
_ Ela é ? _ Ele me apontou e olhou para Karmos. Que apenas respondeu com seu olhar calmo, ele sempre estava calmo.
Depois da chegada de Lício e de seu conto, Katrine me levou para seu lugar favorito, a sala das armas.
_ O que Lício faz ? Perguntei á ela.
Ela não mim respondeu estava entretida coma as armas, separando algumas.
_ Ele atravessa coisas, como um fantasma. Seu corpo se desmaterializa e se materializa . _ Ela respondeu e deu início a aula.
Katrine era uma moleca descontrolada, ela adorava brigas e armas essa era sua face de proteção. Tinha a parte sensível que ela tentava esconder, fazia transparecer, principalmente quando se tratava da proteção das pessoas dali. Ela me ensinou todo o processo. Como destravar, carregar, apontar e atirar.
Os demônios não são mortos por armas de fogo, apenas pelas sagradas, mas o seus escravos sim. _ Ela explicou com um sorriso matreiro. _ Agora descarregue seu tédio, digo sua arma.
Havia muitos alvos, pareciam que era papel, mas protegidos com madeira.
_ Não foi tedioso
_ Jura ? _ Ela perguntou surpreendida
_ Sim.
Dava pra ver que era estranho.
_Geralmente Daniel não é lá boa companhia, também com a Kaia no lado não tem como ser.
_ Ele foi objetivo e paciente. _ O descrevi
_ Interessante. _ Ela sorriu
Ela começou atirar e eu a acompanhei, comecei mal várias balas passaram longe do centro vermelho e ela se divertia fazendo furos e mais furos.
_ Logo você pegará a prática. _ Me encorajou ela quando terminamos.
Quando fui encontrar Karmos cai no caminho do Daniel. Ele e Kaia estava discutindo, ela estava alterada e ele mau lhe dava atenção.
Quando passei por ele, ele sorriu pra mim, ela olhou automaticamente, me passando aquele olhar de raiva. Dava pra ver o sangue fervendo pela veia central do seu rosto.
Sempre pensei que os videntes vissem o futuro de todos, pelo menos era isso que os farsantes da cidade promoviam.
_ Como é ver o futuro ? _ Perguntei
_ Sem graça. _ Ele disse cético. Acho que a vida deveria ser surpresa, pelo menos nas maioria da vezes.
_ Em outras não ?
Sua expressão mudou, de indiferente para pena.
_ Você é uma prova que não.
_ Me viu naquele dia no restaurante. Não foi ? Me viu no estacionamento.
_ É eu vi, foi a visão mais complexa e longa que já tive. Vi mais do que podia. _ Parecia está se lembrando.
_ Me viu morrer. _ Finalizei para ele.
_ Não sabia quando, apenas onde. _ Ele disse num tom de lamentação, confirmando os martelos que batiam em minha cabeça.
_ Obrigada. _ Agradeci, havia me esquecido de agradecer.
Ele apenas acenou com a cabeça. O grande portão de ferro rangeu e um carro grande cor prata entrou .
_ Está ai minha visão. _ Vamos você vai gostar de Lício.
Ele guardou sua faca e jogou o machado nos ombros, devia ser pesado. Daniel estava certo, gostei de Lício. Ele era alto, tinha o cabelos curtos enrolado, como os outros tinha o copo atlético, sua pele era morena e seus olhos cor de amêndoa, o seu jeito me fazia lembrar de Bruno.
_ Eles quase me pegarão !. _ Ele disse animado contando a historia.
O portal estava se fechando quando ele escapou de todos.
_ Quem são eles ?. _ Perguntei, eu era a única desinformada.
_ Os escravos daquela coisa, são um tipo de mutantes deformados. _ Ele explicou. _ Hei o que faz Angélica ? _ Ele perguntou depois de contar sua emocionante historia.
_ Tenho poderes espirituais.
Pela expressão feita, ficou de mesmo tamanho.
_ Como é ver o futuro ? _ Perguntei
_ Sem graça. _ Ele disse cético. Acho que a vida deveria ser surpresa, pelo menos nas maioria da vezes.
_ Em outras não ?
Sua expressão mudou, de indiferente para pena.
_ Você é uma prova que não.
_ Me viu naquele dia no restaurante. Não foi ? Me viu no estacionamento.
_ É eu vi, foi a visão mais complexa e longa que já tive. Vi mais do que podia. _ Parecia está se lembrando.
_ Me viu morrer. _ Finalizei para ele.
_ Não sabia quando, apenas onde. _ Ele disse num tom de lamentação, confirmando os martelos que batiam em minha cabeça.
_ Obrigada. _ Agradeci, havia me esquecido de agradecer.
Ele apenas acenou com a cabeça. O grande portão de ferro rangeu e um carro grande cor prata entrou .
_ Está ai minha visão. _ Vamos você vai gostar de Lício.
Ele guardou sua faca e jogou o machado nos ombros, devia ser pesado. Daniel estava certo, gostei de Lício. Ele era alto, tinha o cabelos curtos enrolado, como os outros tinha o copo atlético, sua pele era morena e seus olhos cor de amêndoa, o seu jeito me fazia lembrar de Bruno.
_ Eles quase me pegarão !. _ Ele disse animado contando a historia.
O portal estava se fechando quando ele escapou de todos.
_ Quem são eles ?. _ Perguntei, eu era a única desinformada.
_ Os escravos daquela coisa, são um tipo de mutantes deformados. _ Ele explicou. _ Hei o que faz Angélica ? _ Ele perguntou depois de contar sua emocionante historia.
_ Tenho poderes espirituais.
Pela expressão feita, ficou de mesmo tamanho.
_ Você quer me matar ? _ Disse eu abaixando a mão portadora.
_ Ter um bom reflexo facilita as coisas._ Ele disse com um largo sorriso.
Estava brincando e não tinha graça. Ele me ensinou como se segura e alguns movimentos.
_ Não é assim. _ Ele disse ficando por trás de mim e pegando meu pulso. _ É assim. _ Ele mexeu minha mão e empurrou minha perna para o lado.
Ele estava tão perto que pude sentir o cheiro dele, era suave e instigante, me lembrava cheiro de madeira. Isso me fez rir metal mente, me fez lembrar uma daquelas cenas ridículas.
_ Agora tente. _ Ele ordenou.
Repeti o movimento, ele balançou a cabeça aprovando, de repente ele não parecia tão chato.
_ Sempre se movimente com astúcia, cuidado e determinação. _ Ele pôs a faca em sua garganta. Cortar a garganta deles e fatal.
De novo aquilo, aconteceu, os olhos dele ficaram estranhos e seus lábios se mexerão rapidamente . Mais que pertubação.
_ O que viu ? _ Perguntei quando ele voltou ao normal.
_ Nada demais.
_ É sempre assim ?
_ O quê ?
_ Você muda.
_ Te assusto ? _ Ele perguntou divertido
_ Não, me perturba, um pouco.
_ Por que ? _ Ele se aproximou ?
_ Acho que é pelo o que ver, deve ser legal ser uma bola de cristal ambulante.
Ele se afastou e voltou a sua posição inicial, se sentou na pedra.
_ Não sou uma bola de cristal ambulante. _ Ele defendeu. _ Só vejo o meu futuro.
_ Nunca vi isso antes.
_ Ter um bom reflexo facilita as coisas._ Ele disse com um largo sorriso.
Estava brincando e não tinha graça. Ele me ensinou como se segura e alguns movimentos.
_ Não é assim. _ Ele disse ficando por trás de mim e pegando meu pulso. _ É assim. _ Ele mexeu minha mão e empurrou minha perna para o lado.
Ele estava tão perto que pude sentir o cheiro dele, era suave e instigante, me lembrava cheiro de madeira. Isso me fez rir metal mente, me fez lembrar uma daquelas cenas ridículas.
_ Agora tente. _ Ele ordenou.
Repeti o movimento, ele balançou a cabeça aprovando, de repente ele não parecia tão chato.
_ Sempre se movimente com astúcia, cuidado e determinação. _ Ele pôs a faca em sua garganta. Cortar a garganta deles e fatal.
De novo aquilo, aconteceu, os olhos dele ficaram estranhos e seus lábios se mexerão rapidamente . Mais que pertubação.
_ O que viu ? _ Perguntei quando ele voltou ao normal.
_ Nada demais.
_ É sempre assim ?
_ O quê ?
_ Você muda.
_ Te assusto ? _ Ele perguntou divertido
_ Não, me perturba, um pouco.
_ Por que ? _ Ele se aproximou ?
_ Acho que é pelo o que ver, deve ser legal ser uma bola de cristal ambulante.
Ele se afastou e voltou a sua posição inicial, se sentou na pedra.
_ Não sou uma bola de cristal ambulante. _ Ele defendeu. _ Só vejo o meu futuro.
_ Nunca vi isso antes.
_ Por quê?
_ Assim a gente se diverte mais na sessão de descarrego. _ Ela riu. _ Acredite você vai está completamente cheia dele.
Eu acreditava nela, pois Daniel era fechado, indescritível, estranho e arrogante, ele mal se dirigia a mim.
_É melhor assim.
Ela disse que de estaria me esperando no pequeno jardim labirinto. Ele não apareceu no café. Estava nublado como na primeira vez que cheguei, a brisa quente batia e aquecia minha pele e levava fios do meu cabelo.
O pequeno labirinto era formado de trepadeira de folhagem verde-escuro e cinza morto, era baixo e curta. O vidente estava ali no centro, sentado em cima de uma pedra apoiando sua face com a mão, estava como sempre indiferente.
_ Está atrasado. _ Ele disse
_ Não determinou horário. Não há atrasados. _ Respondi
Ele ficou calado, quieto, me olhando. Aquilo me perturbava, sempre ele estava me olhando,parecia procurar algo.
_ Vai me ensinar ou vai fica parado ?
Seu olhos enigmáticos se focaram nos meus e para minha surpresa, ele riu.
_ Vamos começar.
Entre os arbustos ele retirou rasteiramente um machado que possuía uma lâmina dourada.
_ Você só deve está brincando! _Falei assustada
_ Estou apenas mostrando o seu futuro, agora usará essa. _ Ele tirou a faca dourada do bolso, a mesma que fez o corpo do demônio sumir.
_ Gosto mais do meu presente. _ Admitir.
Armas sagradas, era o nome dado as armas douradas que eram feitas com ossos dos demônios e com o sangue, mas isso não era a única coisa. Nelas também havia parte dos anjos, daqueles que morreram tentando. A cor dourada vinha do pó de suas assas.
Ele jogou a faca pra mim, pude sentir a força e o vulto da velocidade atingir me rosto, minha mão se moveu sem meu consentimento a agarrando, me fazendo encarar a ponta dela .
_ Assim a gente se diverte mais na sessão de descarrego. _ Ela riu. _ Acredite você vai está completamente cheia dele.
Eu acreditava nela, pois Daniel era fechado, indescritível, estranho e arrogante, ele mal se dirigia a mim.
_É melhor assim.
Ela disse que de estaria me esperando no pequeno jardim labirinto. Ele não apareceu no café. Estava nublado como na primeira vez que cheguei, a brisa quente batia e aquecia minha pele e levava fios do meu cabelo.
O pequeno labirinto era formado de trepadeira de folhagem verde-escuro e cinza morto, era baixo e curta. O vidente estava ali no centro, sentado em cima de uma pedra apoiando sua face com a mão, estava como sempre indiferente.
_ Está atrasado. _ Ele disse
_ Não determinou horário. Não há atrasados. _ Respondi
Ele ficou calado, quieto, me olhando. Aquilo me perturbava, sempre ele estava me olhando,parecia procurar algo.
_ Vai me ensinar ou vai fica parado ?
Seu olhos enigmáticos se focaram nos meus e para minha surpresa, ele riu.
_ Vamos começar.
Entre os arbustos ele retirou rasteiramente um machado que possuía uma lâmina dourada.
_ Você só deve está brincando! _Falei assustada
_ Estou apenas mostrando o seu futuro, agora usará essa. _ Ele tirou a faca dourada do bolso, a mesma que fez o corpo do demônio sumir.
_ Gosto mais do meu presente. _ Admitir.
Armas sagradas, era o nome dado as armas douradas que eram feitas com ossos dos demônios e com o sangue, mas isso não era a única coisa. Nelas também havia parte dos anjos, daqueles que morreram tentando. A cor dourada vinha do pó de suas assas.
Ele jogou a faca pra mim, pude sentir a força e o vulto da velocidade atingir me rosto, minha mão se moveu sem meu consentimento a agarrando, me fazendo encarar a ponta dela .
10. Fantasma
Tive uma semana bem difícil.
O tempo ali parecia passa devagar e os dias mais extensos. O treino com Kaia foi bastante pesado e dolorido, pude ouvir meu corpo pedindo “Socorro“. E ele sempre esteve lá, vendo o meu treinamento. , Daniel sempre me acompanhava e assistia minha sessão pancada e em muitas vezes o vir rir de mim.
Durante a semana de treinamento a minha rotina era acordar, tomar café, treinar com a Kaia, aprender á controlar meus poderes, reclamar da dor com Katrine. Algumas vezes. Cheguei a fazer isso com Anita, mas ela era tímida demais e quase não falava, muitas vezes puxei papo, mas ela sempre foi definitiva.
Ela estava na sala arrumando a mesa para o café da manhã.
_ O que você faz ? _ Perguntei.
_ Eu vejo as almas das pessoas. _ Ela respondeu com um sorriso tímido.
_ E como elas são ?
Sempre imaginei como uma fumaça, algumas vezes em forma de nuvem.
_ Elas não te uma forma definida, na verdade são quase transparentes. Apenas vendo para saber. _ Ela explicou. _ Hoje você tem treino com Katrine e Daniel. _ Me lembrou ela.
Agora que havia terminado o treinamento com Kaia e Karmos iria passar para a segunda fase com Katrine e Daniel. Katrine iria me ensinar a usar armas, e o Daniel eu não sabia, de repente ele me ensinava tarô.
Eu já estava me cansando daquilo, eu passava os dias treinando e desde que chaguei ali, eu nunca havia saído dali.
_ Você ficara primeiro com Daniel. _ Avisou Katrine.
O tempo ali parecia passa devagar e os dias mais extensos. O treino com Kaia foi bastante pesado e dolorido, pude ouvir meu corpo pedindo “Socorro“. E ele sempre esteve lá, vendo o meu treinamento. , Daniel sempre me acompanhava e assistia minha sessão pancada e em muitas vezes o vir rir de mim.
Durante a semana de treinamento a minha rotina era acordar, tomar café, treinar com a Kaia, aprender á controlar meus poderes, reclamar da dor com Katrine. Algumas vezes. Cheguei a fazer isso com Anita, mas ela era tímida demais e quase não falava, muitas vezes puxei papo, mas ela sempre foi definitiva.
Ela estava na sala arrumando a mesa para o café da manhã.
_ O que você faz ? _ Perguntei.
_ Eu vejo as almas das pessoas. _ Ela respondeu com um sorriso tímido.
_ E como elas são ?
Sempre imaginei como uma fumaça, algumas vezes em forma de nuvem.
_ Elas não te uma forma definida, na verdade são quase transparentes. Apenas vendo para saber. _ Ela explicou. _ Hoje você tem treino com Katrine e Daniel. _ Me lembrou ela.
Agora que havia terminado o treinamento com Kaia e Karmos iria passar para a segunda fase com Katrine e Daniel. Katrine iria me ensinar a usar armas, e o Daniel eu não sabia, de repente ele me ensinava tarô.
Eu já estava me cansando daquilo, eu passava os dias treinando e desde que chaguei ali, eu nunca havia saído dali.
_ Você ficara primeiro com Daniel. _ Avisou Katrine.
domingo, 16 de janeiro de 2011
_ Nós precisamos de você Angélica, viu o estado das pessoas aqui. Elas não têm mais esperança, viver ou morrer não faz diferença para elas.
As imagens delas me atacaram, elas eram tão decadentes quanto o lugar. Pessoas cansadas, doentes, com dor, almas perdidas vagantes.
Eu ouvia atentamente tudo que ele dizia. Força espiritual, purificar maus espíritos, colher informações, ele dizia que eu podia fazer tudo isso.
Lembrei-me daquela noite, como se algum dia eu pudesse esquecer. Naquela noite senti meu corpo pulsar e uma luz estranha saiu da minha mão.
_ Você precisa controlá-los. Terá que aprender sozinha, eu apenas vou lhe ensinar os meios. Como esconder sua presença por exemplo.
_ Com isso poderei voltar à outra dimensão?
_ Sim e não. Sua presença não será totalmente escondida, apenas ficara fraca. Ele explicou. _ Mas se tiver algo dessa dimensão na outra ela te sentirá.
As imagens delas me atacaram, elas eram tão decadentes quanto o lugar. Pessoas cansadas, doentes, com dor, almas perdidas vagantes.
Eu ouvia atentamente tudo que ele dizia. Força espiritual, purificar maus espíritos, colher informações, ele dizia que eu podia fazer tudo isso.
Lembrei-me daquela noite, como se algum dia eu pudesse esquecer. Naquela noite senti meu corpo pulsar e uma luz estranha saiu da minha mão.
_ Você precisa controlá-los. Terá que aprender sozinha, eu apenas vou lhe ensinar os meios. Como esconder sua presença por exemplo.
_ Com isso poderei voltar à outra dimensão?
_ Sim e não. Sua presença não será totalmente escondida, apenas ficara fraca. Ele explicou. _ Mas se tiver algo dessa dimensão na outra ela te sentirá.
Era um escritório. Amplo com enormes pratilheiras com muitos livros, havia um mapa enorme com alguns círculos azuis e quadros pintados a mão por alguém.
Ele estava sentado me esperando. Antes que ele pudesse falar o ataquei.
_ O que foi aquilo? _ Disparei
_ Seu treinamento. _ Ele disse sereno.
_ Eu vim para ser torturada? Não faz muita diferença esta aqui.
Ele riu, achava engraçada a minha dor.
_ Não vai ser nada relacionado á pancada . Certo?
_ Não. _ Ele disse se levantando e vindo até a mim. _ Vou cuidar da sua outra parte, sua parte espiritual. Sente-se. Ele tocou em meus ombros me obrigando.
Não entendi de imediato quando ele disse, mas depois que ele me contou a lenda sem cortes, juntei os pontos.
Há muito tempo atrás, essa dimensão foi totalmente tomada pela escuridão, demônios poderosos dominava fazendo o caos reinar. Para detê-los foram enviados seis seres da luz, seis anjos guerreiros, um de cada vez, mas todos fracassaram. Alguns morreram, outros se juntaram a eles, outros se esconderão na forma humana e passaram a sofrer como os daqui. Mas um sétimo foi mandado.
Ele matou todos os demônios com a ajuda dos “puros”, humanos escolhidos com dons. Mesmo ele ter trancado novamente os demônios, ele havia falhado, a escuridão já havia tomado conta de todo lugar. Seu dever estava comprido, mas ele não podia ir, o sentimento havia lhe invadido e ele não conseguia simplesmente deixar as pessoas como estavam. Então ele se sacrificou. Só havia um jeito de ficar ali, é o único era ser um deles, ser um humano.
Ele desistiu das asas e seu corpo de luz, se tornou de carne e seu espírito aprisionado. Como castigo foi marcado pelos dois mundos invisível. O céu e o inferno.
_ É vocês acham que eu sou esse tal de Zafiriel.
_ Não. Ele balançou a cabeça. _ Não achamos e você sabe que temos certeza.
Anjos, demônios, paraíso, inferno, outra dimensão e agora reencarnação. A impressão que eu tinha era de que complicava ainda mais.
Enquanto eu fazia planos e criava objetivos, eles nunca iriam se cumprir porquê eu era outra pessoa ou pelo menos metade.
Eu não era tão nobre assim e sinceramente não sabia se podia ser assim exorcizar demônios, os matar, ajudar as pessoas, dá minha vida por elas.
Ele estava sentado me esperando. Antes que ele pudesse falar o ataquei.
_ O que foi aquilo? _ Disparei
_ Seu treinamento. _ Ele disse sereno.
_ Eu vim para ser torturada? Não faz muita diferença esta aqui.
Ele riu, achava engraçada a minha dor.
_ Não vai ser nada relacionado á pancada . Certo?
_ Não. _ Ele disse se levantando e vindo até a mim. _ Vou cuidar da sua outra parte, sua parte espiritual. Sente-se. Ele tocou em meus ombros me obrigando.
Não entendi de imediato quando ele disse, mas depois que ele me contou a lenda sem cortes, juntei os pontos.
Há muito tempo atrás, essa dimensão foi totalmente tomada pela escuridão, demônios poderosos dominava fazendo o caos reinar. Para detê-los foram enviados seis seres da luz, seis anjos guerreiros, um de cada vez, mas todos fracassaram. Alguns morreram, outros se juntaram a eles, outros se esconderão na forma humana e passaram a sofrer como os daqui. Mas um sétimo foi mandado.
Ele matou todos os demônios com a ajuda dos “puros”, humanos escolhidos com dons. Mesmo ele ter trancado novamente os demônios, ele havia falhado, a escuridão já havia tomado conta de todo lugar. Seu dever estava comprido, mas ele não podia ir, o sentimento havia lhe invadido e ele não conseguia simplesmente deixar as pessoas como estavam. Então ele se sacrificou. Só havia um jeito de ficar ali, é o único era ser um deles, ser um humano.
Ele desistiu das asas e seu corpo de luz, se tornou de carne e seu espírito aprisionado. Como castigo foi marcado pelos dois mundos invisível. O céu e o inferno.
_ É vocês acham que eu sou esse tal de Zafiriel.
_ Não. Ele balançou a cabeça. _ Não achamos e você sabe que temos certeza.
Anjos, demônios, paraíso, inferno, outra dimensão e agora reencarnação. A impressão que eu tinha era de que complicava ainda mais.
Enquanto eu fazia planos e criava objetivos, eles nunca iriam se cumprir porquê eu era outra pessoa ou pelo menos metade.
Eu não era tão nobre assim e sinceramente não sabia se podia ser assim exorcizar demônios, os matar, ajudar as pessoas, dá minha vida por elas.
_ Vamos fazer uma simulação, eu sou o sequestrador e você tem quinze minutos, mas não pense que vai ser fácil.
Eu não pensava..
_ Quem é você? _ Ela perguntou.
Eu já havia começado a mexer nas cordas, não dei ao luxo de responder e me arrependi.
Ela deu um soco na boca do meu estômago. Não era forte, eu sábia mesmo ter me feito arregalar os olhos.
_ Quem é você? _ Ela perguntou de novo.
_ Angélica Trindade.
Dessa vez ela mim deu um soco no lado direito do rosto e depois no esquerdo.
_ Eu não sei . _ Gritei antes que ela perguntasse.
Ela ia me acertar em cheio bem no meio do meu rosto, fraturaria o meu nariz no mínimo.
Daniel segurou seu punho, ela o olhou sem entender nada, buscando uma boa resposta.
_ Está bom por hoje. _ Ele disse.
Ela continuou na mesma posição, com o punho perto do meu rosto. Por fim ela abaixou o punho e avisou que amanhã no mesmo horário teria mais.
“Amanhã?” Meu cérebro choramingou.
Ele desamarrou as cordas, me libertando. Meus pulsos estavam vermelhos e ardia.
_ O que foi isso?
_ Um treinamento.
_ Só se for de dor!
Ele me seguiu, ficando atrás, eu estava um pouco zonza e meu corpo maltratado. Tinha vontade de desmoronar, creio que ele imaginava que isso logo aconteceria.
_ Por aqui. _ Ele me chamou, me fazendo parar a frente de uma porta.
_ Ainda tem um pequeno treino com Karmos.
O olhei surpresa. “Mais?” “Mais surra?”Pensei
_ Não se preocupe, nada de pancadaria. _ Ele ria da minha cara.
Eu não pensava..
_ Quem é você? _ Ela perguntou.
Eu já havia começado a mexer nas cordas, não dei ao luxo de responder e me arrependi.
Ela deu um soco na boca do meu estômago. Não era forte, eu sábia mesmo ter me feito arregalar os olhos.
_ Quem é você? _ Ela perguntou de novo.
_ Angélica Trindade.
Dessa vez ela mim deu um soco no lado direito do rosto e depois no esquerdo.
_ Eu não sei . _ Gritei antes que ela perguntasse.
Ela ia me acertar em cheio bem no meio do meu rosto, fraturaria o meu nariz no mínimo.
Daniel segurou seu punho, ela o olhou sem entender nada, buscando uma boa resposta.
_ Está bom por hoje. _ Ele disse.
Ela continuou na mesma posição, com o punho perto do meu rosto. Por fim ela abaixou o punho e avisou que amanhã no mesmo horário teria mais.
“Amanhã?” Meu cérebro choramingou.
Ele desamarrou as cordas, me libertando. Meus pulsos estavam vermelhos e ardia.
_ O que foi isso?
_ Um treinamento.
_ Só se for de dor!
Ele me seguiu, ficando atrás, eu estava um pouco zonza e meu corpo maltratado. Tinha vontade de desmoronar, creio que ele imaginava que isso logo aconteceria.
_ Por aqui. _ Ele me chamou, me fazendo parar a frente de uma porta.
_ Ainda tem um pequeno treino com Karmos.
O olhei surpresa. “Mais?” “Mais surra?”Pensei
_ Não se preocupe, nada de pancadaria. _ Ele ria da minha cara.
_ Não. _ mentir
A minha primeira e única briga ocorreu na escola, na quarta serie, mas foi apenas dolorosos puxões de cabelo. Creio eu que isso não contava.
_ Isso vai ser difícil. _ Suspirou. _ Então vamos começar realmente pelo inicio.
Sairmos do ring, ela me levou para um conto onde havia um saco de areia vermelho.
_ Passo a passo. _ Ela disse o socando devagar. _ Tente você.
O soquei. Minha mão doeu, com certeza tinha machucado.
_ Assim não! _ Ela repreendeu. _ Seu punho tem que se encaixa de maneira que você sinta afundar.
Ela o socou novamente fazendo sua mão afundar.
_ Agora, você.
Respirei fundo e tentei fazer o melhor, minha mão afundou um pouco.
_ Estamos quase lá. Ela disse.
Ela me deixou sozinha por um tempo no canto socando e socando o saco, enquanto falava com Daniel. Eu estava me esforçando, mas não era de uma hora para outra que eu iria me tornar uma Lara Croft.
Depois treinamos chutes, me dei melhor nisso.
_ Você é boa com as pernas. _ Apontou ela. _ Temos que dividir a força que você tem nelas para o punho.
O treinamento foi grande. Tive que fazer uma série de sessões com chutes e socos e depois trabalhamos o meu corpo. Flexões, esteira, abdominal, meu corpo estava moído.
Em todo tempo ele esteve ali, nos observando
_ Hei Angélica é boa para escapar? _ Perguntou Kaia.
_ Melhor do que em bater. _ Fui sincera.
_ Ótimo! _ Vamos fazer um teste.
Ela pegou uma cadeira e me amarrou á ela, bem forte.
_ Supomos que você foi sequestrada, e o sequestrador quer respostas. Amarrada assim, quanto tempo leva para se soltar?
Analisei bem os nós com o limite onde minhas mãos podiam ir.
_ Uma hora e meia, no máximo.
A minha primeira e única briga ocorreu na escola, na quarta serie, mas foi apenas dolorosos puxões de cabelo. Creio eu que isso não contava.
_ Isso vai ser difícil. _ Suspirou. _ Então vamos começar realmente pelo inicio.
Sairmos do ring, ela me levou para um conto onde havia um saco de areia vermelho.
_ Passo a passo. _ Ela disse o socando devagar. _ Tente você.
O soquei. Minha mão doeu, com certeza tinha machucado.
_ Assim não! _ Ela repreendeu. _ Seu punho tem que se encaixa de maneira que você sinta afundar.
Ela o socou novamente fazendo sua mão afundar.
_ Agora, você.
Respirei fundo e tentei fazer o melhor, minha mão afundou um pouco.
_ Estamos quase lá. Ela disse.
Ela me deixou sozinha por um tempo no canto socando e socando o saco, enquanto falava com Daniel. Eu estava me esforçando, mas não era de uma hora para outra que eu iria me tornar uma Lara Croft.
Depois treinamos chutes, me dei melhor nisso.
_ Você é boa com as pernas. _ Apontou ela. _ Temos que dividir a força que você tem nelas para o punho.
O treinamento foi grande. Tive que fazer uma série de sessões com chutes e socos e depois trabalhamos o meu corpo. Flexões, esteira, abdominal, meu corpo estava moído.
Em todo tempo ele esteve ali, nos observando
_ Hei Angélica é boa para escapar? _ Perguntou Kaia.
_ Melhor do que em bater. _ Fui sincera.
_ Ótimo! _ Vamos fazer um teste.
Ela pegou uma cadeira e me amarrou á ela, bem forte.
_ Supomos que você foi sequestrada, e o sequestrador quer respostas. Amarrada assim, quanto tempo leva para se soltar?
Analisei bem os nós com o limite onde minhas mãos podiam ir.
_ Uma hora e meia, no máximo.
Peguei o que parecia ser pão de morango, uma maça e um pouco de suco de laranja, que por sinal era natural.
_ Fique a vontade Angélica. _ Disse Anita com uma voz fraca e insegura me oferecendo mais pão.
A voz revelava sua aparência frágil. Sua pele era clara e delicada como uma boneca de porcelana, seus olhos eram de um tom cinza que eu nunca tinha visto antes e tinham um cintilância incrível. Seus cabelos eram negros com sombras azuladas e curtos em forma de um chanel , seu corpo era magro.
Era difícil de acreditar que ela também enfrentava demônios, ela parecia ser tão frágil, doce e indefesa.
_ Obrigada. Estou satisfeita. _ Sorri.
Ela corou de repente e sorriu abaixando o olhar. Dava para ver que ela sofria de timidez.
_ Estarei te esperando no porão Angélica. _ Disse Kaia saindo.
Era a primeira vez que ela falava comigo, sua fala era calma e pausada, diferente da propaganda que transmitia. A imaginei como um general dando ordens
Tomei o resto do meu suco devagar, agora sim as coisas iriam pegar ritmo, eu não sabia que tipo de treinamento seria, mas descartei a chance de ser algo tranquilo e fácil.
_ Espera eu te mostro o caminho. _ Disse Katrine com um pedaço de pão maior que sua boca podia abrigar, quando me levantei.
Queria dizer que não precisava, era só dizer que eu acharia, ou tentaria, mas minhas palavras foram substituída por outras.
_ Deixa que eu a acompanho. _ Disse a pessoa do meu lado esquerdo.
Daniel me levou até o porão, o que não era exatamente um. A palavra certa era uma academia pessoal. Havia muitos aparelhos, esteiras, pesos e até um pequeno ring onde estava Kaia que nos olhava com uma expressão severa. Eu achava impossível que fosse raiva ou algo mais profundo, ela nem me conhecia, então era completamente inaceitável que eu tivesse despertado algo assim nela.
_ Obrigada. _ Eu desci aos poucos as escadas que havia.
_ Não por isso. _ Ele respondeu em um tom quase de riso.
Ele era estranho. Quando me aproximei do ring Kaia fez um sinal para que eu subisse, passei meio sem jeito entre as cordas.
_ Já brigou com alguém antes?
_ Fique a vontade Angélica. _ Disse Anita com uma voz fraca e insegura me oferecendo mais pão.
A voz revelava sua aparência frágil. Sua pele era clara e delicada como uma boneca de porcelana, seus olhos eram de um tom cinza que eu nunca tinha visto antes e tinham um cintilância incrível. Seus cabelos eram negros com sombras azuladas e curtos em forma de um chanel , seu corpo era magro.
Era difícil de acreditar que ela também enfrentava demônios, ela parecia ser tão frágil, doce e indefesa.
_ Obrigada. Estou satisfeita. _ Sorri.
Ela corou de repente e sorriu abaixando o olhar. Dava para ver que ela sofria de timidez.
_ Estarei te esperando no porão Angélica. _ Disse Kaia saindo.
Era a primeira vez que ela falava comigo, sua fala era calma e pausada, diferente da propaganda que transmitia. A imaginei como um general dando ordens
Tomei o resto do meu suco devagar, agora sim as coisas iriam pegar ritmo, eu não sabia que tipo de treinamento seria, mas descartei a chance de ser algo tranquilo e fácil.
_ Espera eu te mostro o caminho. _ Disse Katrine com um pedaço de pão maior que sua boca podia abrigar, quando me levantei.
Queria dizer que não precisava, era só dizer que eu acharia, ou tentaria, mas minhas palavras foram substituída por outras.
_ Deixa que eu a acompanho. _ Disse a pessoa do meu lado esquerdo.
Daniel me levou até o porão, o que não era exatamente um. A palavra certa era uma academia pessoal. Havia muitos aparelhos, esteiras, pesos e até um pequeno ring onde estava Kaia que nos olhava com uma expressão severa. Eu achava impossível que fosse raiva ou algo mais profundo, ela nem me conhecia, então era completamente inaceitável que eu tivesse despertado algo assim nela.
_ Obrigada. _ Eu desci aos poucos as escadas que havia.
_ Não por isso. _ Ele respondeu em um tom quase de riso.
Ele era estranho. Quando me aproximei do ring Kaia fez um sinal para que eu subisse, passei meio sem jeito entre as cordas.
_ Já brigou com alguém antes?
9.Consequências
Antes que o meu despertador tivesse chance de me acordar, Katrine já havia feito isso.
_ Acorda Cinderela. _ Ela disse puxando os meus pés.
_ Não era Bela Adormecida?
_ Era? Sei lá elas são todas iguais. Você dorme como um anjo. _ Ela sorriu.
_ Isso quando durmo, sou a insônia em pessoa. Só conseguir dormi com a ajuda de Córius.
_ Ele não é um amor? _ Ela juntou as mãos rindo.
_ Tão curioso. _ Rir. _ Tudo isso pra fuçar as minhas lembranças em paz.
Ela riu alto
Troquei-me e descemos para tomar café.
Havia uma grande mesa de vidro decorada com cestas de frutas, pão, chaleiras, jarras com variados sucos, bolo e até uma garrafa térmica que deveria conter café. Todos já estavam ali, e nos aguardava.
_ Bom dia Angélica! _ Cumprimentou Karmos.
_ Bom dia. _ Respondi
Sentei-me a sua frente com Katrine ao meu lado direito e Daniel ao lado esquerdo. Havia mais lugares a mesa, mas eu queria ficar próxima a Katrine, ela era meu bote salva - vida ali.
Senti-me um animal acuado, apesar de parecerem concentrados no café eu sentia seus olhares em mim. Eu era o bichinho novo ali que despertava certas curiosidades.
_ Acorda Cinderela. _ Ela disse puxando os meus pés.
_ Não era Bela Adormecida?
_ Era? Sei lá elas são todas iguais. Você dorme como um anjo. _ Ela sorriu.
_ Isso quando durmo, sou a insônia em pessoa. Só conseguir dormi com a ajuda de Córius.
_ Ele não é um amor? _ Ela juntou as mãos rindo.
_ Tão curioso. _ Rir. _ Tudo isso pra fuçar as minhas lembranças em paz.
Ela riu alto
Troquei-me e descemos para tomar café.
Havia uma grande mesa de vidro decorada com cestas de frutas, pão, chaleiras, jarras com variados sucos, bolo e até uma garrafa térmica que deveria conter café. Todos já estavam ali, e nos aguardava.
_ Bom dia Angélica! _ Cumprimentou Karmos.
_ Bom dia. _ Respondi
Sentei-me a sua frente com Katrine ao meu lado direito e Daniel ao lado esquerdo. Havia mais lugares a mesa, mas eu queria ficar próxima a Katrine, ela era meu bote salva - vida ali.
Senti-me um animal acuado, apesar de parecerem concentrados no café eu sentia seus olhares em mim. Eu era o bichinho novo ali que despertava certas curiosidades.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Deitei-me naquela cama atraente, fiquei por um minuto olhando o grande lustre, as formas do vidro era interessante, losangos e estrelas, dava pra ver que houve um bom trabalho no design.
A grande janela do meu quarto dava acesso a minha visão ao jardim, ao pequeno labirinto e a alguns cachorros que estavam soltos. Pensei se Kaia estaria ao meio deles, afinal ela podia se transformar em qualquer animal e eles cuidavam da segurança.
Fui atacada de novo por uma dor de cabeça insuportável e por pontadas. Isso já havia um significado. Córius. Ele estava na minha cabeça, fuçando as minhas memórias.
“Pare de fuçar a minha cabeça!” Exigir esperando que ele ouvisse e me deixasse em paz, mas não adiantou. Fiquei tonta e me sentei na cama, isso era invasão.
Minha cabeça ficou pesada, com uma pressão estranha, foi impossível ficar de olhos abertos. Minhas pálpebras caíram pesadas e escutei um “fique tranquila” fraco no fundo.
O ruim de dormi obrigado e que você não tem sonhos, o bom que também não se tem pesadelos. Apenas visa o nada, a escuridão feita por suas pálpebras além de sentir seus olhos obrigatoriamente pressionados e sua mente exausta ser poder ser utilizada.
( _)
A grande janela do meu quarto dava acesso a minha visão ao jardim, ao pequeno labirinto e a alguns cachorros que estavam soltos. Pensei se Kaia estaria ao meio deles, afinal ela podia se transformar em qualquer animal e eles cuidavam da segurança.
Fui atacada de novo por uma dor de cabeça insuportável e por pontadas. Isso já havia um significado. Córius. Ele estava na minha cabeça, fuçando as minhas memórias.
“Pare de fuçar a minha cabeça!” Exigir esperando que ele ouvisse e me deixasse em paz, mas não adiantou. Fiquei tonta e me sentei na cama, isso era invasão.
Minha cabeça ficou pesada, com uma pressão estranha, foi impossível ficar de olhos abertos. Minhas pálpebras caíram pesadas e escutei um “fique tranquila” fraco no fundo.
O ruim de dormi obrigado e que você não tem sonhos, o bom que também não se tem pesadelos. Apenas visa o nada, a escuridão feita por suas pálpebras além de sentir seus olhos obrigatoriamente pressionados e sua mente exausta ser poder ser utilizada.
( _)
Sozinha no quarto desfiz minhas malas e acomodei no grande guarda-roupa, as minhas poucas roupas e o meu colar.
Organizei as coisas na penteadeira e no banheiro. O banheiro era bem simpático, havia uma banheira muito atrativa, eu já tinha noção do que fazer nos momentos vagos. Eu, banheira, água e espuma.
Tomei um banho relaxante e calmo, não parecia que estava ali naquele lugar, em outra dimensão. Nem parecia que tinha acontecido tudo aquilo. Mortes, demônios, pessoas estranhas, outro lado.
Nunca pensei que o “outro lado da vida”, fosse esse, sempre imaginei algo espiritual, algo anormal. Apesar de que aquilo não tinha nada de normal.
Nossa! Mas aquilo estava mesmo acontecendo? Um lado gritava que não e queria que eu acreditasse que era só mais um sonho maluco, uma ilusão. Enquanto o outro lado sussurrava que sim, uma segurança que me perturbava. Como ela podia ter certeza?
Sair da banheira, antes que meu corpo começasse a derreter, meus dedos já estavam enrugados. Vestir minha camisola cor de pérola, a qual muitos já conheciam. De repente uma pergunta me surpreendeu. Será que todos dormiam nesse corredor? Eu sabia que Katrine estava no quarto ao lado, mas como era a distribuição dos outros?
A cama era tão macia e confortável como aparentava, tive a doce ilusão que ali naquela cama o sono iria me pegar de jeito, mas não. Tive vontade de sair para fazer uma excursão pela casa, mas descartei a ideia, se eu encontrasse com Daniel ou com a Kaia eu ficaria sem jeito.
Lembrei que eu tinha um diário, uma agenda coberta com cetim e uma caneta coberta com o mesmo material, Já fazia um bom tempo que eu não escrevia, a ultima data contava que as coisas estavam às mesmas, a única novidade era que eu seria estrutura de Sara, tirando isso a minha vida era monótona como a da maioria de algumas pessoas ou pior. Eu escrevia para depois quando eu fosse mais velha e não lembrasse pudesse curtir as minhas fases.
“Onze de Maio de 2000”. Escrevi com a minha melhor letra. “Inacreditável”_ Escrevi forte.
Escrever o quê? Que palavras usar e de que modo esclarecer?
Algo me disse que não precisava se escrito, isso era uma coisa que nunca seria esquecido. Mas eu tinha outro desejo, deixar para outras pessoas, daria um bom livro de ficção.
Comecei contando sobre o jantar da Monte Negro, a comemoração, depois a morte dos meus amigos, os demônios, e isso aqui, essa nova dimensão. Era definitivamente muita coisa, usei três paginas inteiras, depois guardei dentro da gaveta da penteadeira.
Organizei as coisas na penteadeira e no banheiro. O banheiro era bem simpático, havia uma banheira muito atrativa, eu já tinha noção do que fazer nos momentos vagos. Eu, banheira, água e espuma.
Tomei um banho relaxante e calmo, não parecia que estava ali naquele lugar, em outra dimensão. Nem parecia que tinha acontecido tudo aquilo. Mortes, demônios, pessoas estranhas, outro lado.
Nunca pensei que o “outro lado da vida”, fosse esse, sempre imaginei algo espiritual, algo anormal. Apesar de que aquilo não tinha nada de normal.
Nossa! Mas aquilo estava mesmo acontecendo? Um lado gritava que não e queria que eu acreditasse que era só mais um sonho maluco, uma ilusão. Enquanto o outro lado sussurrava que sim, uma segurança que me perturbava. Como ela podia ter certeza?
Sair da banheira, antes que meu corpo começasse a derreter, meus dedos já estavam enrugados. Vestir minha camisola cor de pérola, a qual muitos já conheciam. De repente uma pergunta me surpreendeu. Será que todos dormiam nesse corredor? Eu sabia que Katrine estava no quarto ao lado, mas como era a distribuição dos outros?
A cama era tão macia e confortável como aparentava, tive a doce ilusão que ali naquela cama o sono iria me pegar de jeito, mas não. Tive vontade de sair para fazer uma excursão pela casa, mas descartei a ideia, se eu encontrasse com Daniel ou com a Kaia eu ficaria sem jeito.
Lembrei que eu tinha um diário, uma agenda coberta com cetim e uma caneta coberta com o mesmo material, Já fazia um bom tempo que eu não escrevia, a ultima data contava que as coisas estavam às mesmas, a única novidade era que eu seria estrutura de Sara, tirando isso a minha vida era monótona como a da maioria de algumas pessoas ou pior. Eu escrevia para depois quando eu fosse mais velha e não lembrasse pudesse curtir as minhas fases.
“Onze de Maio de 2000”. Escrevi com a minha melhor letra. “Inacreditável”_ Escrevi forte.
Escrever o quê? Que palavras usar e de que modo esclarecer?
Algo me disse que não precisava se escrito, isso era uma coisa que nunca seria esquecido. Mas eu tinha outro desejo, deixar para outras pessoas, daria um bom livro de ficção.
Comecei contando sobre o jantar da Monte Negro, a comemoração, depois a morte dos meus amigos, os demônios, e isso aqui, essa nova dimensão. Era definitivamente muita coisa, usei três paginas inteiras, depois guardei dentro da gaveta da penteadeira.
_ Feche os olhos. _ Ela pediu.
A obedeci, fechei os olhos apertado. Sentir meu estômago girar e depois uns empurrões dentro de mim. Tive a sensação de está sendo invadida, em seguida uma dor de cabeça forte me atropelou.
_ Abra os olhos. _ Ela pediu.
Ao abrir os olhos eu me vi. Eu estava olhando para mim mesma, mas o que eu estava fazendo lá, se eu estava ali me olhando?
_ O que é isso? _ Perguntei me encarando.
_ Eu sou você e você é eu.
Eu que estava agachada me levantei e fui ao espelho oval do quarto. Mais não foi a minha imagem que refletiu, era a de Katrine. Cabelos loiros, olhos azuis celestes, corpo atlético. Apesar de um dia eu já ter sonhado em ser assim, eu não me sentia bem.
Sentia-me espremida, era como se eu estivesse em uma lata de sardinha.
De repente o estômago girou de novo. Não sabia se era o meu ou de Katrine e me deu uma louca vontade de vomitar e de repente eu estava ali de volta ao meu corpo sem nenhum rastro de desconforto, mas um pouco zonza.
Ela me olhou de um jeito estranho, talvez a experiência tivesse sido bem estranha com ela também.
_ Isso é legal, mas eu prefiro está aqui. _ Eu disse tentando quebrar o clima desconfortante.
_ Idem. _ Ela sorriu sem graça.
_ Aconteceu algo que normalmente não acontece?
Ela mim olhou de uma forma curiosa e espantada, me senti um bichinho novo no zoológico.
_ Essa coisa, digo a marca. Ela queima não e? _ Ela apontou para o meu ombro.
_ Sim, você sentiu?
_ Foi como se eu estivesse pegando fogo. _ Ela parecia assustada. _ E estava tão apertado que parecia que estávamos dividindo o mesmo corpo. _ Ela finalizou.
_ Isso e estranho?
_ Muito. _ Ela declarou. _ Eu vou deixar você descansar. Caso apague, amanhã pela manhã você tem treino com a Kaia. _ Ela fez uma careta ao dizer o nome da morena. _ E depois com Karmos.
A obedeci, fechei os olhos apertado. Sentir meu estômago girar e depois uns empurrões dentro de mim. Tive a sensação de está sendo invadida, em seguida uma dor de cabeça forte me atropelou.
_ Abra os olhos. _ Ela pediu.
Ao abrir os olhos eu me vi. Eu estava olhando para mim mesma, mas o que eu estava fazendo lá, se eu estava ali me olhando?
_ O que é isso? _ Perguntei me encarando.
_ Eu sou você e você é eu.
Eu que estava agachada me levantei e fui ao espelho oval do quarto. Mais não foi a minha imagem que refletiu, era a de Katrine. Cabelos loiros, olhos azuis celestes, corpo atlético. Apesar de um dia eu já ter sonhado em ser assim, eu não me sentia bem.
Sentia-me espremida, era como se eu estivesse em uma lata de sardinha.
De repente o estômago girou de novo. Não sabia se era o meu ou de Katrine e me deu uma louca vontade de vomitar e de repente eu estava ali de volta ao meu corpo sem nenhum rastro de desconforto, mas um pouco zonza.
Ela me olhou de um jeito estranho, talvez a experiência tivesse sido bem estranha com ela também.
_ Isso é legal, mas eu prefiro está aqui. _ Eu disse tentando quebrar o clima desconfortante.
_ Idem. _ Ela sorriu sem graça.
_ Aconteceu algo que normalmente não acontece?
Ela mim olhou de uma forma curiosa e espantada, me senti um bichinho novo no zoológico.
_ Essa coisa, digo a marca. Ela queima não e? _ Ela apontou para o meu ombro.
_ Sim, você sentiu?
_ Foi como se eu estivesse pegando fogo. _ Ela parecia assustada. _ E estava tão apertado que parecia que estávamos dividindo o mesmo corpo. _ Ela finalizou.
_ Isso e estranho?
_ Muito. _ Ela declarou. _ Eu vou deixar você descansar. Caso apague, amanhã pela manhã você tem treino com a Kaia. _ Ela fez uma careta ao dizer o nome da morena. _ E depois com Karmos.
Paredes douradas, um grande lustre no teto, móveis de mogno, o sofá tinha estofado vermelho carmim, na ponta da grande escada havia uma garota.
Ela desceu delicadamente cada degrau, como se estivesse dançando, com a graciosidade de uma bailarina. Ela tinha os cabelos bastante negros como os de Daniel e curto, seus olhos eram acinzentados, sua pele era clara e parecia delicada, ela nos recebeu com um sorriso tímido. Ela parecia uma boneca de porcelana.
_ Essa é Anita, Angélica. – Karmos apresentou.
_ Seja bem vinda. _ Ela disse olhando para baixo com as bochechas coradas.
_ Obrigada.
_ Ajude Angélica se instalar Katrine. _ Pediu Karmos.
_ Vai adorar o quarto. _ Ela disse pegando minhas malas.
Ou ela era realmente forte, ou era eu a fraca demais.
Subimos a grande escada dourada, um carpete vermelho cobria os degraus, era fantástico. No corredor havia quadros expostos nas paredes com molduras antigas e bem feitos. Aquilo me lembrava filmes de antigamente, da era medieval.
Ela me levou ao ultimo quarto do corredor.
_ Esse será seu quarto. _ Ela anunciou abrindo a porta.
Paredes de tom perola cintilante, moveis de mogno lustroso, cortinas de renda fina do tom do quarto, lustre com peças douradas, uma grande cama no centro que demonstrava ser macia e confortável e um tapete felpudo em frente à cama em cima do chão brilhante.
_ Nossa! _ Foi o único jeito de me expressar.
_ Meu quarto fica ao lado. _ Me informou ela. _ Precisa de ajuda com as roupas?
_ Não eu posso fazer isso sozinha. _ Tentei não ofender.
_ Então eu vou te deixar relaxar.
Quando ela estava saindo me lembrei de uma coisa. Ela disse que quando estivéssemos em casa iria me mostrar à coisa de “mudar de corpo”.
_ Katrine, espera. _ Chamei.
Ela voltou ficando em minha frente.
_ Você tem que me mostrar o que faz.
Ela sorriu e se agachou á minha frente.
Ela desceu delicadamente cada degrau, como se estivesse dançando, com a graciosidade de uma bailarina. Ela tinha os cabelos bastante negros como os de Daniel e curto, seus olhos eram acinzentados, sua pele era clara e parecia delicada, ela nos recebeu com um sorriso tímido. Ela parecia uma boneca de porcelana.
_ Essa é Anita, Angélica. – Karmos apresentou.
_ Seja bem vinda. _ Ela disse olhando para baixo com as bochechas coradas.
_ Obrigada.
_ Ajude Angélica se instalar Katrine. _ Pediu Karmos.
_ Vai adorar o quarto. _ Ela disse pegando minhas malas.
Ou ela era realmente forte, ou era eu a fraca demais.
Subimos a grande escada dourada, um carpete vermelho cobria os degraus, era fantástico. No corredor havia quadros expostos nas paredes com molduras antigas e bem feitos. Aquilo me lembrava filmes de antigamente, da era medieval.
Ela me levou ao ultimo quarto do corredor.
_ Esse será seu quarto. _ Ela anunciou abrindo a porta.
Paredes de tom perola cintilante, moveis de mogno lustroso, cortinas de renda fina do tom do quarto, lustre com peças douradas, uma grande cama no centro que demonstrava ser macia e confortável e um tapete felpudo em frente à cama em cima do chão brilhante.
_ Nossa! _ Foi o único jeito de me expressar.
_ Meu quarto fica ao lado. _ Me informou ela. _ Precisa de ajuda com as roupas?
_ Não eu posso fazer isso sozinha. _ Tentei não ofender.
_ Então eu vou te deixar relaxar.
Quando ela estava saindo me lembrei de uma coisa. Ela disse que quando estivéssemos em casa iria me mostrar à coisa de “mudar de corpo”.
_ Katrine, espera. _ Chamei.
Ela voltou ficando em minha frente.
_ Você tem que me mostrar o que faz.
Ela sorriu e se agachou á minha frente.
_ Ele e Karmos foram arrumar uma condução.
Logo Córius e Karmos apareceram com carros, o de Córius era tão vermelho quanto seu cabelo e o de Karmos era azul. Daniel e Kaia entraram no de Karmos.
_ Venha Angélica. _ Chamou Katrine.
Nos duas ficamos nos bancos de trás, ela estava calada, e eu estava observando a nova paisagem com atenção, a qual agora eu pertencia.
O lugar estava quase deserto, havia algumas pessoas que vagavam vagarosamente pelas ruas com roupas muito gastas e sujas. Enquanto o carro passava elas olhavam atentamente, elas podiam não me ver, mas eu as via e me sentia mal por elas estarem assim. Elas estavam tão decadentes quanto o lugar.
_ É por causa dos demônios que as pessoas estão assim? _ Quebrei o silêncio.
_ A culpa não e exatamente dos demônios. _ Respondeu Córius. Era a primeira vez que ele falava comigo. _ Os demônios não aparecem sozinhos eles são invocados. _ Continuou ele. _ Há um grupo, uma ceita chamada “Serpentes Negras” ela e adoradora do Diabo, seus lideres supremos são os que cultivam essas coisas.
_ Por que fazem isso?
_ Por causa disso tudo que você ver. _ Foi à vez de Katrine responder. _ Eles adoram a destruição, a dor, o sofrimento, a violência. Eles sentem prazer ao ouvir os gritos de agonia da cidade. São os verdadeiros queridinhos do Diabo.
Os olhos de Katrine brilhavam enquanto ela falava, seus punhos estavam fechados e as veias de suas mãos mostravam a força usada.
_ Há quanto tempo lutam contra isso?
_ A maioria de nós está a cerca de quatro anos, Kaia era a mais nova com apenas dois anos. Daniel e Karmos estão nisso desde a infância, coisa de família
Isso explicava o porquê de eles nunca aparecerem, eles moravam ali e apenas visitavam o outro lado por causa dos negócios de família.
Os dois carros pararam juntos em frente a um grande portão que se abriu automaticamente para nós.
_ Essa e a casa dos X-Men? _ Brinquei.
_ Não. _ Ela disse sorrindo. _ É a torre da liga da justiça.
Um grande jardim bem verde, trepadeiras cobrindo o muro, no centro do jardim havia uma fonte com uma estátua segurando um vaso. Havia uma grande porta de madeira clássica, a decoração era fantástica, achei que viria cores sombrias, coisas de pedra ou aço, mas era divina. Parecia coisa de filme antigo.
Logo Córius e Karmos apareceram com carros, o de Córius era tão vermelho quanto seu cabelo e o de Karmos era azul. Daniel e Kaia entraram no de Karmos.
_ Venha Angélica. _ Chamou Katrine.
Nos duas ficamos nos bancos de trás, ela estava calada, e eu estava observando a nova paisagem com atenção, a qual agora eu pertencia.
O lugar estava quase deserto, havia algumas pessoas que vagavam vagarosamente pelas ruas com roupas muito gastas e sujas. Enquanto o carro passava elas olhavam atentamente, elas podiam não me ver, mas eu as via e me sentia mal por elas estarem assim. Elas estavam tão decadentes quanto o lugar.
_ É por causa dos demônios que as pessoas estão assim? _ Quebrei o silêncio.
_ A culpa não e exatamente dos demônios. _ Respondeu Córius. Era a primeira vez que ele falava comigo. _ Os demônios não aparecem sozinhos eles são invocados. _ Continuou ele. _ Há um grupo, uma ceita chamada “Serpentes Negras” ela e adoradora do Diabo, seus lideres supremos são os que cultivam essas coisas.
_ Por que fazem isso?
_ Por causa disso tudo que você ver. _ Foi à vez de Katrine responder. _ Eles adoram a destruição, a dor, o sofrimento, a violência. Eles sentem prazer ao ouvir os gritos de agonia da cidade. São os verdadeiros queridinhos do Diabo.
Os olhos de Katrine brilhavam enquanto ela falava, seus punhos estavam fechados e as veias de suas mãos mostravam a força usada.
_ Há quanto tempo lutam contra isso?
_ A maioria de nós está a cerca de quatro anos, Kaia era a mais nova com apenas dois anos. Daniel e Karmos estão nisso desde a infância, coisa de família
Isso explicava o porquê de eles nunca aparecerem, eles moravam ali e apenas visitavam o outro lado por causa dos negócios de família.
Os dois carros pararam juntos em frente a um grande portão que se abriu automaticamente para nós.
_ Essa e a casa dos X-Men? _ Brinquei.
_ Não. _ Ela disse sorrindo. _ É a torre da liga da justiça.
Um grande jardim bem verde, trepadeiras cobrindo o muro, no centro do jardim havia uma fonte com uma estátua segurando um vaso. Havia uma grande porta de madeira clássica, a decoração era fantástica, achei que viria cores sombrias, coisas de pedra ou aço, mas era divina. Parecia coisa de filme antigo.
8. A segunda dimensão
Parecia uma ferida, um corte e estava ali no ar, no centro da sala.
_ O que é isso? _ Perguntei
Estava refletindo a nossa imagem, emitia uma luz dourada e brilhava como uma estrela.
_ Nossa passagem para fora daqui. _ Respondeu Karmos. _ Preparada?
Aquela coisa pequena, estreita e esquisita, era o que me faria ir para a outra dimensão. Eu duvidava.
_ Não. _ Fui sincera. _ mas não temos tempo para preparos.
Tempo significava mortes. Ele foi o primeiro, depois Córius, Kaia e Daniel.
_ É a sua vez. _ Disse Katrine. _ Irei depois de você.
Respirei fundo, era agora ou nunca. Levantei a mão e caminhei em direção ao portal. Minha mão foi a primeira a atravessar e alguém a pegou, puxando levemente. O portal se estendeu ficando do meu tamanho.
Era bastante esquisito, era como uma membrana eu pude sentir ela se rompendo quando passei. No outro lado Daniel estava segurando minha mão. Ele olhou nos olhos por um momento antes de solta – lá e ir ficar ao lado de Kaia.
_ Como foi? _ Perguntou Katrine aparecendo. Em seguida o portal se fechou e desapareceu.
_ Estranho.
Estávamos na rua cercada de grandes prédios velhos e decadentes, o céu estava cinzento e uma chuva fina caia.
_ Onde está Córius?_ Perguntou Katrine á Daniel.
_ O que é isso? _ Perguntei
Estava refletindo a nossa imagem, emitia uma luz dourada e brilhava como uma estrela.
_ Nossa passagem para fora daqui. _ Respondeu Karmos. _ Preparada?
Aquela coisa pequena, estreita e esquisita, era o que me faria ir para a outra dimensão. Eu duvidava.
_ Não. _ Fui sincera. _ mas não temos tempo para preparos.
Tempo significava mortes. Ele foi o primeiro, depois Córius, Kaia e Daniel.
_ É a sua vez. _ Disse Katrine. _ Irei depois de você.
Respirei fundo, era agora ou nunca. Levantei a mão e caminhei em direção ao portal. Minha mão foi a primeira a atravessar e alguém a pegou, puxando levemente. O portal se estendeu ficando do meu tamanho.
Era bastante esquisito, era como uma membrana eu pude sentir ela se rompendo quando passei. No outro lado Daniel estava segurando minha mão. Ele olhou nos olhos por um momento antes de solta – lá e ir ficar ao lado de Kaia.
_ Como foi? _ Perguntou Katrine aparecendo. Em seguida o portal se fechou e desapareceu.
_ Estranho.
Estávamos na rua cercada de grandes prédios velhos e decadentes, o céu estava cinzento e uma chuva fina caia.
_ Onde está Córius?_ Perguntou Katrine á Daniel.
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